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A mostrar mensagens de julho, 2021

Lembrete! Não esquecer o meu donativo para o The Guardian!

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Let me cut a long story short. Eu gosto de ler a edição internacional do  The Guardian .  Gosto do aspecto que tem, gosto de ler as suas publicações, gosto até deste pedido para que os leitores contribuam para o manter vivo. É habitual dizer-se que eles, os leitores típicos do The Guardian, são ambientalistas que gostam de abraçar árvores, hippies de sandálias, e coisas assim. Bem, eu preocupo-me com o ambiente, gosto de sandálias, mas não me considero uma hippie. Uma curiosidade: o  The Guardian é famoso por conter erros ortográficos amiúde e por isso os britânicos chamam-lhe afectuosamente  The Grauniad . Paralelamente é também famoso e  respeitado pela qualidade das suas matérias.  Eis umas linhas retiradas do último artigo que li no The Guardian. O título:  ‘Heat dome’ probably killed 1bn marine animals on Canada coast, experts say.   Christopher Harley, um biólogo marinho da University of British Columbia, calculou que uma quantidade ...

A inauguração do turismo espacial de William Binnie: a SpaceShipOne

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"Ser capaz de flutuar em gravidade zero, gostaria que todos pudessem experimentar isso. A vista é tão difícil de descrever. É comovente, é emocionante ver a curvatura da Terra. " John Glenn quando a bordo do vaivém espacial Discovery William Binnie lançou um livro o ano passado, The Magic and Menace of SpaceShipOne . Quem foi William Binnie? Foi o inaugurador da era do turismo espacial. Vem isto a propósito dos voos de Branson e Besos . É uma peça essencial para para colocarmos em perspectiva o que aconteceu há umas semanas. É a história da SpaceShipOne . Na imagem que está na capa do seu livro pode ver-se a aeronave espacial que ele e um outro piloto pilotaram em 2004. Há 17 anos, Binnie pilotou um avião fabricado pela indústria privada e foi ao espaço, descolando de Mojave, Califórnia, voando mais alto que Branson e Besos. A missão tinha o apoio bilionário da Microsoft na figura de Paul Allen, seu co-fundador, porque o dinheiro faz o mundo rodar, como cantava a Minneli, ...

Era uma vez... Richard Branson e Jeff Bezos no espaço

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Site da OMAZE Há coisas que só os super-ricos podem ter ou fazer, coisas absurdas, que não lembram ao comum mortal, ou que, caso lembrem, só em sede de sonhos, talvez, ou de loucura. Algumas delas são exageradas mas ainda fazem algum sentido. Por exemplo, comprar largas parcelas de terreno em redor da casa, e até as casas à volta da sua, para não ter de se confrontar com vizinhos. Por vezes eu mesma gostava de comprar um monte alentejano e escapar à convivência de alguma vizinhança! Mas o que dizer de mudar todo o recheio de uma casa para acompanhar as estações do ano e as tendências? Ou encomendar um filme sobre si, a um realizador famoso? Ou ter um pequeno hospital montado na mansão, e um médico de plantão, ou uma casa segura no subsolo para sobreviver a um apocalipse de zombies? Colecionar carros de luxo já é quase banal entre os muito ricos. Comprar um jacto também é algo mais comum. Mas um super-rico pode ter muitos amigos, por exemplo um tal Usmanov, Russo, que optou por com...

Youtube: o canal Spiritual Unfoldment de John Butler

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  Vídeo da BBC sobre John Butler, aqui . John não sabia o que era a internet mas agora tem mais de 200 vídeos no seu canal no Youtube que se chama Spiritual Unfoldment , e alguns deles foram filmados em Portugal.  Os seus vídeos sobre meditação e espiritualidade tornaram-se uma sensação na internet. Milhares de seguidores espalhados pelo mundo buscam na voz calma e nas ideias de John, agricultor aposentado, de Derbyshire, uma forma de lidar com a ansiedade.   Ele começou a meditar aos 26 anos, depois de viajar para o Peru, na América do Sul. Naquela época, ele tinha apenas ouvido falar de meditação e no regresso foi à Escola de Meditação em Londres. Percebeu que ela lhe permitia uma nova forma de ver o mundo,  tornando-se a pedra angular da sua prática espiritual. Além de ter estado no Perú, John também viajou pela Australia, África e Rússia. Teve uma vida bastante difícil, sobretudo após os 40 anos, quando lutou contra a depressão e todos os tipos de problemas....

As desvantagens de ter um cão

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Fonte Você sabia que ter um cão tem algumas desvantagens?Por exemplo... 1- O seu dia começa e acaba apanhando o cocó do seu cão da relva ou do chão, e isto vai ser assim enquanto o seu cão viver. 2- Nos seus primeiros meses poderá transformar a sua tranquila casa num desastre. E depois terá sempre um ou outro vizinho que receia as pulgas, os latidos e partilhar o elevador. 3-Terá de ir trabalhar diariamente e deixá-lo sozinho. Sentirá um aperto no coração sempre que fechar a porta e ele começar a ganir e a ladrar. 4- Depois sentirá outro, quando pensar no sofá, na cadeira, nos seus preciosos sapatos que deixou ao alcance dos seus dentes. 5- Não terá roupa livre de pêlos por mais de cinco minutos. Nem cobertas. Nem almofadas. Nm sofás de tecido. 6- Terá que adquirir um excelente aspirador. 7- O filhote crescerá num abrir e fechar de olhos. Se se distrair arriscar-se-á a perder os momentos mais lindos dessa fase. 8- Vai ter de limpar baba, xixis,vómitos, vai ter de medir a temperatura do...

Porque é que em Portugal se fala português, uma língua brasileira, e não uma língua europeia?

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😂

Militar da GNR em folga resgata jovem do rio Mondego

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Ontem acompanhei uma pessoa ao Hospital da Luz, em Coimbra, aproveitando ainda para umas voltas pela cidade e arredores. Gostava de vos contar em primeira mão sobre as medidas ali tomadas para minimizar a possibilidade de contágio pelo SARS-CoV-2, mas não pude entrar. Para diminuir o número de pessoas a circular no espaço, os acompanhantes só excepcionalmente são permitidos. Assim, fiquei a aguardar no carro e o que relato foi o que me disseram.  Se em muitos locais e no comportamento de muita gente se nota desde há meses um afrouxamento no cumprimento das medidas para controlar o contágio, mesmo das mais simples, por vezes até parecendo que a pandemia está praticamente ultrapassada, ali, e, possivelmente, na maioria das instalações destinadas à prestação de cuidados de saúde, ainda não se terão verificado afrouxamentos significativos de medidas e muito menos,  tréguas. Na abordagem de todos os doentes, os profissionais de saúde continuam a utilizar equipamentos de proteç...

Séries no Netflix: vi The Haunting of Bly Manor

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  Não vi The Haunting of Hill Manor e assim não  posso fazer comparações entre essa e The Haunting of Bly Manor.  O facto de Mike Flanagan as ter  realizado e de ter um vasto historial de filmes do género, Doctor Sleep , creio ter sido o último,  era um ponto a favor da mesma. Também por ter na sua origem um famoso livro de Henry Thomas, já várias vezes adaptado, dei-lhe uma hipótese, mesmo se não tenho grande interesse em "histórias de fantasmas".  Embora o Netflix permita saltar a introdução, no caso desta série convém não o fazer pelo menos uma vez. Pinturas de pessoas foram emolduradas e penduradas na parede, os seus rostos desfiguram-se ao som de O Willow Waly , uma canção sobre um amor perdido criada originalmente para o filme Os inocentes . Pelo menos uma vez há que assistir pois, tal como em Kingdom , (série sul-coreana) ali está condensada muita história.  Ao fim de três episódios eu estava algo relutante em continuar a ver...

Hillel. Se não agora, quando?

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Hillel . Bronze de 4,30 m de altura e 3,5 m de largura, encontra-se no Gan Havradim (Jardim de Rosas) em frente ao Knesset. Foi projetado por Benno Elkan (1877-1960), um escultor judeu que fugiu de sua Alemanha natal para a Grã-Bretanha. A Menorá foi modelada a partir do candelabro de ouro que ficava no Templo de Jerusalém. Uma série de relevos retratam as lutas pela sobrevivência de o povo judeu, representando eventos formativos da Bíblia Hebraica. Fonte A frase " Se não agora, quando? " aparece vezes sem conta inscrita em posters decorativos, canecas, e até nas paredes das ruas. Já foi título de canções, por exemplo da banda Incubus, de filmes, e de livros também, um do Primo Levi, que me recorde. É uma citação popular que supostamente deve inspirar as pessoas a agir no presente sem esperar por ajuda de mais ninguém, a não adiar porque não há melhor momento do que o actual para passar à acção. É uma mensagem anti-procrastinação. Não acaba aí: o restante texto incita-nos a m...

The Seven Social Sins - Frederick Lewis Donaldson

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The Seven Social Sins are: Wealth without work. Pleasure without conscience. Knowledge without character. Commerce without morality. Science without humanity. Worship without sacrifice. Politics without principle. From a sermon given by Frederick Lewis Donaldson in Westminster Abbey, London, on March 20, 1925. The list above has been attributed for years to Mahatma Gandhi who published this same list later in the year in 1925 but it first came from a sermon given by Anglican priest, Frederick Lewis Donaldson, at Westminster Abbey in March of that year. Gandhi published it in his newspaper, Young India, in October, stating in a very short commentary that the list was sent to him by a “fair friend,” adding “Naturally, the friend does not want the readers to know these things merely through the intellect but to know them through the heart so as to avoid them.” Though Gandhi may not have originated the list, his reputation sent the message worldwide. Fonte

A língua portuguesa não está por um fio

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Li que Marcelo Rebelo de Sousa vai a São Paulo - cidade com a maior população de falantes de português do mundo - para a re-inauguração do  Museu da Língua Portuguesa . O museu brasileiro esteve encerrado desde o incêndio de Dezembro 2015, que destruiu parte da estrutura do edifício e provocou a morte de um bombeiro. Inaugurado em 2006, foram ali realizadas mais de 30 exposições temporárias, além de cursos, palestras, debates e apresentações artísticas. O Museu da Língua Portuguesa, agora renascido das cinzas, abrirá ao público a 31 de Julho. Instalado na Estação da Luz, foi um dos primeiros a homenagear a língua portuguesa no mundo mediante experiências interactivas, conteúdo audiovisual e ambientes imersivos. Encontrei uma crónica,   O português está por um fiozinho, de Alexandre Borges,   que aqui publiquei, mas que entretanto apaguei. Apesar de aqui ter replicado o texto, não tinha muita simpatia por ele. Assim, quem o quiser ler terá que o googlar. Isso mesmo: ...