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A mostrar mensagens de janeiro, 2021

The hill we climb, Amanda Gorman

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Rob Carr When day comes we ask ourselves, where can we find light in this never-ending shade? The loss we carry, a sea we must wade We've braved the belly of the beast We've learned that quiet isn't always peace And the norms and notions of what just is Isn't always just-ice And yet the dawn is ours before we knew it Somehow we do it Somehow we've weathered and witnessed a nation that isn't broken but simply unfinished We the successors of a country and a time Where a skinny Black girl descended from slaves and raised by a single mother can dream of becoming president only to find herself reciting for one And yes we are far from polished far from pristine but that doesn't mean we are striving to form a union that is perfect We are striving to forge a union with purpose To compose a country committed to all cultures, colors, characters and conditions of man And so we lift our gazes not to what stands between us but what stands before us We close the divide be

Eleições Presidenciais: Dia 24, VOTEM.

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Estou aqui a ver muitos ficarem perturbados com esta sondagem publicada pela TVI, há uns dias. É apenas uma sondagem. O resultado pode ser este, mas também pode ser outro, e está na mão de todos os que têm o poder do voto mudá-lo. Pintar os lábios de vermelho, escrever palavras poderosas ou subir banners incisivos nas redes é bonito, une-nos numa solidariedade virtual, sim, mas o terreiro da vida, toda ela, pessoal, profissional, política, é lá fora, não é nas redes sociais que se vota e decide. Por isso, dia 24, VOTEM. E até lá, mobilizem quem puderem para votar também. Peço-vos que ao olharem esta sondagem troquem a vossa indignação, a vossa repugnância instintiva, por acção. Perguntem-se o que podem fazer até dia 24 para mobilizar aqueles vossos conhecidos e amigos que já vos confessaram que não pretendem ir votar: se eu os tenho, vocês também os terão. Telefonem-lhes, escrevam-lhes, insistam na necessidade de exercerem o seu voto. Argumentem, esclareçam e convençam indecisos e aco

Sobre os testes do Presidente da República e o confinamento. Escreve Gustavo Carona

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Fonte: https://www.facebook.com/gustavocaronahumanitariandoctor/ Sobre os testes do Presidente da República Dispensávamos este circo, mas aconteceu. Os que estão pela compreensão da questão ouvirão os peritos, os restantes aproveitarão para confabular teorias da constipação, e todas as visões paralelas da realidade, e isso é perigoso, porque paga-se em vidas, em atraso da recuperação económica, e da nossa alegria de viver. Premissas a ter em conta: - Há 20-30% das pessoas que têm infecção assintomática. Ou seja, têm contacto com o vírus, têm seropositividade, mas não se apercebem de qualquer sintoma (tal como no HIV, VHB e VHC, p.e. nas fases inciais) - Não há testes falsos-postivos. A especificidade dos testes PCR é cerca de 99% , o que quer dizer que o teste quando dá positivo identifica sem margem para dúvida (razoável) a presença de genes do vírus no corpo.   - A doença tem uma fase de virémia que vem depois da incubação, que dura cerca de uma semana (pode ser mais nos casos mais g

Covid 19: Medidas a partir de 15 de Janeiro

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Vacina Covid 19: tomar ou não tomar, devia ser uma questão? Escreve Carmen Gouveia

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O tempo não me tem sobrado para escrever e muitos têm sido os textos aqui partilhados que não são da minha autoria, sobretudo relacionados com a Covid 19. Quando se esperava que o surgimento de uma vacina viesse resolver polémicas sem fim em torno da pandemia e da forma de lidar com ela, eis que toma força uma nova polémica: devo, ou não, tomar a vacina. A maioria das pessoas que conheço não tem dúvidas, mas algumas têm. Eu tenho dúvidas mas creio que as poderei esclarecer com leituras que ainda não fiz. Existem as dúvidas razoáveis e as dúvidas sem sentido. Umas e outras, mais as teorias do absurdo que parecem encontrar o favor de mais gente do que julgava possivel, em tempos ditos da informação e da globalização, têm tomado originado discussões de proporções anedóticas e até bizarras um pouco por todo o planeta virtual. Como tenho feito até aqui, irei publicando alguns textos que for encontrando e que me pareçam relevantes. Espero, eventualmente, encontrar tempo livre para escrever a

Carlos do Carmo: morreu o fadista do charme. Por João Marcelino

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Entrevista que João Marcelino fez a Carlos do Carmo, em 2008, para a TSF/DN na sequência do Prémio Goya. Tinha então 66 anos e 45 de carreira. Fonte: https://www.facebook.com/joao.marcelino.98 “Até aos 50 anos fui uma locomotiva. Mas depois caí de um palco em Bordéus e fiquei muito mal. Nunca mais fui o mesmo homem. Depois, ao 60, tive o aneurisma. Ia morrendo com as três operações. Depois, tive uma tuberculose e agora há pouco tempo tive problemas de coração outra vez. Há pessoas das minhas relações que acham que é uma expressão de vaidade minha, não faço ideia, pensam assim, é legitimo que pensem o que quiserem, mas foram várias lições de humildade que recebi e, sobretudo, de relativizar, não generalizar. Fica-se com outra dimensão das coisas, da vida. Antes de entrarmos aqui no estúdio e se abrirem os microfones estava a dizer-lhe que sinto que nasço todos os dias e que morro todos os dias. Portanto, a ideia de acordar e viver é um bónus tal, sinto de tal maneira, que o aprecio. Ten