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A mostrar mensagens de novembro, 2006

MÁRIO CESARINY DE VASCONCELOS - Pastelaria

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(Chegada dos portugueses ao Japão, frente e verso) Nasceu a 09 Agosto 1923 (Lisboa, Portugal) Morreu em 26 Novembro 2006 Mário Cesariny de Vasconcelos foi poeta e pintor, considerado o principal representante do surrealismo português. É de destacar também o seu trabalho de antologista, compilador e historiador das actividades surrealistas em Portugal. Pastelaria Afinal o que importa não é a literatura nem a crítica de arte nem a câmara escura Afinal o que importa não é bem o negócio nem o ter dinheiro ao lado de ter horas de ócio Afinal o que importa não é ser novo e galante - ele há tanta maneira de compor uma estante Afinal o que importa é não ter medo: fechar os olhos frente ao precipício e cair verticalmente no vício Não é verdade rapaz? E amanhã há bola antes de haver cinema madame blanche e parola Que afinal o que importa não é haver gente com fome porque assim como assim ainda há muita gente que come Que afinal o que importa é não ter medo

RECEBI UM PRESENTE: pintura digital, vulgo Photoshop

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Trabalho de pintura digital que recebi de Marcos Cruz, um fabuloso artista brasileiro autodidacta que me deu grande incentivo e ajudou a dar os primeiros passos no Photoshop. Para ver algumas das pinturas digitais de Migsete visitem a Galeria do Site do Migsete

Artesanato na internet :não parem de nos artesanar

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(Artesanato natalício para suspender na porta da entrada de casa. O meu sobrinho fez as estrelas, os corações, os peixes e pássaros em massa DAS e cravou-lhe pedrinhas coloridas. Eu fiz o resto.) De há uns três anos a esta parte a blogosfera portuguesa encheu-se de blogues de mulheres que se dedicam a criar peças de artesanato da mais variada qualidade e pelos mais variados motivos. Aventuras criativas individuais para passar o tempo, valorosas cruzadas maternais perante a adversidade, juvenis experiências empreendedoras, microformas de negócios on-line - há de tudo nesta vasta galeria de produtos manuais desenvolvidos no aconchego do lar e expostos na grande montra da Internet. Sempre apreciei peças artesanais porque são únicas. Eu própria gosto de criar algumas de tempos a tempos, exemplares únicos, pois se tenho de fazer vários semelhantes ou parecidos o tédio apodera-se de mim e logo me enfado. Coisa que nestas artesãs ditas urbanas parece não existir já que algumas se dedicam

John Legend, Once Again: Let's go to the park

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Alerta laranja para o estado do tempo, alerta vermelho para o meu estado de espírito. Estes rigores de Outono mascarado de Inverno abalam a minha predisposição para quase tudo. Dou comigo a fazer funcionar a máquina de café várias vezes durante a tarde para compensar a abulia. Em vão olho para a folha de papel branco sobre a mesa. Já foi quase meio bloco para o lixo e nada surge que se aproveite. O lápis gira louco na minha afiadeira em forma de peixe. Não que habitualmente a folha se preencha sem esforço, mas hoje, nada surge. Um dos meus sonhos é seguir o Verão, voar para outro lugar quando chega o Outono. Um dia escrevi um poema com este título e tudo. Seguir o Verão. Fui buscar um CD para amenizar a tempestade que se abateu sobre mim. Vamos para o Parque !, canta o John Legend. Vamos lá, vamos até ao Brasil, onde a vida tem mais calor! Legend em segunda vez, punhado de canções boas para bandas sonoras de cenários românticos. Voz morna e adocicada, aconchegante, sexy. P

Pet Shop Boys - Being Boring. Best song ever!

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Há dias vi que Neil Tennant dos Pet Shop Boys colaborou no novo Rudebox do Robbie Williams. Eu nunca tive muita simpatia pelos Pet Shop Boys nem sabia que eles ainda estavam "no activo". A melhor canção dos Pet Shop Boys é Being Boring do álbum Behaviour.(Minha modesta opinião, claro, quem sou eu para afirmá-lo...) O título da canção parte de uma inspiração de empréstimo a Zelda, mulher de F. Scott Fitzgerald que terá escrito“ She refused to be bored chiefly because she wasn’t boring .” A letra sobre ímpetos juvenis, amigos e tempos passados não deixa de ser uma celebração. Sempre foi uma das minhas canções predilectas.O video a preto e banco de Bruce Weber também. Não teve muito sucesso comercial mas gerou um forte culto. Vejam este site , por exemplo. Aqui fica a letra da canção, para cantarolar... I came across a cache of old photos And invitations to teenage parties "Dress in white" one said, with quotations

Maria, no Natal, não quero cheirar teu bacalhau

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"Quero cheirar teu bacalhau Maria Quero cheirar teu bacalhau Mariazinha deixa-me ir à cozinha,deixa-me ir à cozinha P'ra cheirar teu bacalhau" Adoro o cheiro do peixe fresco. Mas no hipermercado o peixe tornou-se inodoro e as montras frigoríficas exibem-no como peças de arte, emoldurados entre gelo picado e salsa, e outros adornos mais plásticos. Além deste temos o cirúrgico espectáculo das carnes. Hoje tudo está meticulosamente embalado em tabuleiros brancos e celofane, rotulado. Nem mosca nem mão afastando a mosca. Eis um gesto que a modernidade apagou, garantia suposta de segurança e higiene, sabemos lá nós a que farinhas e outros aditivos engordou aquela fatia vermelha de novilho perfeitamente embalada e rotulada. Por vezes penso que sou uma vegetariana em potência à espera de um pretexto. Mas um amigo biólogo garantiu-me que qualquer alface de aspecto inofensivo é uma perfeita bomba de resíduos químicos! Não sei cozinhar. Isto é, sei tornar a comida comestível

Letras Zombie: escreva e já está!

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Zombie Letters from e-zombie.com

NORTE- CD de Jorge Palma sai em 2006

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(Escrito a 6 de Outubro de 2004, recuperado de blog extinto) “Obrigado por adquirir este CD e apoiar os artistas, autores, compositores, músicos e outros profissionais que o criaram e tornaram possível.” Tenho o “ Norte ” sobre a mesa, é o último trabalho do Jorge Palma. Estou a guardar a audição para um pós jantar enrolado na manta do sofá, salpicado a chuva na vidraça. Que grande festa um CD de originais do Jorge Palma! Por enquanto estou na leitura de todas as palavras do booklet, ainda separadas da música, mas já de si (e como sempre) tão ricas em sonoridades e imagens. Em vez da pressa de ouvir vou tacteando o possível, imaginando, antecipando a imersão num universo que vem de longe e que ao longo dos anos me tem acompanhado como se de um templo se tratasse. A semana passada fui surpreendida pelo meu sobrinho de dois anos a cantar “mamã, mamã/onde estás tu mamã”. O Jorge Palma ia dar uma entrevista promocional na radio, saí para o trabalho sem a poder ouvir mas o ouvid

José Joaquim Gomes Canotilho: um professor às direitas

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(Texto escrito em 29 de Novembro de 2004, recuperado de um blog extinto) Ontem, cheguei a casa e atirei-me para o sofá, puxando para junto mim um montinho de jornais destinados ao lixo. Num deles e na última página (Jornal de Coimbra) vinha a fotografia do Prof. Dr. José Joaquim Gomes Canotilho, há um ano distinguido com o Prémio Pessoa, e umas extensas colunas de elogios. Este senhor foi meu professor em finais dos anos 80. Olhando a fotografia, os olhos de um azul perscrutador parecem-me a única coisa que não mudou naquele rosto. Isso fez-me olhar para o espelho da parede inadvertidamente, como se para verificar o quanto em mim mudou, inevitavelmente, também. Aquele professor era intocável, mas no bom sentido. Nunca ouvi uma voz erguer-se contra ele enquanto fui estudante. Quando soube do Prémio fiquei contente. Desde que deixei a faculdade nunca mais o voltei a ver, nem na televisão, onde talvez algumas vezes tenha aparecido, como por vezes aparece Jorge Miranda. Estou tão dista

Caderneta de cromos Panorama zoológico: não vendo nem troco por nada

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Alguém aí coleccionou estes cromos? Eu adoro este álbum! Panorama Zoológico! É preciso pensar numa coisa: nos anos 70 a televisão era a preto e branco - veja aqui uma grelha de televisão em 1974 - e quem gostasse de animais contava apenas com os livros para se deleitar com as suas cores. E eu não tinha pilhas de livros como tem hoje o meu sobrinho. Eram uma meia dúzia e já eram muitos. Nada de enciclopédias em DVD, nada de CD-Roms interactivos com os sons do bichos. Por isso este álbum era uma preciosidade. A televisão a preto branco dos meus pais era uma Philips. Ainda a guardo mesmo se não funciona!Tem do lado direito superior sete botões salientes, de plástico a imitar o metal. Servem para sintonizar os canais, VHS, UHS, a coisa faz-se manualmente, rodando, com jeitinho, polegar e indicador. Uma pequena barra vermelha desloca-se numa calha até ao ponto certo. Mais três botões para regular som, contraste, luz. Mais um botão para ligar e desligar. Abaixo a saída de som, nada ster

Crime passional : casal assassina fêmea a sangue frio

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Tenho um casal de periquitos numa gaiola e todos os dias me delicio durante uns minutos a observar as manifestações de cuidado que dispensam um ao outro, a meticulosa arrumação das penas, ou aquele adormecer juntinhos próximo da noite. Olhando para eles percebe-se logo que tempo vai fazer. Quando chega a chuva, enrolam-se sobre si, ficam cabisbaixos, dormentes. Se o sol brilha piam logo pela manhã. Eram três. Mas o casal eliminou a segunda fêmea. A sangue-frio. Estava estirada no chão da gaiola, uma manhã, quando cheguei para o pequeno almoço. Hirta, as penas em desalinho, o bico semi-aberto. Percebia-se que as bicadas tinham ido certeiras ao pescoço. O mar de penas verde e brancas que o vento soprado da janela empurrara pelo chão da cozinha ao longo da noite dizia tudo. Culpados. De facto a pássara era uma provocadora irritante e não querendo tomar partido tenho que afirmá-lo: aquela fêmea era incorrigível e estava mesmo a pedir uma lição. Apanhou com o curso todo de uma vez só. P

A televisão criou um antropozoo e nós compramos bilhete

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“ Valoriza-te, que os os outros se encarregarão de fazer baixar o teu valor” Fui com o meu sobrinho ver os peixes na loja de animais. Uma das paredes é uma quase vídeo wall feita de muitos aquários onde peixinhos coloridos de vários formatos e cores se agitam de um lado para o outro. Noutras caixas engradadas arrumam-se cães, gatinhos e hamsters. Há papéis distraidamente colados com mensagens que chamam a atenção dos visitantes para deixarem os animais sossegados. Ver sem tocar é, em alguns casos, uma tentação difícil de contornar. Mas tocar é, em muitas situações, molestar. A barreira é ténue. Andámos durante muitos anos a remexer demais na Natureza. Para a nossa espécie, a expressão da superioridade passou rapidamente pela da aniquilação, que provou ser uma vocação tão forte quanto sobreviver. Portanto ver sem tocar devia ser a regra. Sobretudo porque a Natureza tem regras que nós não soubemos, não pudemos ou não quisemos seguir. E por fim, quebrámos também as nossas próprias r

Sinéad O'Connor, Klimt, ou a arte como tradução do amor

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Haunted ,  Sinéad O'Connor & Shane MacGowan "I wanna be haunted by the ghost of your precious love" . É um dueto inesquecível que conjuga a fragilidade sibilante da voz da Sinnead O’Connor com a rouquidão rude do vocalista dos Pogues. Descobri ontem este CD no meio das centenas que possuo. Arrumar tem destas coisas. Nem sabia mais que o tinha! E agora a música não me sai da cabeça. Encontrei também uma caixa cheia de agendas velhas. Tão velhas que nem sei porque as guardo assim, gastas, cheias de anotações e papéis agrafados. Muitas delas são da Tashen e vivem da inspiração da obra desse extraordinário artista que foi Gustav Klimt. Agendas são compra comum nesta altura do ano. O que não é comum é que ano após ano eu compre uma agenda sempre igual. Este ano vou tentar ser diferente de mim própria. Sou como aquelas pessoas que na gelataria pedem sempre morango e chocolate: até poderiam descobrir sabores muito do seu agrado se transgredissem na sua pref

Ter ou não ter um blogue eis a questão

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Recupero para este espaço um texto datado de 1 de Dezembro de 2004 que publiquei num blogue já extinto e onde hoje me surpreende encontrar a minha afirmada antipatia pelo fenómeno da blogagem. Para alguém que gosta de escrever, e que, entretanto já criou meia dúzia de espaços e diversas entidades, para dar largas à sua imaginação, é estranho. Mas também é sinal de que as pessoas mudam. É assim: Hoje violei um dos princípios que intimamente tinha convencionado comigo mesma: o de não partilhar o meu Blogue com ninguém em nome de um lavor autêntico de palavreado, palavrete e palavrão, ideias e não-ideias. Passarão os meus pensamentos doravante a pensamintos? Acaso me deturpar-me-ei por me saber lida? Mascararei as impressões de mim, dos outros, do mundo? Articularei de forma diferente as palavras? Mmmmm...dois segundos e tenho a resposta: não. Já pensei isto uma vez, não é novidade. Isto não passa de um exercício egoísta, narcisista, onanista e ista e ista e ista que poucos

Como escolher um presente de Natal : o solitário de ensaio!

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O hipermercado já tem os enfeites de Natal e as bancas para embrulhar os presentes preparadas. O que me fez pensar no critério que cada um de nós usa para escolher uma prenda e oferecê-la aos outros. Partimos de nós para o outro ou do outro para nós? Queremos que o outro se agrade do nosso gosto ou queremos fazê-lo agradado do seu próprio? Satisfazemos o nosso capricho ou caprichamos para encontrar um objecto que o outro deseja expressamente ou que supomos lhe possa cair bem na sua carteira de gostos? Será melhor arriscar a surpresa ou antes apostar na previsibilidade da escolha? Uma vez recebi de uma amiga de infância, das poucas que ainda mantenho, e por quem tenho particular estima, um objecto que me garantiu comprado numa loja conceituada em design, no Porto. Desembrulhei o paralelepípedo cuidadosamente, depois abri meticulosamente a caixa de cartão e depois o resto, dois objectos envoltos em papel de seda. Surgiu um pequeno cubo platinado, com um buraco no centro. À parte

Aula de reciclagem: reutilizar, reusar, reciclar

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O meu vizinho da frente, bom, eu nunca estive muito próxima dele. É da frente, mas não do apartamento em frente. Não sei mesmo se ao passarmos ombro pelo ombro na rua principal o reconheceria. Se estiver junto a mim no balcão dos queijos será como se comesse muito quijo, não terei memória dele, e se estiver sentado na mesa contígua à minha a tomar café, não passará de um estranho que bebe um pensativo café ou fuma um sonhador cigarro. Vive no bloco oposto ao meu, no rés-do-chão. É um homem corpulento e vozeiro, de cabelos escuros. Nunca me fixei muito bem no rosto dele, não sei descrevê-lo. Vejo mal ao longe graças à minha miopia de longa data, com e sem óculos, da minha varanda o que percebo é um homem que gosta de reunir a família e os amigos em volta dos seus petiscos na brasa. Semana sim, semana não, lá está a mesa de plástico branco montada no cimento frente à sua varanda, ali mesmo onde os outros carros e os dele se estacionam; e um chapéu-de-sol aberto sobre ela, se por aca

Televisão: em 24, Jack Bauer tem sete vidas como os gatos

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Ontem vi mais um episódio. As 24 horas aproximam-se do fim. E ainda se vão sucedendo situações empolgantes. Pergunto-me até quando resistirá este modelo. Lembro-me da X-Files ter chegado a um ponto em que já não cativava ninguém nem mesmo esta seguidora compulsiva. Conseguirão os argumentistas baralhar e voltar a dar, temporada após temporada, terroristas, loucos ambiciosos e vingativos, políticos corruptos, bombas, vírus, sequestros, assassinatos, chantagens, tecnologia de ponta, super-agentes, presidentes dos EUA e outros itens similares? Até onde levarão o delírio do argumento para nos manter a roer as unhas no sofá? Sem o 11 de Setembro para expor a fragilidade americana e fazer entranhar o medo do ataque insuspeito no mais íntimo do cidadão comum, sem o renascimento do sentimento patriota americano que se lhe seguiu, 24 talvez não fosse um tão imediato êxito . 24 aproveitou do 11 de Setembro a demonstração de que o perigo espreita, ronda e aguarda a ocasião perfeita para pa

INICIATIVA ACENDAM UMA VELA em apoio / LIGHT A CANDLE of support

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As crianças sexualmente abusadas na pornografia online não têm voz. Esta iniciativa quer que sejamos a sua voz ao "acender um milhão de velas" até 31 de Dezembro no seu site. Aceda ao site http://www.lightamillioncandles.com/Enter , escolha a sua vela e acenda-a. Pode deixar os seus dados e uma mensagem. A petição vai ser usada para encorajar governos, políticos, instituições financeiras, servidores Internet, empresas tecnológicas e agências policiais a erradicar a viabilidade comercial da pornografia infantil online. Pense nisto se por acaso achar que não vale a pena aceder ao site: existem mais de 100,000 sites de pornografia infantil  nos últimos 10 anos este comércio aumentou 1,500%  19% dos pedófilos mostram crianças com 3 anos ou ainda menores  ( Recebido por correio electrónico)

Livro: E se eu gostasse muito de morrer

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Lobo Antunes, na Fnac Colombo, Lx, no lançamento deste livro, E se eu gostasse muito de morrer, disse que "muitos escritores dizem com satisfação "pelo menos eu pus os portugueses a ler" - mas,acrescentou, - "isso é tudo uma treta". Alguém que já tenha lido este livro - E se eu gostasse muito de morrer - diga-me se vou ficar ainda mais doente quando começar a ler isto. O título tem um toque de humor negro muito apelativo. Lobo Antunes esteve na apresentação do mesmo na Fnac Colombo e jurou a pés juntos que é muito bom. No Eixo do mal, a Clara Pinto Correia também. Será que são os dois amigos do escriba? Eu já não acredito em ninguém. Ver para crer, melhor, ler para crer. Mas o pior é que aqui já pagámos antes de comer. Ou seja, se o prato for mau e a digestão pior ainda, é de aguentar. E embrulhar. Vem aí o Natal. Se não gostar, sempre posso oferecer a alguém que me tenha tramado e já me lembrei de um ou dois sujeitos. Até posso alterar a capa no Phot

O nome do blogue: Palavras cruzadas com tudo

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Dar nome a um blogue devia ser um momento importante da sua criação, se calhar o mais importante. Tão importante como saber o que vamos fazer com ele. Baptizar o blogue parece ter vindo a tornar-se uma etapa cada vez mais complicada pois testei meia dúzia de designações todas indisponíveis. Lembro-me de há uns anos ter criado um blogue num minuto! Tipo empresa na hora! Fácil! Desta vez quase exasperei. E o blogue estava a dar pontapés, queria mesmo nascer ontem! O que faz dele um blog do signo Escorpião, ou seja, adivinho-o problemático. Por fim descubro com surpresa que esta designação ainda não estava tomada. Óptimo! Quem vai gostar de saber do nome é a minha mãe. Desde sempre me recordo de a ver a resolver todas as palavras-cruzadas de revistas e jornais a que lançava mão. Eu ainda resolvi algumas, mas não, não é um dos meus passatempos de eleição.É apenas a designação que me ocorreu e que o Blogger deixou registar. Palavras cruzadas com tudo.

Blog assombrado!

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Esta é uma postagem de mero teste. Apenas serve para ver se o blogue vive.Lamento agora ter apagado o meu primeiro blogue, que se chamou furor scribendi , e que nasceu em 2004. Acabo de criar mais um blogue e algo me diz que não vai ser o último. É, portanto, um blogue assombrado pelos fantasmas desse blogue passado. Vamos ver quanto tempo vai durar. Prometo a mim mesma que até posso deixá-lo às moscas, mas apagá-lo parece-me um despropósito, agora vejo que é uma idiotice. Enquanto não tivermos de pagar renda para manter aqui um blogue, é vive e deixa viver, ou escreve e deixa ler... Este é o logotipo do meu blogue PAPELUSTRO . É um blogue diferente deste. Aí trata-se de um espaço apenas destinado exclusivamente a mostrar trabalhos de colagem e a divulgar essa técnica. Visitem-no também!