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A mostrar mensagens de abril, 2022

O 25 de Abril é para SEMPRE!

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A cerimónia dos Oscars não tem salvação

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Este ano os Oscars estavam desesperados por agradar e cativar audiências.  A indústria cinematográfica ficou de gatas no último par de anos em virtude das salas terem ficado às moscas por causa das medidas anti-propagação Covid. Mas tudo foi pouco para ressuscitar um espectáculo que já conta com 94 edições e que há umas décadas atrás tinha 40 milhões de telespectadores. Agora se tiver 10 milhões já é muito. O balanço não foi positivo. Poucos amigos tenho que sejam cinéfilos. O cinema pouco interessa à maioria deles e a entrega dos Oscars, menos ainda. Alguns - e algumas- menos próximos adoram assistir àquele tédio que é a chegada das estrelas e  partenaires ao teatro Dolby, o célebre passeio na passadeira vermelha. Depois disso, fecham a TV, ou o PC, ou o que for. Este ano havia alguma expectativa em relação à passadeira pois o Covid impediu esse desfile de luxos por dois anos. Nem quando me interessava pela cerimónia tinha paciência para esse ritual. Não é que não goste de dar uma vis

Cinema: In the Heights, um filme de Jon M.Chu, repleto de fé

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A América do Sul tem vários países de língua espanhola e um país de língua portuguesa, o Brasil. O espanhol é o idioma mais falado no continente, o português, o segundo. Na República Dominicana, fala-se espanhol. Em Cuba, também país do mar do Caribe, o espanhol, em Porto Rico, outra ilha caribenha, integrada no território dos EUA, também, no México, país entalado entre estes e a América Central, idem. Em alguns destes países, outras línguas nativas são reconhecidas. São estas as nacionalidades em foco no filme In The Heights. Graças a alguma semelhança entre a nossa língua e o espanhol, podemos ver In the Heights e talvez apreciar melhor o seu colorido linguístico que outros falantes. As línguas tanto servem para nos unir, para estabelecer pontes, como para erguer barreiras entre os povos.  Porque existem semelhanças, os falantes de português podem encontrar curiosas diferenças. Quando Lin-Miranda - que cresceu em Washington Heights e se inspirou na sua vivência para criar o espectácu