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A mostrar mensagens de junho, 2021

Tour de France 2021: Olha, avozinha! Sou famosa!

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Allez Opi-Omi (Vamos avô e avó) O que menos importa é o desporto.  😞

Séries no Netflix: Unorthodox e Shtisel : a vida dos judeus ultra-ortodoxos na TV

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O ano passado vi Unorthodox e gostei muito dessa série. De cada vez que se discutiam séries de TV eu referia essa como uma das minhas predilectas. Todos me diziam que, se tinha gostado assim tanto, devia ver Shtisel . Os meses foram passando e só há um par de semanas é que comecei a ver a 1ª temporada da série que agora terminei. Conforme já aqui escrevi, o Netflix tem tornado possível que telespectadores do mundo inteiro vejam séries centradas em temas e origem bastante diversificados. Depois de ter sido um êxito em Israel, o Netflix disponibilizou  Shtisel em 2018. O foco destas duas séries, é realmente interessante pois trata-se de comunidades cujo modo de vida é desconhecido da maioria, até mesmo dos judeus não ortodoxos. Poderemos sempre questionar se estas séries nos estarão a dar um retrato preciso ou se as liberdades da ficção nos induzirão em ideias distorcidas, mas eu não me preocupei muito com isso. Na série Unorthodox, o marido de Esty, - interpretada de forma magistral pel

Uma menina de 11 anos pode fazer a diferença?

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  Vídeo A resposta é: sim. Toda a gente conhece Greta Thunberg. Foi a "pessoa do ano" para a revista Time de 2019. Em maio de 2018, aos 15 anos, Greta venceu um concurso de redacção sobre mudança climática num jornal local. Depois começou a protestar em frente do parlamento sueco, prometendo continuar até que o governo cumprisse a meta de emissões de carbono acordada pelos líderes mundiais em Paris, em 2015. Greta segurava uma placa que dizia " Greve Escolar pelo Clima ". Começou a faltar regularmente às aulas para fazer greve às sextas-feiras e pediu aos alunos de todo o mundo que se juntassem a ela. Seus protestos nas redes sociais viralizaram e, à medida que o apoio à sua causa crescia, outras greves  estudantis foram anunciadas. Em Dezembro de 2018, mais de 20.000 alunos em todo o mundo juntaram-se a ela em países variados. Hoje Greta continua a pelejar pelo ambiente e outras causas. Mas Greta não é a única jovem que um dia quis fazer a diferença. Muito menos c

As mulheres são mais inteligentes do que os homens?

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Numa arriscada missão de salvamento, onze pessoas estavam suspensas de um helicóptero por uma corda: dez homens e uma mulher. Como a corda não era suficientemente forte para aguentar com todos, começaram a discutir furiosamente para decidir qual deles teria de se soltar da corda. O tempo passava e não conseguiam chegar a um acordo. A mulher, vendo que o tempo se estava a esgotar e que acabariam por morrer todos, ofereceu-se para largar a corda e deu duas razões: Em primeiro lugar, as mulheres estão acostumadas a largar tudo pelos seus filhos e maridos, a dar tudo sem nada receber em troca! E em segundo lugar, sendo os homens a primeira criação de Deus, merecem ser eles a sobreviver, pois são mais fortes, mais sábios e mais capazes de grandes façanhas. Quando ela acabou de falar, todos os homens começaram a bater palmas.   😁

Period.

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É só imoralidade na Figueira da Foz!

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Queridas raparigas “É manhã. Uma manhã luminosa que dá alegria de viver. Grandes chapéus de sol parecem flores gigantescas à sombra das quais crianças brincam na areia. (…) Barcos à vela passam ao largo semelhantes a asas de gaivotas roçando o mar. Tudo é azul, azul, azul. No céu não corre uma nuvem e o mar reflecte a cor do céu. Mas se desviando os olhos do céu e do mar os pousamos sobre praia, que contraste! Faz pena o espectáculo que se nos depara: tanta nudez sem pudor a exibir-se em maillots inconvenientíssimos e tanta imoralidade de costumes a ostentar-se nos banhos de sol! Julgava que teria de deixar a Figueira da Foz com esta triste impressão de que, afinal, estrangeiras e portuguesas se não distinguem pois em quàsi 15 dias nunca vi um único fato de banho que obedecesse às regras da moral. Que tristeza!   Mas esta manhã, com que alegria eu vi aparecer algumas raparigas com os fatos de banho aprovados pela Mocidade Portuguesa Feminina. ”   In "Revista da Mocidade Portugue

Receita de Pudim de Bolacha Maria e Mandarim

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  Ontem fiz um pudim que leva dois ingredientes bem conhecidos de toda uma geração de portugueses: pudim Mandarim e Bolacha Maria . Se quanto ao primeiro ninguém duvida que não é de origem nacional, já quanto à bolacha não falta quem pense que é uma invenção portuguesa. O Pudim Mandarim é um pudim que a maioria dos portugueses com mais de 50 anos provou ou comeu ao menos para saber que não gostava. Ou porque a mãe fez, ou porque em algum restaurante lhe serviram um flan da casa, caseirinho à El Mandarim, ou mesmo porque seguiram a tradição dos pais e na despensa nunca faltava uma caixinha. Milhões destes pudins devem ter sido confeccionados conforme a receita da embalagem, mas depois a criatividade fez aparecer outras variações de pudins que têm o Mandarim por ingrediente, semi-frios, e não sei se gelados ou bolos! O pudim na forma, antes de ir para o frigorífico O pudim Mandarim apareceu em Portugal no final dos anos 50, princípio dos 60: era o Flan Chino El Mandarin, um preparado em

Preparativos para o São João: o manjerico de papel

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  Fácil de fazer. Papel crepe verde e cartão reutilizado para fazer a base.  Assim alindei o vaso de barro onde vinha o manjerico do ano passado.  São João vem a caminho e eu já tenho um manjerico. Pena só não ter cheirinho, a obra do meu fabrico! 

Poesia: Língua Portuguesa, por Olavo Bilac

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LÍNGUA PORTUGUESA Última flor do Lácio, inculta e bela, És, a um tempo, esplendor e sepultura: Ouro nativo, que na ganga impura A bruta mina entre os cascalhos vela... Amo-te assim, desconhecida e obscura, Tuba de alto clangor, lira singela, Que tens o trom e o silvo da procela E o arrolo da saudade e da ternura! Amo o teu viço agreste e o teu aroma De virgens selvas e de oceano largo! Amo-te, ó rude e doloroso idioma, Em que da voz materna ouvi: "meu filho!" E em que Camões chorou, no exílio amargo, O gênio sem ventura e o amor sem brilho Olavo Bilac  Soneto ao estilo parnasiano, de Olavo Bilac, jornalista, poeta, inspector de ensino. Olavo nasceu no Rio de Janeiro, em 16 de Dezembro de 1865, e faleceu, na mesma cidade, em 28 de Dezembro de 1918.  Foi um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras. Continue a ler a sua biografia, aqui . A expressão " Última flor do Lácio, inculta e bela" significa que a língua portuguesa foi a última língua neolatina formada a

Restaurantes não são santuários, por João Pereira Coutinho

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Em 2017, o  Eleven Madison Park , foi eleito o melhor restaurante do mundo. Localizado no coração da cidade de Nova York, o restaurante tem vista para o Madison Square Park, um dos parques mais bonitos de Manhattan, e fica na base de um edifício Art Déco histórico na esquina da 24th Street com a Madison Avenue. Localizado aqui desde 1998, passou por uma renovação em grande escala e redesenho no Verão de 2017. O restaurante é propriedade do Chef Daniel Humm desde 2011. O actual menu de degustação na sala de jantar principal consiste em pratos inteiramente à base de plantas . E por cada jantar comprado no Eleven Madison Park cinco refeições são confecionadas para nova-iorquinos que não podem pagar por comida. Essas refeições são servidas no Eleven Madison Truck, operado por funcionários do restaurante, em parceria com a Rethink Food. Estas são as duas grandes novidades que Junho trouxe. Obrigado a fechar o restaurante por causa da pandemia, o chef Humm terá prometido reabrir com um menu

Lista de filmes favoritos num minuto!

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(Uma lista, sem pensar muito. É copiar e preencher com os primeiros títulos de filmes que vos vierem à cabeça...ou quase!) ° Drama: Apocalypse now ° Favorito: A clockwork orange ° Da minha infância: Tarzan, the Ape man ° Filme de Tom Hanks: Apollo 13 ° Filme que me fez chorar: Up ° Favorito dos anos 80: Blade runner ° A preto e branco: Sunset Boulevard  ° Comédia: The Grand Budapest Hotel ° Desporto: Seabiscuit ° De tribunal: The verdict ° Adolescentes: Booksmart ° Gangsters: : Goodfellas ° Horror: The babadook ° Sobrevalorizada: Avatar ° Um filme que vejo e revejo: --- ° Melhor banda sonora: Schindler's List ° Guilty pleasure: Kingsman, the secret service ° Favorita de Natal: Joyeux Noel ° Sequela favorita: Toy Story ° Musical favorito: An american in Paris ° Romântico ou amor: Werk ohne Autor ° Filme independente: Frank * Animação: Inside out * Filme asiático: Onna Ga Kaidan o Agaru Toki * Filme nacional: O fio do horizonte * Filme mudo: O homem da câmara de filmar

Tudo é uma questão de prioridade

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Humor: o português é o mais internacional dos homens

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Fonte Se está a resolver  um problema intrincado, “vê-se grego”. Se não compreende nada de nada de alguma coisa,  é porque "aquilo é chinês”. Se se mata a trabalhar de manhã à noite, “trabalha como um mouro”. Se vê uma invenção moderna, “é uma americanice”. Se alguém fala muito depressa, “fala como um espanhol”. Se alguém vive com luxo, “vive à grande e à francesa”. Se alguém quer causar boa impressão, “é para inglês ver”. Se alguém tenta regatear um preço, “é pior que um cigano”. Se alguém é agarrado ao dinheiro, “é pior que um judeu”. Se vê alguém a divertir-se, “está a gozar que nem um preto”. Se vê alguém com um fato claro vestido, “parece um brasileiro". Se vê uma loura alta e curvilínea, “parece uma sueca”. Se quer um café curto, “pede uma italiana”. Se alguém cumpre horários tem “ pontualidade britânica”. Se vê um militar bem fardado, “parece um soldado alemão”. Se uma máquina funciona bem, “é como um relógio suíço”. Mas quando alguma coisa corre mal, é p

Séries no Netflix: opinião sobre Fauda, a 1ª temporada

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Calhou ter visto recentemente a 1ª temporada da série  Fauda  que já vai em três temporadas. As acções das suas personagens são ficcionadas mas ancoradas em experiências reais que foram presenciadas ou vividas pelo par de argumentistas no seio do conflito israelo-árabe, um enquanto jornalista e o outro enquanto membro de uma unidade contraterrorista israelita. Quando vi a série fiz um apanhado à história conturbada daqueles territórios , aliás, ela não fornece qualquer pista quanto a isso, talvez porque seja de todos os israelitas e palestinianos conhecida, e porque a série foi feita a pensar nesses antes de ser distribuida pelo Netflix, ou porque o seu foco é o mero entretenimento. Há spoilers a seguir... Em  Fauda ,  Taufiq Hammed (Hisham Sulliman)  uma lenda do  Hamas , um líder a quem chamam "Pantera", julgado morto há meses por  Doron , operacional do exército israelense, prepara-se para executar um grande golpe contra Israel e o seu nome aparece durante um interrogatóri

O conflito Israel-Palestina e um poema

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Write down: I am an Arab. My ID card number is 50,000. My children: eight And the ninth is coming after the summer. Are you angry? XXX Write down: I am an Arab. I work with my toiling comrades in a quarry. My children are eight, And out of the rocks I draw their bread, Clothing and writing paper. I do not beg for charity at your door Nor do I grovel At your doorstep tiles. Does that anger you? XXX Write down: I am an Arab, A name without a title, Patient in a country where everything Lives on flared-up anger. My roots… Took firm hold before the birth of time, Before the beginning of the ages, Before the cypress and olives, Before the growth of pastures. My father…of the people of the plow, Not of noble masters. My grandfather, a peasant Of no prominent lineage, Taught me pride of self before reading of books. My house is a watchman’s hut Of sticks and reed. Does my status satisfy you? I am a name without a title XXX Write down: I am an Arab. Hair coal-black, Eyes brown, My distinguishi

O nosso Camões glorioso não morreu: é imortal

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Os bons vi sempre passar No mundo graves tormentos; E para mais me espantar Os maus vi sempre nadar Em mar de contentamentos. Luís de Camões Camões, a pena numa mão, a espada na outra. Assim foi perpetuado em bronze, numa praça de Lisboa, em obra do escultor Victor Bastos. É o mais prestigiado poeta da língua portuguesa, um dos maiores do Ocidente. Cada português contará a história da vida de Camões à sua maneira. Tudo é possível porque dele se sabe muito pouco sendo permitidas todas as liberdades poéticas. Com alguma segurança se pode afirmar que nasceu acarinhado e que morreu na segunda metade do século XVI, contando sessenta e poucos anos de vida, possivelmente num quarto escuro e pobre, segundo autores vitimado pelo surto da "Peste grande de Lisboa", assim chamado por terem chegado a morrer 500 pessoas por dia na capital. Diz a lenda que só não morreu de fome por ter sido mantido pelas esmolas que um criado fiel amealhava às escondidas.  Já se passaram 442 anos desde o s