A relativa igualdade de Europeus e Africanos no pico do Imperialismo português é gabada num excerto de um video da BBC onde se analisa a pintura do séc. XVI, Rua Nova dos Mercadores — O Chafariz d’El-Rey, da Colecção Berardo, uma pintura a óleo e têmpera sobre madeira, - a par da globalização como fenómeno de geração portuguesa. O que releva, diz o comentador, são as pessoas que populam aquela rua junto ao Tejo, em frente ao chafariz, numa época em que se pensa que 1 em 10 pessoas eram africanas, observando-se um clima de relativa igualdade, brancos e negros representados são tanto escravos como realeza, um cavaleiro ostentando Ordem de Santiago é negro: aquela Lisboa, a Lisboa na primeira era da globalização, mais parece a capital do séc. XXI. Desde o anúncio da exposição A Lisboa no Renascimento que tenho procurado uma boa fotografia desta pintura, O Chafariz d’El-Rey, mas sem êxito. Não é nada de especial do ponto de vista artístico, ao contrário de algumas que tenho ...