Hoje, dia 9 de Outubro, a meio desta tarde luminosa de Domingo, peguei na toalha de praia e lá fui eu. No caminho a pé ninguém se cruzou comigo vestindo de forma evidente à veraneante mas a orla do mar estava decorada de chapelinhos coloridos e tapa ventos. O sol estava bem quente, o vento morno e até o vendedor das bolas de berlim apregoava a frita maravilha com creme ou sem creme. Havia gente a banhar-se no mar, malta esticada ao sol, casais com bebés de colo e crianças pequenas a brincar à bola, baldes, pás e forminhas para fazer bolinhos de areia ainda não foram arrumados. Havia pais esforçados a carregar carrinhos de bebé pelo areal fora, havia mães a comer iogurtes magros. Gente entregue à leitura de livros, gente a namorar, gente a passear o cão, gente a olhar o mar. É uma delícia, pois é, mas eu fico preocupada ao ver o sol a fazer brilhar a água e um navio recortado ao longe. Já uma pessoa não pode gozar as dádivas da natureza despreocupadamente sem a consciência amb...