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A mostrar mensagens de junho, 2014

Exposição Martelinhos São João - 2014 - Porto

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Até dia 3 de julho apareçam na Exposição de Martelinhos de São João para ver todas as 139 propostas concorrentes. Além dos projectos 3D há projectos em 2D e video. A Exposição encontra-se no Palácio das Artes – Fábrica de Talentos, Largo de S. Domingos, no Porto, a caminho da Ribeira. Foi a segunda vez que participei no concurso. Há três anos apresentei três propostas . Este ano apenas tive tempo para uma. O martelo em quilling obteve o primeiro lugar, Categoria 3D, na 3ª edição do Concurso da Fundação da Juventude, Porto. Perguntaram-me, no Porto Canal, porque tinha participado e como tinha tido esta ideia. Participei porque o concurso dos martelos já faz parte dos meus festejos do São João, está na agenda! Gosto do desafio criativo da reinvenção do tradicional martelo de plástico. Quanto à ideia, foi até muito fácil. Em março passado descobri o quilling (ou filigrana de papel) e agendei que lá para o verão havia de experimentar. Quando li o anúncio do concurso pareceu-me ser a t

Um adepto canino de Portugal assiste ao Mundial de Futebol 2014

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Tendas pop-up para usar na praia

O que acham vocês dos abrigos da Decathlon ? A ficha técnica diz que uma das vantagens destas tendas é a facilidade da montagem, - que é instantânea, - e a desmontagem, - nada mais é do que dobragem, - que leva 15 segundos. Diz ainda que o tecido do duplo tecto filtra os UV com IPS de 30 e que pesa 1,1 kg. E que quando se transporta, fechada, tem a forma de um disco plano de 56 cm de diâmetro, um bom formato para carregar. Observem a limpeza com que os dois simpáticos do video demonstram tudo isto. Muito fixe, não vos parece? De há uns anos a esta parte comecei a ver tendas Quechua nas praias e a pensar em adquirir uma. Mas eram raras e eu interrogava-me porque é que um artigo tão curioso não se tornava viral. Seriam pequenas demais? Faria muito calor lá dentro? Aguentariam a nortada característica aqui da costa? Na Figueira o pára-vento é quase sempre indispensável o que obriga a carregar dois trastes: um chapéu de sol e um pára-vento. Carregar coisas não é o meu forte e por isso

Inaugurada a época de banhos na Figueira da Foz

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Hoje, sábado, a praia estava cheia de gente embora pelas fotos não pareça nada, pois não? É que a praia da Figueira é um pouco como o estádio Corinthians durante a cerimónia da inauguração do Mundial de Futebol - tem tanto espaço que por mais gente que lá esteja, parece que não está lá ninguém. E também tem bola, é a tradicional bola da Nívea, na zona da praia do Relógio. Há que caminhar e caminhar até bem perto do mar e então aí sim, lá nos encontraremos a lagartar ao sol, ou a formigar na areia molhada, a apanhar ondas. O site do Instituto do Mar e da Atmosfera indicava 31º graus de máxima para a Figueira da Foz e se os termómetros não chegaram até aí, decerto andaram bem perto. Uma caloraça, hoje de tarde, uma caloraça! A areia estava tão quente que devia dar para assar castanhas! E um casal a ir até ao mar com uma criança pela mão, para a cerimónia do "molhar o pézinho", mais ou menos o equivalente do baptismo do navio com champanhe, - só que o navio é baptizado

Relembrando o concerto dos Muse no Estádio do Dragão

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E aonde é que estavas tu a festejar o 10 de Junho há um ano atrás? Eu estava no Porto e com bilhete no bolso para ir ao Estádio do Dragão ver o concerto dos Muse inserido na The 2nd Law Tour. Foi um fim de semana frio e sem sol, precisemos, chegou a chover. Ao final da tarde fui para o estádio agasalhada mas não o bastante, não imaginando o frio do c..., -assim se fala no Porto, - que iria ter de aguentar. Havia gente de gorro na cabeça e cachecol. Isto resume a coisa. Por isso quando começamos a fazer a onda nunca mais parámos. Enquanto a música não chegava tínhamos encontrado uma outra forma de manter os músculos em movimento, aquecidos! O estádio tem cerca de 50.000 lugares, que não estavam completamente preenchidos, julgo que estiveram lá 45.000 pessoas. Havia gente em lágrimas por não poder ir ao concerto dos Muse, um espectáculo que prometia incendiar o Estádio do Dragão. Eu não sou fã dos Muse, eu não sou fã de grupo algum embora tenha os meus preferidos. Acho que o único

Poesia: Dois poemas de Sebastião da Gama

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Meu país desgraçado! Meu país desgraçado!… E no entanto há Sol a cada canto e não há Mar tão lindo noutro lado. Nem há Céu mais alegre do que o nosso, nem pássaros, nem águas… Meu país desgraçado!… Porque fatal engano? Que malévolos crimes teus direitos de berço violaram? Meu Povo de cabeça pendida, mãos caídas ,de olhos sem fé — busca, dentro de ti, fora de ti, aonde a causa da miséria se te esconde. E em nome dos direitos que te deram a terra, o Sol, o Mar, fere-a sem dó com o lume do teu antigo olhar. Alevanta-te, Povo! Ah!, visses tu, nos olhos das mulheres, a calada censura que te reclama filhos mais robustos! Povo anémico e triste, meu Pedro Sem sem forças, sem haveres! — olha a censura muda das mulheres! Vai-te de novo ao Mar! Reganha tuas barcas, tuas forças e o direito de amar e fecundar as que só por Amor te não desprezam! Pelo sonho é que vamos Pelo sonho é que vamos, comovidos e mudos. Chegamos? Não chegamos? Haja ou não haja frutos, pelo sonho é que vamos. Bast

Palavras cruzadas com linhas cruzadas (Virgem Suta)

LINHAS CRUZADAS Reajo a esse incomodo olhar Nem quero acreditar Que vem na minha direção Há dias que estou a reparar Nem queres disfarçar Roubas a minha atenção Aprecio o teu dom de tornar Num clique o meu falar Numa total confusão Confesso que só de imaginar Que te vou encontrar Me sobe à boca o coração (Refrão) E falas de ti E falas do tempo Prolongas o momento De um simples cumprimentar Falas do dia Falas da noite Nem sei que responda Perdido no teu olhar É certo que sempre ouvi dizer Que do querer ao fazer Vai um enorme esticão Mas haverá quem possa negar Que querer é poder E o nunca é uma invenção Bem sei que este nosso cruzar Pode até nem passar De um capricho sem valor Mas porque raio hei-de evitar Se esse teu ar Me trouxe ao sangue calor (Refrão) E falas de ti E falas do tempo Prolongas o momento De um simples cumprimentar Falas do dia Falas da noite Nem sei que responda Perdido no teu olhar

Pinos de metal impedem sem-abrigo de pernoitar em portas londrinas

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O escândalo do dia de ontem, Domingo, nas redes sociais e media, foram umas fotografias publicadas por Andrew Horton. Um coro de protestos varreu o Twitter, rede onde foram subidas, e continua. Ele encontrou à porta de uma urbanização londrina de luxo (Southwark Bridge Road) um conjunto de pinos evidentemente destinados a manter o espaço desocupado. A primeira notícia que li denunciava-os como um estratagema para evitar a pernoita dos sem-abrigo naquele vão. A vexatória razão de ser dos mesmos parecia ser essa, mas depois pensei que também pudessem servir para manter afastados dali os cães vadios - embora nem assim o achasse justificado - ou mesmo dissuadir o parqueamento de bicicletas, motinhas, enfim, na minha boa fé tentei encontrar outra justificação para os pinos metálicos. Os pinos foram novidade para mim, mas li depois que há quase uma década que são colocados na cidade de Londres. Apenas ainda não tinham gozado de tão ampla visibilidade. A notícia do Independent refere

Televisão: Bill Maher, os americanos e o porte de arma

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“And you know, that's the thing about gun culture. There's not a lot of culture. It's mostly about the guns. And the problem isn't just that they're so legal in America. It's that they're so beloved. Guns aren't just a tool of last resort. They're awesome. “ Bill Maher é um comediante norte-americano e apresentador de TV. Desta vez é rir a bom rir com os seus comentários incisivos e igualmente divertidos sobre o “open carry”, abreviatura para “openly carrying a firearm in public”, por oposição a “concealed carry” que significa que as armas que a pessoa transporta consigo não devem ser visíveis a terceiros. Em virtude de ter muitos contactos norte-americanos no meu Facebook, de há umas semanas a esta parte comecei a ver estas estranhas fotografias de indivíduos que andam a passear as suas armas automáticas em público como se de um cão se tratasse, aliás, eles têm licença para entrar em estabelecimentos - lojas, restaurantes - que decerto até esta

O cinema sai do armário

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No fim-de-semana passado o fundo de uma das minhas estantes descolou-se, as prateleiras soltaram-se e quando cheguei a casa tinha parte dos livros no chão. É uma estante barata onde guardo poesia, BD, livros infantis, livros sobre arte e sobre como pintar, desenhar, e guias de viagem. Três prateleiras e um armário na base. Passei o sábado a retirar todos os livros, a tirar o pó de cada um, a pregar o fundo e prateleiras e a restabelecer a ordem. No armário inferior da estante encontrei muitas revistas de cinema de que eu já nem me recordava. Há muitos anos que deixei de comprar revistas. Fiquei surpreendida por estarem em tão boas condições, algumas têm mais de 30 anos. Mas o que mais em intrigou foi uma pequena agenda FORUM, de capa vermelha, do ano de 1995. Sem dúvida que foi na década de 90 que eu vi mais cinema. Se já não me lembrava das revista muito menos desta insignificante agenda. Entre leituras dos livros caídos, das revistas e dos pequenos textos desta agenda, a tarde pass

Manjerico: é regar e pôr ao luar

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É claro que os leitores deste blogue já deram às de vila-diogo, nem outra coisa poderia ser. Não tem havido nada de novo para ler por aqui e as últimas postagens eram apenas as listas dos prémios de cinema, ainda por cima os mais conhecidos, algo que faço para minha referência, mas sem grande sentido, pois o Google serve para isso mesmo. Mas já que estamos em maré de verdes , - acabo de ler que os Verdes Europeus não querem o Marinho Pinto porque ele é ligeiramente homofóbico, eu acrescentaria que se é marinho, não pode ser Verde, mas, decidam lá isso, recambiem-no para os Liberais ou para um qualquer canteiro à medida do seu preconceito - informo que fui a correr comprar um manjerico antes que me acontecesse como em 2013, ano em que foi quase tão difícil encontrar um manjerico como encontrar um político honesto. Ou já os tinham levado todos quando finalmente decidi ir às lojas ou o centro do país é terra ingrata para a vendagem do manjerico.  Em 2014 continua a ser francamente comp

Notícias bem verdinhas do abacateiro!

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Os fãs do meu abacateiro devem por esta hora estar a perguntar-se se ele terá sobrevivido ao inverno e até à primavera. Contra fotos não há argumentos. Ei-lo, em carne e osso, melhor é dizer, em caule e folhas. Para que conste: o abacateiro está de boa saúde. Tão pouco lhe parece estar a fazer diferença que a prima Vera o ande a traír com o Inverno. A mim o facto tem-me deixado muito mais perturbada pois ando num afã, - tira cobertor - volta o frio - repõe cobertor, - muito impróprio para um calendário que me diz que faltam 13 dias para o verão. Além disso, este de manhã sol, ao meio-dia chuva e à noite frio obriga-me a criatividades com o vestir que só uma top-model habituada a passarelas internacionais domina de A a Z. Enquanto isso, o abacateiro cresce, as folhas multiplicam-se, num está-se bem de causar inveja, perfeitamente adaptado ao seu ambiente. Não solta um queixume, as folhas mal se agitam, o caule não amua. Está lindo. Não sei por quanto mais tempo ele poderá ficar no

Figueira da Foz - foi você quem perdeu um telemóvel?

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Ontem ao início da tarde encontrei um telemóvel na via pública. Hoje de manhã fui entregar na esquadra da P.S.P da Figueira da Foz (Rua de Mortágua). Muita gente já não acredita que as coisas perdidas sejam entregues na polícia e não vão às esquadras procurar. Peço aos bloggers da Figueira que partilhem esta postagem pois deve haver alguém a quem o aparelho só pode estar a fazer falta. Agradeço a divulgação!

Ex-futebolista Ricardo Vitorino precisa da sua solidariedade

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A SAD do Vilafranquense organizou no passado sábado, dia 31 de Maio, um jogo solidário cuja receita de bilheteira reverteu totalmente a favor do seu antigo atleta, Ricardo Vitorino. O jogo realizou-se no Campo do Cevadeiro, em Vila Franca de Xira, pelas 16 horas, com bilhetes a quatro euros, com a participação de dois internacionais portugueses, Carlos Martins e Miguel Rodrigues (Nacional), entre outros jogadores. Acabo de ler esta notícia no JN online. Peço que leiam. É uma história verdadeiramente dramática. Ricardo Vitorino, hoje com 35 anos, viu o sonho de ser futebolista terminar aos 19, quando foi atingido por uma bala perdida que lhe perfurou a medula, o pneumotórax e três vértebras. O autor do disparo foi multado por posse ilegal de arma e seguiu com a sua vida. Ricardo acordou no hospital, deu dois passos, caiu no chão e nunca mais conseguiu andar. Mais tarde, em 2006, já numa cadeira de rodas, Ricardo deu uma queda ao passar da cadeira para uma piscina em Tróia. Desta