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A mostrar mensagens de novembro, 2015

Cinema: Uncanny - uma pequena crítica do filme

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"Nos tempos em que a tecnologia vai um passo à frente de nós, o que significa ser humano?" Este ano talvez ainda não tenha visto filme mais interessante do que Ex Machina. Não tenho visto muitos, essa é a verdade. Mas é agradável para uma entusiasta da ficção científica fazer esta constatação. Vem isto a propósito de Uncanny , um filme que vi ontem à noite. O “vale da estranheza”, em inglês, “uncanny valley”, é uma hipótese no campo da robótica e da animação 3D segundo a qual quando réplicas humanas se comportam de forma muito parecida — mas não idêntica — a seres humanos reais, elas provocam repulsa entre observadores humanos. A expressão deve-se a um professor japonês de robótica, Masahiro Mori, e data de 1970.(Wikipedia) O "vale" refere-se à profundidade no gráfico que mede o nível de à-vontade dos humanos em relação a uma semelhança sã e natural com o ser humano em função da estética. Wikipedia Li no site oficial que o dinheiro para fazer Uncanny ...

Adele canta e desencanta-me o acordar.

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Tenho tido o desprazer de ser acordada pela Adele vários dias a fio. O radio despertador está na RFM, - ou na Comercial, é tudo o mesmo - e o turno de serviço deve ser grande fã da cantora londrina. Algures entre as sete menos um quarto e as sete e um quarto da matina a senhora chega sorrateiramente com o seu lânguido lamento, Olá, sou eu. Estava por aqui a pensar se não gostarias de te encontrar comigo para recapitular tudo aquilo por que passamos. (Uma péssima ideia, quanto a mim. Não se acordam moscas que estão a dormir, já dizia a minha avó e não se deu mal.) - Dizem que supostamente o tempo cura todos os males, mas não me parece que me tenha curado de muito. - (Séneca, que viveu antes de ti, estava muito mais à frente. Aprende, Adéle, esquece essa mesmice da cura pelo tempo e bebe lá esta:"O vinho lava nossas inquietações, enxuga a alma até ao fundo, e, entre outras coisas, garante a cura da tristeza." Perante o elevado número de vendas de Hello sou levada a pensar ...

A desorientação para o cliente do comércio local

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Este apontamento podia chamar-se a decepção do comércio local e ser um rol de lamentos sobre a falta de orientação para o cliente de algumas casas que têm porta aberta para as ruas nesta cidade. Há um caso que me traz sempre inquietação, não apenas pelo comportamento do lojista, mas também pelo meu próprio. Pessoa que habitualmente frequenta papelarias concordará comigo que ao ser-lhe entregue uma folha de cartolina esta deverá ser enrolada e envolvida por uma cinta de papel, -  de preferência reaproveitado em nome da reutilização dos recursos e poupança, - ajustado e mantido no lugar por fita cola, ou então pelo elástico tradicional. É por ali que pegamos e transportamos o rolinho com as nossas mãos gordurosas ou sujas ou suadas, sabendo que uma pequena mancha pode ser o desastre da nossa folha, obrigando a cortes e desperdício evitáveis. Os empregados mais experientes perguntarão se queremos que enrolem  a cartolina, ou se queremos trazer a folha desfraldada, em jeito de ...