Sexta-feira, 13
Na sexta-feira, dia 13, entrei de férias. Foi um dia de regozijo por me poder afastar de uma certa rotina bem pesada que já durava há três meses. Na última semana deliciei-me a fazer planos para as duas semanas seguintes. A época do ano inclui a tradição natalícia, inescapável, mas que desde há muito simplifico para não pesar. Ocorreu-me que era um dia de superstição, a sexta-feira 13, ainda me permiti pensar no que leva as pessoas a temerem, umas, estes dias. Mas outras, grupo no qual me incluo, nem se lembram disso, a não ser quando são lembradas. E agora, na época da conexão global, é como o Natal: sempre há alguém, no Facebook, na rádio, no grupo de conhecidos, que vem lembrar que é sexta-feira 13. A razão da superstição está entranhada em raízes culturais e históricas, misturando crenças religiosas, mitologias antigas e eventos históricos. Sou péssima na área dos números, são entidades estranhas, ao contrário das letras, mas sei que em culturas antigas o número 12 era ...