A Primavera de Botticelli

 


Criaturas viciadas em imagens geradas por AI, eu vos convoco! Hoje é dia de transformação. Desafio-vos a experimentar algo novo, uma imagem inteiramente criada pela mão do incrível Botticelli. Tomem lá poesia em forma de alegoria! E que ninguém ouse denunciar-me ao Facebook por estar promover a violência de Zéfiro, o ser azulado de Avatar, sobre a ninfa, Clóris, a figura com despudoradas vestes transparentes, à vossa direita. Tamanha violência deu-lhe a volta ao estômago, me dirão, a pobre até vomita flores! Se até os passarinhos fugiram, como te atreves, Belinha, a publicar isto?! Gente, o ser azulado é Zéfiros, o deus do vento Oeste, o mensageiro da Primavera, inicialmente violento, sim, mas depois por amor convertido à bondade. Na pintura, a ninfa com as flores na boca transforma-se na Flora, a que espalha flores pelo mundo. Zéfiros, depois de se apaixonar por Flora transforma-se na brisa suave da Primavera e renuncia à destruição para poupar as flores. Agora, inspirem e procurem, ao centro da imagem, um par de pulmões. Era Botticelli a enviar-nos uma mensagem subliminar através do tempo: que mensagem? Que fumar faz mal à prima Vera? Não. Que larguem os vícios digitais, que digam não às drogas artificiais. Que se inebriem de verdade! Inspirem-se em Botticelli, e, como Zéfiro, apaixonem-se, pois, pela beleza e perfume das flores. Hoje começa a Primavera. ( Desculpem a baixa qualidade da imagem, garimpada na net.)

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