Base Aberta, BA5, Monte Real, 2022: eu fui!

O programa

É provável que os homens tenham invejado a capacidade de voo das aves desde sempre, mesmo antes de sequer imaginarem que seria possível conquistar os céus. A invenção do avião é atribuida ora a Santos Dumont ou aos irmãos Wright. Uma coisa é certa: foi no início do século XX. Uns 60 anos depois o homem pousaria na Lua. Agora sonha com a ida a Marte. O sonho de voar é transversal a gerações, inspira novos e velhos. Que criança não dobrou um avião de papel e o lançou pelos ares? Quem nunca ergueu os olhos à passagem de um avião e admirou a sua silhueta recortada no azul, tentando adivinhar o seu destino? Voar é sinónimo de liberdade, um bem inscrito na essência de todos os seres humanos, uma força vital, mesmo que alguns só o descubram quando a perdem! 

Todos os dias milhares de aviões de diferentes formatos transportam pessoas e mercadorias à volta do mundo e fazem a paz ou a guerra. Espreite o site FlightRadar24, um serviço que permite, em tempo real obter informações detalhadas sobre voos. Mas apesar desta realidade comum, o fascínio do voo faz ninho fácil no nosso subconsciente e para muitos não deixa de ser um mistério: como é que voa um avião? A propulsão do avião enfrenta a força do vento, vencendo o atrito, as suas asas elevam-no permitindo-lhe fugir à força da gravidade. É tão simples mas tão complexo que foram precisos séculos até alcançar o conhecimento das leis de Newton e desmistificar a magia das aves. Talvez seja ainda esse mistério, essa magia, que atraíu, anteontem, milhares de pessoas até à Base Aérea nº 5, em Monte Real. Queriam ver a demonstração da capacidade de voo de um tipo de avião muito particular, o caça F-16M, que exige também um tipo de piloto muito especialmente treinado e apto, física e mentalmente, capaz de enfrentar o desafio proposto:  ir mais alto e mais longe, muito depressa. Por isso, ou ainda pela  possibilidade de um baptismo de voo a bordo de uma aeronave militar, ou, arrisco, talvez também movidas pela tradição de um evento que se repete há já muitos anos, com ampla aceitação popular, e que muitos revisitam com prazer.

Às dez horas o número de pessoas que em duas filas, ordeiramente, convergiam para a entrada da base, umas vindas do lado de Monte Real, as outras da estrada que leva à Marinha Grande, deixaram-me estupefacta. Há muito que ouvia dizer que a iniciativa era muito participada pela população mas nunca imaginei tal cenário.  (Acabo de ler que estiveram presentes 27.000 pessoas.) Fiquei rodeada de gente de todas as idades, pais e mães com carrinhos de bebé, filhos ao colo e outros  pequenos pela mão, famílias inteiras, pessoas acidentadas, ou melhor, de muletas, pessoas em cadeira de rodas, crianças, jovens, muitos estrangeiros! Uns vinham de perto, como eu, mas outros decerto terão feito alguns quilómetros para estar presentes.  Os carros estavam estacionados nas bermas da estrada de acesso à Base e em todos os recantos onde isso fosse possível nas suas imediações. A entrada na Base era exclusivamente pedonal, o trânsito foi cortado na estrada de acesso excepto para os autocarros que transportavam os visitantes desde vários parques de estacionamento devidamente sinalizados e de localidades próximas. Também vi um parque exclusivo para motos numa  igreja próxima  e estava concorrido!

Logo à entrada, à esquerda, havia um acampamento de escuteiros sob as árvores, mas poucos o terão visto, porque a animação começava logo em frente e era para lá que todos convergiam. Examinadas as viaturas militares, um hammer todo engradado, um camião de combustível e uma outra viatura, além do camião onde, creio, é transportado um F16 desmontado para participação em eventos, experimentavam-se os simuladores de capotamento e colisão e testava-se a pontaria com a airsoft!

Folheto com o mapa da Base
À hora marcada, as aeronaves levantaram voo e começaram a fazer as passagens ruidosas para delírio dos presentes, que se alinharam ao longo das barreiras de protecção. Ao meu lado, um fotógrafo com uma teleobjectiva do tamanho do meu braço procurava "caçar" os "pássaros de ferro". O Hércules passou por nós escoltado por caças. Aterrou, a enorme porta traseira abriu-se, trasnformou-se em rampa de acesso por onde as pessoas entraram. O ritual repetiu-se várias vezes para gáudio dos contemplados com o baptismo de voo, um muito diferente daquele que é possível fazer num caça: imagine-se a voar do Minho ao Algarve em menos de uma hora. É impossível passar por uma experiência dessas e não rever a concepção que se tem do mundo, subitamente supersonicamente pequeno. Ou imagine-se a subir em direcção ao azul e a alcançar a gravidade zero, deixando de sentir o corpo: mais um pouco e quase tocava a Lua com a mão, qual Armstrong!
Um F-16M em pleno voo e durante a aterragem na pista da Base nº 5

Do outro lado da pista conseguia ver uma longa fila de "Spotters" com os seus coletes refletores amarelos e visão privilegiada dos aviões. À sua direita estavam os caças estacionados com a canópia erguida. O plane spotting (observação de aeronaves, aviões, balões, etc) é uma prática, ou um hobby, que junta  fotógrafos e entusiastas da aviação nas proximidades de aeroportos, ou em eventos próprios, intitulados Spotter Day.  Fotografam qualquer avião mas buscam um furo, o avistamento de aviões raros ou detalhes nas pinturas das fuselagens. Um spotter pode registar a história de um aparelho ao longo dos anos, a sua saída da fábrica, o seu baptismo, o historial de voo, ou mesmo colecionar objectos ligados aos aviões e funcionamento dos aeroportos, ou ser até um especialista em matéria de aparelhos e aviação.  Há também os que se bastam com a observação dos "pássaros de ferro" e convívio, que agora também se faz online. Hoje os avistamentos são fotografados e filmados, mas parece que esta prática derivou da observação meticulosa dos céus e registo de aviões no tempo da II GG. Era preciso anotar, no papel, que aeronaves cruzavam o céu para avisar as populações da eminente chegada do inimigo.

Pelos altifalantes chegavam informações sobre o que estava para acontecer e até comunicações dos pilotos dos caças, além de música, com destaque para a de dois conhecidos filmes. Já adivinharam: Top Gun e o Maverick! Quem estava de serviço na cabine de som devia ser fã do Tom Cruise pois creio também ter ouvido o tema da Missão Impossível! Não posso dizer que fosse inadequado: pilotar estas máquinas é um trabalho de elite e uma missão impossível para o comum mortal. Num ecrã gigante  projectavam-se peças infomativas relevantes sobre a Base Aérea e as suas actividades.

Os pilotos dos caças F-16M que vimos voar! 
Foto retirada da página Facebook da BA5.

Enquanto os aviões desapareciam em direcção ao mar, no solo outras atracções ocupavam os visitantes. No recinto  havia uma excelente  exposição de aeronaves históricas, - um Lockheed T-33 T-Bird / Silver Star, (tons laranja), um North-American F-86F Sabre, (focinho azul), um F-86F Sabre, com nariz vermelho, que pertencia à Esquadra 52 "Galos", o "Tigre" Dornier Fiat G-91R/3, ostentando a sua  característica pintura em preto e laranja. (Em Maio do ano passado, na Base Aérea N.º 11, em Beja, aconteceu um exercício do "NATO Tiger Meet 2021", organizada pela Esquadra 301 – "Jaguares" da Força Aérea Portuguesa, que contou com a presença de sete esquadras de voo de cinco países aliados e de uma Esquadra de E-3A AWACS da NATO. O Tiger Meet foi criado em 1961 pela NATO Tiger Association, com o objetivo de promover a cooperação e solidariedade entre as Forças Aéreas da NATO. O encontro deste ano teve lugar na Grécia.) Depois, um Northrop T-38 Talon, um avião esguio, branco, um Vought A-7 Corsair II, verde, com pintura de um tigre e de um falcão na cauda, igual ao que encontramos na entrada da Base, além de um F16 com todo o seu armamento em exposição. Quando o alcancei, um sargento explicava a um curioso a diferença entre um míssil e uma bomba, com 500kg de explosivo; o primeiro tem motor, a segunda é largada. Vi os mísseis, o avião comporta dois tipos de mísseis, uns guiados por fonte de calor, isto é, infravermelhos, de curto alcance, outros por radar. Num dos hangares podiamos ver, em separado, os componentes do míssil. O canhão, com cadência de tiro de 100 munições por segundo,  tinha sido retirado do avião e estava no chão, assim como as munições, algumas agrupadas a desenhar um "cinco".  Também ali se encontravam dois caças, um vindo da Holanda e outro da Dinamarca, e respectivos pilotos, um dos  dinamarqueses já tinha 25 anos de experiência de voo. Regressei antes de os ver voar, da parte da tarde.

Visitar o cockpit do F-16, sentar na cadeira e accionar o manche e ver o efeito na aeronave, eram também propostas aliciantes para muitos jovens que aguardavam a sua vez em filas. Quem não viu o seu nome ser sorteado para um baptismo de voo no Hércules, podia experimentar um voo virtual com óculos VR. Tive pena de não ver a demonstração cinotécnica, - adoro cães! - mas não achei que fosse conseguir furar a "parede humana" que se aglomerou rapidamente à volta do recinto onde cães e treinadores mostravam a sua perícia. Dei então uma volta pelos stands dos expositores comerciais e institucionais, e passei os olhos pelo merchandising da loja da Força Aérea. Num dos hangares vi  de perto e com atenção o motor de um dos caças, entre outros componentes, pois sempre gostei de conhecer as máquinas por dentro.
Cartaz da iniciativa
A manhã passou depressa, entre conversas, deambulações e fotografias. De repente as zonas de lazer ficaram bem compostas de gente cujas pernas e estômago já tinham começado a ceder ao corropio. Nas palettes o descanso gozava-se à sombra das árvores, agora que o sol estava a pique, e bebia-se e comia-se ou o farnel trazido de casa, ou a bifana, a pizza ou a sandes de presunto comprada numa das vendas de street-food presentes. Os bancos e mesas da "praça de alimentação" coberta por rede camuflada ficaram cheios. E por falar nisso, só ontem li que o sr. José Antunes - não sei quem é - confecionou uma morcela de arroz com 100 metros! Eu não soube da façanha ou teria ido lá buscar um pedaço pois adoro este produto gastronómico tradicional de Leiria. Ouvi alguém queixar-se do preço da cerveja mas pelo menos esta morcela com sabor a record do Guiness era de borla, assim como a entrada no recinto.

Já foi ao fazer o caminho de regresso para sair da base, que parei mais demoradamente na exposição dos aviões do Aero-Clube de Leiria, cuja existência desconhecia. Afinal, fundado a 3 de Janeiro de 1938, o ACL é o segundo aero-clube mais antigo do país. Ali se pode aprender a pilotar e contratar experiências de voo panorâmico. O Aero-Clube marcou presença com três aviões, dois Cessna e um avião histórico, o Piper Super Cub, PA-18-150. Este gracioso avião cativou-me ao primeiro olhar. Era um avião similar aos que vemos a voar em filmes como O paciente inglês - Ralph Fiennes "voa" num Boeing-Stearman PT-17 Model 75, de cor amarela, que é abatido, e também num De Havilland D.H.82 Tiger Moth. Ou ainda em África Minha onde Robert Redford "voa" num De Havilland Gipsy Moth G-AAMY. (Um entendido poderá até achar esta comparação grosseira, pois creio que estes são mais antigos, mas isto serve para vos dizer como o Piper é diferente de todos os que estavam na exposição.) A cena com o avião é, neste  último, memorável: Denys sobrevoa o Quénia no avião amarelo, segue um rio, vemos montanhas, vales, quedas de água, manadas de animais em fuga, os flamingos na água e uma música arrebatadora. A magia do cinema tem o condão de emprestar vida a estas belas máquinas que outras ultrapassaram em velocidade e conforto, mas não em encanto.

Fiquei curiosa e interpelei um dos pilotos: queria vê-lo por dentro. Julgava eu que o avião tinha vindo a reboque de algum camião, ou mesmo, quem sabe se na barriga do Hércules! Mas sucede que o Piper  ainda não está reformado. É um grande clássico que se tornou querido dos pilotos. Apesar das suas linhas rectas parece dócil. Este pequeno avião monomotor de hélice, monoplano de asa alta, com trem fixo convencional (roda de cauda), com capacidade para dois ocupantes, foi fabricado em 1961 e cedido ao Aero Clube de Leiria em 1977. Foi recuperado mas mantiveram a cor verde e os logos originais já que pertencia à Força Aérea Portuguesa, assim se preservando uma parte da sua história. O Piper pode alcançar os 200km/h e mede quase 7m de comprimento. Outra curiosidade é o facto de ser feito de tela esticada sobre uma armação. Toquei-lhe e ela é flexível! A sua capacidade de levantar vôo e de aterrar numa pista curta - pode levantar em 60 metros e aterrar em 120 metros - tornou-o muito popular. O avião Piper voou até à Base e voaria no mesmo dia, no regresso a casa, em Leiria. Tive pena de não o ter visto chegar nem partir, no encerramento da iniciativa.

Sobre a Base Aérea nº 5
 
Entre 1938 e 1941, o Aero-Clube de Leiria funcionou nos terrenos da actual Base Aérea, depois passou a Aeródromo Militar desde essa data até à inauguração da Base Aérea N.º 5 a 4 de Outubro de 1959. A Base Aérea n.º 5 ocupa 482 hectares do território Nacional, estando situada na Serra Porto de Urso, localidade da Freguesia de Monte Real, concelho de Leiria.​ A divisa "Alcança Quem Não Cansa" é o lema da base. Foram-lhe atribuídas duas Esquadras de Voo – a 51 "Falcões" e a 52 "Galos" –, inicialmente com 50 aviões F-86F SABRE.  A frota da Força Aérea  encontra-se agora adaptada a operar 30 F-16 MLU através das Esquadras 201 “Falcões” e 301 “Jaguares”.
brasão é composto por um escudo de prata, um falcão atacante de sua cor, chefe de negro carregado de cinco triângulos de prata, dispostos em faixa. A divisa, num listel de branco, sotoposto ao escudo, em letras de estilo elzevir, maiúsculas, de negro: ALCANÇA QUEM NÃO CANSA. O coronel aeronáutico é de ouro, constituído por um aro liso com virolas nos bordos superior e inferior, encimado por oito pontas, das quais cinco aparentes. A ponta central e as laterais são encimadas por duas asas de águia estendidas. As pontas intermédias são encimadas por cruzes de Cristo.

Quanto à sua simbologia, o Falcão, símbolo de caça, alude à actividade da Base com os seus aviões intercetores; os Cinco Triângulos são alusão ao número de ordem de implantação da Unidade; o Coronel Aeronáutico é sinal distintivo privativo da Força Aérea que com ele caracteriza todas as suas Unidades e Órgãos; a prata - significa a fidelidade e a humildade; o negro, representa a força, robustez e firmeza.

Os aviões 

Patch de esquadra

O Lockheed C-130 H / H-30 Hercules, da ESQUADRA 501 - "BISONTES" - foi a aeronave que ao longo do dia  transportou as cerca de 500 pessoas para o baptismo de vôo. Esta esquadra, com a actual designação, iniciou a sua actividade em 1977, ano da chegada do primeiro C-130H. É um avião quadrimotor, turbo-hélice, de asa alta e trem retrátil. O acesso ao compartimento de carga na fuselagem é feito pela parte traseira do avião, que se abre em rampa, facilitando, desta forma, não só as operações de carga e descarga, mas também o transporte de cargas volumosas (viaturas pesadas), o lançamento de carga em paraquedas ou por extração a baixa altitude e ainda, o lançamento de paraquedistas. É usado para a realização de missões de transporte aéreo tático e transporte aéreo geral, de patrulhamento marítimo e de busca e salvamento, apoio logístico às Forças Armadas Portuguesas e Forças NATO, e também operações de combate a incêndios florestais. Tem um comprimento de 29,79 m / 34,36 m, atinge uma velocidade máxima de 589 km/h / 589 km/h.

LOCKHEED MARTIN F-16 AM

O F-16MLU fez o seu primeiro voo com as insígnias nacionais no dia 26 de Junho de 2003. O programa MLU tem por objectivo manter o sistema de armas actualizado para intervir em qualquer teatro de operação internacional através do regular melhoramento das suas capacidades, num esforço repartido por vários países europeus e os Estados Unidos da América. As duas Esquadras de F-16 têm por missão a Luta Aérea Ofensiva e Defensiva e as Operações contra alvos de superfície. Mantêm um elevado estado de prontidão na proteção do espaço aéreo nacional contribuindo para a manutenção da soberania nacional.

Versão Mid Life Update (MLU) - O programa MLU surge no início dos anos 90 na sequência da necessidade de manter o F-16 em operação por mais 20 anos, com o mesmo grau de eficácia e de capacidade operacional. O programa englobava inicialmente 5 países  - Bélgica, Dinamarca, Holanda, Noruega e Estados Unidos. Portugal entrou no ano 2000 e no seguinte começaram a modificar as aeronaves.  A configuração MLU, além de novos equipamentos e  novo software operacional, permite um aumento significativo das capacidades operacionais relativamente à antiga configuração OCU. O layout do cockpit foi redefinido, aproximando-se das versões mais atuais do F-16. 

Os caças atingem uma velocidade máxim de 2.160 km/h (Mach 2.05), ou seja, duas vezes a velocidade do som, e têm 15,03 m de comprimento. Pode percorrer Portugal de uma ponta à outra em 20 minutos. Do que percebi, os primeiros aviões chegaram novos, mas depois percebeu-se que era mais  barato comprar usados, montá-los e actualizá-los tecnologicamente em território nacional: é isso, o MLU– mid life upgrade. Montar um avião recebido em partes demora cerca de um ano e é tudo feito na Base Aérea. Os americanos só não autorizam a que se mexa no motor.


Patch de esquadra

A ESQUADRA 201 - "FALCÕES"- Para missões de defesa e ataque, a primeira nasceu a 4 de Fevereiro de 1958. Para lema adoptaram "Guerra ou Paz Tanto nos Faz" e para símbolo foi escolhido o "Falcão Peregrino". Historicamente, os "Falcões" são uma esquadra de referência para a Força Aérea Portuguesa e para a Nação, não só porque os meios que operam estão na vanguarda em termos tecnológicos, mas também pela atitude profissional, competente e dedicada dos seus militares.

Patch de esquadra

A ESQUADRA 301 - "JAGUARES" - Missões de ataque. Os Jaguares iniciaram a sua operação em janeiro de 1969 na AB5 Nacala, Moçambique, operando a aeronave Fiat G-91, com a designação de Esquadra 502.Em 2005, a Esquadra 301 "Jaguares" foi equipada com a aeronave F-16, na sua versão modernizada "Mid-Life Update" (MLU). Os Jaguares voam atualmente a partir da Base Aérea N.º 5, em Monte Real, onde têm feito prevalecer o seu lema "DE NADA A FORTE GENTE SE TEMIA". A história dos Jaguares não pode estar dissociada da história das restantes esquadras que operaram o Fiat G-91 nos antigos teatros de operações ultramarinos, sendo os fiéis depositários das tradições dos Tigres e Escorpiões.
Algumas das fotografias que fiz durante a Base Aberta

A entrada
 Piper Super Cub, PA-18-150
Camião de transporte em exposição
Caça F-16M levanta da Base
"Tigre" Dornier Fiat G-91R/3
Aspecto do motor do Caça F-16M
Aspecto da exposição
Aspecto da exposição
Visitantes
Exposição caça F-16M e armamento
Formação de caças F-16M

A comemorar 70 anos, a Força Aérea tem realizado ao longo deste ano um programa de actividades que incluiu as "Bases Abertas". Se perdeu esta oportunidade e gostou do que leu, saiba que ainda pode visitar uma última base no dia 24 de Setembro, em Sintra

Fonte  - Cartazes de divulgação acima e características técnicas das aeronaves, factos históricos, etc,
 foram retirados deste site.

Comentários