A despedida do vice-almirante Henrique Gouveia e Melo
Este fenómeno do "negacionismo" não é novo, existiu até durante a gripe espanhola. O que é novo é que sejam alvo de tanta atenção dos media, o que somado à sua intensa actividade nas redes sociais tenha criado a ilusão de serem uma imensa maioria. Afinal, feitas as contas, pelo menos em Portugal, a montanha pariu um rato: neste momento está quase 85% da população vacinada. Simplicidade, capacidade de liderança e negociação, objectividade, controlo, responsabilidade é disso que se fez o êxito alcançado por este homem. Que seja um exemplo e possa inspirar para futuro.
Por falar em montanha, a humanidade parece não capitalizar no conhecimento, felizmente apenas uma pequena parte dela. Qual não foi o meu espanto quando me contaram - e, juro, que tive de ir confirmar à internet pois pensava que estavam a brincar comigo - que havia "negacionistas do vulcão". Sim, leram bem. Há streaming em directo do local, imagens de satélite, fotografias, vídeos com reportagens e testemunhos dos habitantes da ilha, postagens no Facebook, Twitter e mais, mas há quem negue. Para os negacionistas do vulcão, as causas da erupção são variadas, pouco ou nada naturais e próprias do funcionamento do nosso planeta. Entram no âmbito de poderes especiais de um Manhattan dos Watchmen isolado em Marte! E porquê? É tudo uma conspiração para nos esquecermos das vacinas!
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