The undoing - Série HBO mais vista de 2020? A sério?
Faltava-me ver apenas mais um episódio da 1ª temporada de The undoing para chegar ao fim mas decidi ficar por ali. David E. Kelley tinha feito um brilharete com Big Little Lies. Pensei que o estado de graça tivesse continuado. Mas não. No penúltimo episódio, Grace (Nicole Kidman) encontra o martelo, a arma do crime, no estojo de violino do filho. Teria o marido fofinho, Jonathan, (Hugh Grant) escondido o martelo no estojo para incriminar o próprio filho? Ou a mulher? Ou teria sido Frank quem encontrara o martelo e o colocara ali para proteger o pai?
Não sabia que esta série tinha sido um grande sucesso de público, mas a partir do terceiro episódio já a considerava uma decepção. "A desfeita."É das mais desinteressantes a que assisti recentemente. Aborrecida, sim, desde a partitura clássica escolhida - as Quatro Estações, de Vivaldi - até à magra caracterização das personagens e diálogos vazios e desinspirados. Restou-me apanhar boleia na montanha russa das voltas e voltinhas da pouca história, que se contava em dois episódios e meio. Em bom português, muita parra, pouca uva.
Desde o início que a série nos indicou a solução: o assassino só podia ter sido o marido de Grace, em fuga, Jonathan, o charmoso oncologista infantil. Mas depois começaram a atirar-nos areia para os olhos de toda a forma, tentando fazer com que todas as personagens parecessem suspeitas. E foi assim que um aprofundamento da história que podia ter sido contada - ou que eu queria que tivesse sido - se perdeu. Depois de desligar, fui à internet buscar a confirmação da autoria do assassinato e fiquei surpresa não com o desfecho da série mas com alguns dos títulos que o Google me devolveu: "Nova série viciante da HBO", - viciante?! - "A série mais vista da HBO em 2020"... a sério?! Mas alguém ainda pode acreditar no que lê na internet?!
O foco de The undoing é a classe alta de Nova Iorque: os ricaços, os privilegiados, que vivem em casas luxuosas, que são conduzidos em bons carros, que vestem como estrelas, que organizam recolhas de fundos como se fossem mega-eventos sociais para doar dinheiro para a escola privada dos filhos em nome da diversidade social, e, sobretudo, que sempre arranjam uma forma de resolver os seus problemas. Sim, o dinheiro compra e resolve quase tudo no seu mundo perfeito. É um montão de dinheiro que liberta um monstro da cadeia para aguardar o julgamento em liberdade, mesmo se fugiu, podendo voltar a fugir. É o poder do dinheiro que permite a ameaça a um director escolar. Ainda pensei que fossemos assistir à colisão entre dois mundos e à sua análise, mas afinal ficamo-nos pelo superficial porque a série é antes sobre Grace, a menina de cabelo encaracolado que aparece na sequência de abertura a brincar com bolas de sabão, que cresceu para se tornar a mulher que canta a canção Dream a little dream of me, por acaso, Nicole Kidman, e ser castigada pela sua inocência.
Antes de The undoing tinha visto Big Little Lies e nesta, tal como naquela, também há um marido que guarda segredos sombrios. E mães endinheiradas, e crianças que frequentam uma escola particular, e até Nicole Kidman ( Celeste) habitando uma sumptuosa casa e a deslizar em pijamas de seda ou a preparar refeições numa bela cozinha. Também acontece um crime brutal. Ambas personagens sofrem traições diversas por parte dos respectivos maridos mas as semelhanças param aqui. Big Little Lies foi extraordinária na sua exploração do quotidiano do grupo de mães, dando atenção detalhada à personalidade de cada uma, sem excluir a mãe "intrusa", a mulher de classe média, que se muda para Monterey. Em The undoing, pouca atenção é dada à família latina da classe baixa. A vítima mortal é Elena mas esta mulher é apenas uma personagem reduzida ao seu apelo sexual e à loucura: repetidas vezes catalogada como "desequilibrada", captada de forma erótica ou enigmática. E o marido, viúvo, pouco mais faz do que embalar a bebé recém-nascida nos braços, espreitar atrás de árvores como se fosse um predador, ou empurrar um óbvio carrinho de bebé de cor rosa pela rua, com ar de quem quer matar alguém. E o filho deles? O filho descobre o crime, depois passa a mero figurante. E até onde vi, a defesa de Jonathan era a de que Elena estava obcecada por ele, e até por Grace, seguindo-a até ao ginásio ou pintando o seu retrato. O oncologista agiu para defender a família - ou o seu estatuto - daquela ameaça: a sua amante, a mãe da sua filha bebé. Se Grace é a mulher perfeita, Elena é o oposto. Mas, cínico, vai depois dizer que a amava, na televisão, apenas para crescer como vítima aos olhos da opinião pública e ganhar pontos para o julgamento. Mais um prego no caixão da pobre criatura, digo eu, que sempre achei que ele era o assassino. De facto, a série era sobre Grace, não Elena, ainda que as suas vidas se tenham cruzado de forma trágica. Que mania eu tenho de querer sempre mais!Talvez nem outra coisa estivesse no livro. Mas ele foi adaptado, não? Para o bem e para o mal, escolhas foram feitas.
"Whenever I get gloomy with the state of the world, I think about the arrivals gate at Heathrow Airport. General opinion's starting to make out that we live in a world of hatred and greed, but I don't see that. It seems to me that love is everywhere. Often it's not particularly dignified or newsworthy, but it's always there - fathers and sons, mothers and daughters, husbands and wives, boyfriends, girlfriends, old friends. When the planes hit the Twin Towers, as far as I know none of the phone calls from the people on board were messages of hate or revenge - they were all messages of love. If you look for it, I've got a sneaky feeling you'll find that love actually is all around."
O foco de The undoing é a classe alta de Nova Iorque: os ricaços, os privilegiados, que vivem em casas luxuosas, que são conduzidos em bons carros, que vestem como estrelas, que organizam recolhas de fundos como se fossem mega-eventos sociais para doar dinheiro para a escola privada dos filhos em nome da diversidade social, e, sobretudo, que sempre arranjam uma forma de resolver os seus problemas. Sim, o dinheiro compra e resolve quase tudo no seu mundo perfeito. É um montão de dinheiro que liberta um monstro da cadeia para aguardar o julgamento em liberdade, mesmo se fugiu, podendo voltar a fugir. É o poder do dinheiro que permite a ameaça a um director escolar. Ainda pensei que fossemos assistir à colisão entre dois mundos e à sua análise, mas afinal ficamo-nos pelo superficial porque a série é antes sobre Grace, a menina de cabelo encaracolado que aparece na sequência de abertura a brincar com bolas de sabão, que cresceu para se tornar a mulher que canta a canção Dream a little dream of me, por acaso, Nicole Kidman, e ser castigada pela sua inocência.
Supostamente, Grace é o epítome da mulher branca privilegiada mas com uma peculiar qualidade: ela é mais sensível que as outras. É isto que Elena, uma mãe latina que insiste em participar na vida escolar de Reardon, que o filho frequenta mercê de uma bolsa, lhe diz após alguns contactos com a terapeuta: esta reage com afecto e naturalidade quando as outras mães se sentem constrangidas pela sua presença. Elena é uma intrusa naquele selecto círculo, não apenas por amamentar em público a sua bebé, ou porque a sua juventude e sex-appeal sejam motivo de inveja, - pois é, o dinheiro ainda não compra juventude, embora uma plástica bem repuxada quase engane o tempo, - mas porque pertence a uma classe inferior.
É assim que nos fazem simpatizar com Grace, uma mulher especial, porque melhor que as outras suas amigas preconceituosas e bisbilhoteiras. Talvez por isso devamos lamentar que a sua vida - e a do filho - sejam subitamente transtornadas pelos impactos da conduta e de um crime cometido por Jonathan, marido e pai, e aceitar que Elena e a sua família destroçada fiquem na sombra. Aos poucos Grace descobre que ele está desempregado, que violou a ética profissional, que é mentiroso, infiel, pai de uma nova criança fruto do adultério, e, ainda por cima, um criminoso refinado, um monstro. Perceber o que aconteceu com Elena, - cujo filho era paciente de Joanathan - que acabou no chão do seu estúdio, palco dos seus encontros sexuais com o médico, com a cabeça liquefeita numa poça de sangue, é perceber que há muitos anos que lhe escapa a real natureza do homem com quem partilha a sua vida.
Quando se lê, na abertura da série, o título do livro que lhe deu origem, isso devia ser precedido por um aviso de spoiler! O título "You should have known" é uma boa pista. Grace e todos nós devíamos saber melhor, mas ela em especial. Afinal Grace é uma psicóloga altamente treinada. As mulheres têm fama de ser boas em jogos de enganos. Mas também podem ser enganadas, ou deixarem-se enganar. Só que Grace devia saber. É assim irónico mas não inteiramente supreendente que a terapeuta que era tão boa a "ler" pessoas, que se fazia pagar a peso de ouro para o fazer, para ajudar casais em crise, no que parecia tão arguta, não conseguiu "ler" o homem com quem casara.
A pálida Grace de olhos azuis e caracóis ruivos mais parece um fantasma que uma mulher real enquanto enfrenta o frio pelas ruas ladeadas por arranha-céus nos seus faustosos casacos compridos - é assim que ela se "organiza mentalmente" - ou desliza pela semi-obscuridade da casa em pijamas de seda. Na verdade, não senti que fosse fácil ir além da superfície de Grace, que junto do pai parece ainda uma frágil menina e não uma adulta. A culpa não é da actriz, que tanto me impressionou em Big Little Lies, é de quem escreveu para ela de forma tão pouco apurada: David. E. Kelly. Mas ainda menos se consegue ir além da superfície lasciva de Elena. Ela é cadáver muito cedo e não há flashback que a salve de se tornar uma assombração.
Antes de The undoing tinha visto Big Little Lies e nesta, tal como naquela, também há um marido que guarda segredos sombrios. E mães endinheiradas, e crianças que frequentam uma escola particular, e até Nicole Kidman ( Celeste) habitando uma sumptuosa casa e a deslizar em pijamas de seda ou a preparar refeições numa bela cozinha. Também acontece um crime brutal. Ambas personagens sofrem traições diversas por parte dos respectivos maridos mas as semelhanças param aqui. Big Little Lies foi extraordinária na sua exploração do quotidiano do grupo de mães, dando atenção detalhada à personalidade de cada uma, sem excluir a mãe "intrusa", a mulher de classe média, que se muda para Monterey. Em The undoing, pouca atenção é dada à família latina da classe baixa. A vítima mortal é Elena mas esta mulher é apenas uma personagem reduzida ao seu apelo sexual e à loucura: repetidas vezes catalogada como "desequilibrada", captada de forma erótica ou enigmática. E o marido, viúvo, pouco mais faz do que embalar a bebé recém-nascida nos braços, espreitar atrás de árvores como se fosse um predador, ou empurrar um óbvio carrinho de bebé de cor rosa pela rua, com ar de quem quer matar alguém. E o filho deles? O filho descobre o crime, depois passa a mero figurante. E até onde vi, a defesa de Jonathan era a de que Elena estava obcecada por ele, e até por Grace, seguindo-a até ao ginásio ou pintando o seu retrato. O oncologista agiu para defender a família - ou o seu estatuto - daquela ameaça: a sua amante, a mãe da sua filha bebé. Se Grace é a mulher perfeita, Elena é o oposto. Mas, cínico, vai depois dizer que a amava, na televisão, apenas para crescer como vítima aos olhos da opinião pública e ganhar pontos para o julgamento. Mais um prego no caixão da pobre criatura, digo eu, que sempre achei que ele era o assassino. De facto, a série era sobre Grace, não Elena, ainda que as suas vidas se tenham cruzado de forma trágica. Que mania eu tenho de querer sempre mais!Talvez nem outra coisa estivesse no livro. Mas ele foi adaptado, não? Para o bem e para o mal, escolhas foram feitas.
Pelo que li nos títulos do Google, parece que o público desta série ficou muito decepcionado com o desfecho. Porquê? Evidentemente porque para ele ser extraordinário temos de ter acreditado na inocência de Jonathan. Não foi o meu caso. Mas lá porque Jonatahn tratava crianças com cancro, tinha bom aspecto, um bom casamento, e era rico, não podia ser um assassino? Esta assunção, muito comum, com base nas aparências, na divisão da humanidade em dois mundos estanques, um que julgamos perfeito, outro imperfeito, um de sonho outro de pesadelos, fez-me lembrar uma história real: quando Hugh Grant foi apanhado com uma prostituta no seu carro, muitos também se perguntavam se aquilo teria sido mesmo verdade!
Foi em 1995 que Grant foi preso em Sunset Boulevard - factóide inesquecível para mim por ser o título de um dos meus filmes favoritos. O actor inglês era então um trintão de cabelos escuros e fartos e fotogénico sorriso de marca. Seguia num BMW branco, descapotável, quando foi "apanhado com a boca na botija". A botija era Divine, uma prostituta de cabelos revoltos e encaracolados. Parece que Grant que estava nos EUA para promover " Nove meses", onde contracenava com a talentosa Julianne Moore, estava muito instisfeito com a sua interpretação. O coitado necessitava de consolo. Daí o sexo oral recebido no assento do seu veículo. Nos anos 90 este acontecimento era um pratinho suculento, uma bomba. Nessa altura ele era o actor do êxito Quatro casamentos e um funeral: um talento em ascensão. Era também conhecido por namorar uma mulher divina, a Liz Hurley. Grant tornou-se rapidamente uma estrela das comédias românticas e na minha cabeça nunca descolou desse papel para o qual parecia talhado. Todos os seus filmes envolviam ou bebés ou mulheres suspirando de amor por ele, ou ambos. A fotografia tirada na esquadra, onde ele aparece, magriço, tímido, com ar de arrependimento subtil, tornou-se célebre, mesmo sem redes sociais. Isso não parece ter afectado nem a sua vida amorosa - ele e Liz continuaram juntos - nem a sua carreira. Pagou multa, frequentou um programa educacional sobre SIDA. Divine, a prostituta, foi condenada a pena de prisão, e ganhou notoriedade e até dinheiro à conta do escândalo. Grant pediu desculpa no show televisivo de Jay Leno. O tempo passou. Grant continuou a sua vida e a sua carreira: Notting Hill, Bridget Jones Diary, About a Boy, Love Actually. Vi todos esses filmes. Os últimos que vi foram Florence Foster Jenkins onde o seu desempenho até me fez repensar a minha opinião - os anos tinham-lhe feito bem, ali estava Grant num papel mais maduro, menos frívolo, mas ainda romântico - e Death to 2020.
O primeiro filme que vi com ele foi Maurice, realizado por James Ivory. Foi há uma eternidade, no final dos anos 80, por certo. Poucos actores me fazem sentir tão velha como Grant porque vi-o envelhecer. Aos sessenta anos, conclui-se que o charme do actor inglês o levou longe. Teve até mais sorte com a sua personagem em The undoing do que Kidman! Nunca foi um actor das minhas preferências. Ainda assim, há uma cena no aeroporto de Heathrow, em Love Actually, narrada por ele, que por vezes revejo no Youtube. É linda e ele nem sequer aparece: o crédito vai todo para quem lhe colocou as palavras na boca. Bom, isso, a voz e o inglês britânico: Sempre que fico triste com o estado do mundo, penso no portão de desembarque do aeroporto de Heathrow. A opinião geral entende que vivemos num mundo de ódio e ganância, mas não vejo assim.
Foi em 1995 que Grant foi preso em Sunset Boulevard - factóide inesquecível para mim por ser o título de um dos meus filmes favoritos. O actor inglês era então um trintão de cabelos escuros e fartos e fotogénico sorriso de marca. Seguia num BMW branco, descapotável, quando foi "apanhado com a boca na botija". A botija era Divine, uma prostituta de cabelos revoltos e encaracolados. Parece que Grant que estava nos EUA para promover " Nove meses", onde contracenava com a talentosa Julianne Moore, estava muito instisfeito com a sua interpretação. O coitado necessitava de consolo. Daí o sexo oral recebido no assento do seu veículo. Nos anos 90 este acontecimento era um pratinho suculento, uma bomba. Nessa altura ele era o actor do êxito Quatro casamentos e um funeral: um talento em ascensão. Era também conhecido por namorar uma mulher divina, a Liz Hurley. Grant tornou-se rapidamente uma estrela das comédias românticas e na minha cabeça nunca descolou desse papel para o qual parecia talhado. Todos os seus filmes envolviam ou bebés ou mulheres suspirando de amor por ele, ou ambos. A fotografia tirada na esquadra, onde ele aparece, magriço, tímido, com ar de arrependimento subtil, tornou-se célebre, mesmo sem redes sociais. Isso não parece ter afectado nem a sua vida amorosa - ele e Liz continuaram juntos - nem a sua carreira. Pagou multa, frequentou um programa educacional sobre SIDA. Divine, a prostituta, foi condenada a pena de prisão, e ganhou notoriedade e até dinheiro à conta do escândalo. Grant pediu desculpa no show televisivo de Jay Leno. O tempo passou. Grant continuou a sua vida e a sua carreira: Notting Hill, Bridget Jones Diary, About a Boy, Love Actually. Vi todos esses filmes. Os últimos que vi foram Florence Foster Jenkins onde o seu desempenho até me fez repensar a minha opinião - os anos tinham-lhe feito bem, ali estava Grant num papel mais maduro, menos frívolo, mas ainda romântico - e Death to 2020.
O primeiro filme que vi com ele foi Maurice, realizado por James Ivory. Foi há uma eternidade, no final dos anos 80, por certo. Poucos actores me fazem sentir tão velha como Grant porque vi-o envelhecer. Aos sessenta anos, conclui-se que o charme do actor inglês o levou longe. Teve até mais sorte com a sua personagem em The undoing do que Kidman! Nunca foi um actor das minhas preferências. Ainda assim, há uma cena no aeroporto de Heathrow, em Love Actually, narrada por ele, que por vezes revejo no Youtube. É linda e ele nem sequer aparece: o crédito vai todo para quem lhe colocou as palavras na boca. Bom, isso, a voz e o inglês britânico: Sempre que fico triste com o estado do mundo, penso no portão de desembarque do aeroporto de Heathrow. A opinião geral entende que vivemos num mundo de ódio e ganância, mas não vejo assim.
"Whenever I get gloomy with the state of the world, I think about the arrivals gate at Heathrow Airport. General opinion's starting to make out that we live in a world of hatred and greed, but I don't see that. It seems to me that love is everywhere. Often it's not particularly dignified or newsworthy, but it's always there - fathers and sons, mothers and daughters, husbands and wives, boyfriends, girlfriends, old friends. When the planes hit the Twin Towers, as far as I know none of the phone calls from the people on board were messages of hate or revenge - they were all messages of love. If you look for it, I've got a sneaky feeling you'll find that love actually is all around."
( Pequena nota! "Botija" é uma forma de dizer garrafa. Antigamente o azeite era guardado em botijas feitas de latão. Outras feitas de grés podiam ser usadas para guardar vinho. O termo ainda é usado para designar garrafas de gás ou garrafas de oxigénio com alguma frequência.)
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