Vamos todos parar a Covid 19: #Fiquem em casa, porra!


Um Movimento para travar a pandemia de COVID-19


Os nossos governos estão a falhar na prevenção da disseminação do SARS-CoV-2 e na contenção da pandemia de COVID-19. Reacções lentas, políticas de apaziguamento da população e a urgência em estabilizar a economia estão a impedi-los de tomar as medidas necessárias para proteger milhões de pessoas desta doença. É altura de nós, como cidadãos da terra, agirmos e fazermos a nossa parte na luta contra a COVID-19.

Sem usar meias palavras: Fiquem em Casa, Porra!

O Manifesto da Quarentena Voluntária

Sem nenhum tratamento bem estudado e com uma vacina viável à distância de pelo menos um ano, a única forma efectiva de manter a epidemia do novo coronavírus à margem é dar ao vírus menos hipóteses de se propagar. A seguinte lista de acções, ordenadas das mais fáceis de implementar até às mais eficazes na luta contra a pandemia, devem servir como uma linha orientadora para as pessoas que queiram juntar-se ao movimento e fazer algo, quando as pessoas no poder continuam a negligenciar a situação.

Não entrar em pânico mas estar alerta.

Lavar bem as mãos e cumprir as regras de etiqueta respiratória (quando tossir ou espirrar cubra a face com um lenço descartável ou o cotovelo).

Tentar tocar na sua cara o mínimo possível, incluindo mãos, nariz e olhos.

Manter a distância social, não dar abraços, beijos, apertos de mão nem “high-fives”. Se tiver de ser, use alternativas seguras.

Não ir a concertos, peças de teatro, eventos desportivos ou qualquer outro evento de entretenimento de massas.

Evitar visitar museus, exposições, cinemas, clubes nocturnos e outros locais de entretenimento.

Evitar ajuntamentos e eventos sociais, como encontros de clubes, serviços religiosos e festas privadas.

Reduzir o quanto viaja a um mínimo. Não viaje distâncias longas a não ser que seja absolutamente necessário.

Não utilizar transportes públicos a não ser que seja absolutamente necessário.

Se puder trabalhar a partir de casa, faça-o. Peça à sua entidade empregadora para permitir trabalho remoto, se necessário.

Substituir tantas interacções sociais quanto possível por alternativas remotas, como telefonemas ou vídeo-conferências.

Não sair de casa a não ser que seja absolutamente necessário.


Por favor tenha em mente que não há um número certo ou errado de acções a tomar. Apenas faça as coisas com que se sente confortável e que não ponham em risco a sua subsistência. Não se despeça do seu emprego por causa disto! No entanto, tenha em mente que todas as acções ajudam.

Porque é tão importante

O SARS-CoV-2 é um vírus altamente contagioso e potencialmente mortífero, que causa uma doença respiratória chamada COVID-19. Pode conhecê-lo por muitos outros nomes incluindo 2019-nCoV, novo coronavírus, coronavírus de Wuhan, gripe da China, vírus da China ou simplesmente coronavírus. Todos estes nomes se referem ao mesmo vírus que este movimento está a tentar parar.

Ao longo dos últimos meses e semanas, o vírus e a doença correspondente têm sido frequentemente comparados ao vírus influenza e à gripe sazonal. Devido a terem alguns sintomas comuns e aparente semelhança na gravidade, esta comparação ocorre naturalmente a muitas pessoas. No entanto, olhando para o que sabemos até agora sobre este novo vírus, a ameaça que constitui para a sociedade não pode ser facilmente menosprezada.

Mais Contagioso que a Gripe

Com um R0 estimado entre 1.4 – 6.49 e uma média estimada de 3.28[1], o SARS-CoV-2 é muito mais contagioso e dissemina-se muito mais rapidamente que a gripe sazonal, cujo R0 médio é 1.28[2].


Mais Mortífero que a Gripe

A chamada taxa de mortalidade do SARS-CoV-2 estima-se rondar os 2%[3], o que significa que, infelizmente, cerca de 2% das pessoas diagnosticadas com COVID-19 irão sucumbir à doença. Em comparação, a taxa de mortalidade da gripe sazonal estima-se rondar os 0.1%[4], o que significa que se estima que o SARS-CoV-2 seja cerca de 20 vezes mais mortífero que a gripe sazonal.


Possibilidade de Sintomas Graves

Estima-se que cerca de 15 – 20% dos indivíduos infectados sofram de sintomas graves que requerem atenção médica[5], incluindo pneumonia com falta de ar e níveis baixos de saturação de oxigénio no sangue.

Não há Tratamento, Vacina, nem Imunidade

Dado que o SARS-CoV-2 apenas surgiu recentemente, não há qualquer tratamento bem estudado para a COVID-19 e é necessário mais investigação para se tratarem os infectados de forma eficiente. Pelo mesmo motivo, ainda não há uma vacina para o SARS-CoV-2[6] e o desenvolvimento de uma vacina ainda levará bastante tempo. Sem vacinas e sem imunidade prévia e espalhada pela população, qualquer pessoa é um alvo susceptível de infecção. Apesar de a maioria das pessoas apenas sofrerem sintomas ligeiros, esta falta de imunidade de grupo pode levar a doença grave num número significativo de indivíduos em risco.

Crescimento Exponencial

Devido à falta de imunidade para este novo vírus, o limite superior para o número de infecções é toda a população humana. E apesar do crescimento exponencial parecer sempre lento inicialmente, pode levar a números inimagináveis num curto período de tempo. Com o número de pessoas infectadas actualmente a duplicar em poucos dias [7], os nossos sistemas de saúde ficarão potencialmente sobrecarregados, o que levará a um número maior de mortes uma vez que as pessoas não receberão os cuidados de que precisam.

Ao juntar-se ao movimento e, consequentemente, limitar as possibilidades de novas infecções, não está apenas a proteger-se a si mesmo mas também está a ajudar a conter e limitar a disseminação do vírus por todas as outras pessoas, especialmente por aqueles que estão em maior risco de sofrer consequências severas da doença.

Se se importa com esta causa, por favor divulgue-a nas suas redes sociais, via e-mail, ou refira-a aos seus amigos e família.

Mas por favor, #StayTheFuckHome.


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