O casamento do Bruno Ornelas
Vocês sabem lá o que me sucedeu ontem. Cheguei aos Jerónimos atrasada - o taxi chocou com um tuk-tuk e ficou de tal ordem amachucado que eu acabei por terminar a corrida no tuk-tuk - e, como se isso não bastasse, não pude entrar no casório do Bruno Ornelas. À entrada da igreja de Belém estava um detetor de metais para verificar se alguém levava consigo armas ou objetos perigosos para a integridade de noivos e convidados. O segurança teve a lata de me dizer que tinham enviado mensagem a todos os convidados, alertando para as caprichosas medidas de segurança, mas é mentira, eu nada recebi. Por momentos pensei que me tinha perdido e que estava no aeroporto, ou coisa assim: é sabido que em Lisboa eu não me oriento. Aquilo desatou a apitar e a fazer luzes e foi uma vergonha. Por mais que eu afiançasse que não tinha granadas comigo, nem mesmo o corta-unhas, eles já não me deixaram entrar. Regressei a casa no Expresso das 18.30 horas: não tive problemas para entrar no autocarro mas até já e...