Resumo do meu 2015 em filmes
Há dias comentava com alguém que tinha visto poucos filmes em 2015. Entretanto, e como a minha memória já teve melhores dias, resolvi procurar um site que me permitisse fazer o registo dos filmes que irei ver em 2016, pois é, mais uma coisa para perder tempo! Eis alguns sites que oferecem esta possibilidade - o IMDB, o Metacritic, o Rotten Tomatoes, o Criticker ou o iCheckMovies. Queria um bem simples e acabei por me decidir por Letterboxd. Podem encontrar-me lá sob o nome Maria Fernandes, nestes sites americanos Belinha parece ser um diminutivo difícil - costumam tratar-me por Belina, Berlina, Belinah, Beliah, entre outros, esta é uma solução prática, espero que facilite a confraternização com outros devotos cinéfilos!
Entretanto aproveitei para registar os filmes vistos o ano passado e eis o print screen. Afinal não é tanto o não ter quase visto filmes que marca 2015, é o não ter visto muitos filmes memoráveis. Por vezes não se consegue ver o que se quer, vê-se o que se pode!
Alguns dos filmes de que mais gostei em 2015 não foram estreia o ano passado, Man with a movie camera, por exemplo, é um filme russo de 1929. Era uma lacuna grave, aconselho vivamente a visualização a quem goste de cinema. Também Ne le dis à personne , filme muito nomeado aos Césars, já é de 2007.
Das oito dezenas de filmes que vi esta é a lista de favoritos, sendo a ordem aleatória. Escrevi sobre alguns, poucos, aqui no blogue, pode ser que ainda escreva sobre outros vistos após o verão, época em que começam as estreias menos bombásticas mas mais interessantes. Mesmo a terminar o ano foi quando vi O Marciano, um dos mais bem conseguidos de Ridley Scott, depois dos menos bons Exodus e Prometheus - eu não vi The counselor - , que bem merece um textito.
- Ex Machina - Mistress America - Sicario - About time - Inside Out - Mad Max - The Martian - The Duke of Burgundy - Frequencies - Mr. Holmes - Man with a movie camera - Tell no one/Ne le dis à personne - A most violent year - Layer Cake - Mr. Turner - Results - Locke - Lust/Caution (revi)
É raro perder-me em resoluções para o ano seguinte mas uma das minhas para 2015 era ver menos cinema e ler mais livros. Comecei então a pensar quanto tempo tinha dedicado aos filmes porque é esse tempo que divido com os livros, tentando perceber porque não tinha lido mais. Os livros acabaram por ficar quase todos por ler. Mas os filmes não ficaram por ver. Ora bem, Ex Machina tem 1,48 m, Mistress America tem 1, 26 m, Sicario tem cerca de 2 h, About time tem 1, 23 m...Imaginando uma média de hora e meia para cada filme que vi, chego à conclusão de que terei passado uns 7470 minutos a ver filmes, ou seja, perspectivando a façanha de forma ininterrupta, terão sido mais ou menos cinco dias e cinco noites consumidos em cinefilia. Uma vez acusaram-me de ver filmes a mais, - "o que tu tens é muito tempo livre"- disseram-me. Estes filmes foram todos vistos nos fins-de-semana, nas sextas, sábados e domingos à noite, um filme ou dois por noite. Excepcionalmente, em dias em chego à noite exausta, também vejo filmes como forma de relaxar em outros dias, mas é raro. Cada maluco com sua mania: não gosto de ir ao cinema - ou de ver filmes em casa - durante o dia. Uma coisa que resulta para conseguir ver tanto filme, diria eu a esse senhor, é passar menos tempo no Facebook. A cada maluco, o seu passa tempo.
Enquanto pensava em tempo e números lembrei-me de ir ver a definição de longa metragem. Não sabia. Nem sequer sabia que o valor não é unânime. No Brasil a obra tem de ter pelo menos 70 minutos; nos EUA os valores diferem consoante os organismos - Academy of Motion Picture Arts and Sciences e American Film Institute referem 40 minutos de mínimo; a Screan Actors Guild duplica o número! O British Film Institute ,na Inglaterra, segue a regra dos 40 minutos como mínimo. Já em França quem dita a norma é o Centre national du cinéma et de l'image animée e para eles uma longa metragem tem de ter um mínimo de 58 minutos e 29 segundos (o equivalente a uma bobine de filme de 35mm standard, 1600 metros.) E o trivia fica por aqui. Para 2016 mantenho a resolução de ler mais e ver menos cinema. Vamos ver.
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