Televisão: Segurança Nacional: quem salva Carrie dos argumentistas?
Quando às quintas à noite acabo de ver Segurança Nacional eu percebo melhor porque é que deixei de ver televisão há muito tempo. Não é só porque muito do que lá passa não tem qualidade, é porque isto é uma má experiência televisiva e só me espanta como é que as pessoas se conformam e pagam por isto. Eu cada vez mais me apetece atirar-lhe com um tijolo!
Mas de volta ao que interessa, a série, Segurança Nacional. Só para que conste. Os argumentistas de serviço nesta quarta temporada não são dados a sentimentalismos. Em resultado da bem sucedida operação de sedução de Carrie, o inocente estudante de medicina, Ayaan, uma vez descoberta a sua fragilidade e comprometimento, é despachado com um tiro na testa pelo amado tio, que lhe revela que há um drone a segui-lo dos céus. Mais chocante não podia ser? Errado! Eu não sei até onde é que vão levar o desvario de Carrie nesta temporada, mas é do mais absurdo pensar que esta personagem mandaria abater Saul, o seu mentor. Uma profissional treinada a perder as estribeiras por completo, OMG, mas que cena triste. “Are you out of your mind?! That is Saul down there. Saul.” Pois é, Quinn, tiraste-me as palavras da boca. No dia em matarem o Saul eu deixo de ver a série. Alguém está comigo neste propósito?! Se não costumam ver a série, o Saul é esta personagem que espreita por debaixo dumas barbas densas, estão a ver? O Saul faz-me sempre lembrar os Ewoks da Guerra das Estrelas, embora superiormente capaz em matéria interpretativa! Ele quase não respira, quase não precisa falar, mas o Saul é uma personagem que tem soul, é uma discreta e grande interpretação de Mandy Patinkin. Sinceramente, e depois do que escrevi em postagem anterior, não sei porque é que continuam a estragar a personagem Carrie desta forma. Estão a reduzi-la a uma qualquer mulher destrambelhada! Daqui a pouco não resta nada. Mas este episódio foi o reino do absurdo até ao finzinho. Enquanto se discutia se Saul ia pelos ares ou não, os jeeps de Akkani, o terrorista, arrancam. São três, só há um drone, separam-se por três estradas diferentes. E em qual deles está Saul? Qual jeep seguir? Pim, Pam, Pum. E é assim que acabamos o episódio com o ex-director da CIA a passear de jeep nas mãos dos paquistaneses, há olhos no céu mas está tudo cego. Parece-me uma boa metáfora para a segurança nacional.
Mas de volta ao que interessa, a série, Segurança Nacional. Só para que conste. Os argumentistas de serviço nesta quarta temporada não são dados a sentimentalismos. Em resultado da bem sucedida operação de sedução de Carrie, o inocente estudante de medicina, Ayaan, uma vez descoberta a sua fragilidade e comprometimento, é despachado com um tiro na testa pelo amado tio, que lhe revela que há um drone a segui-lo dos céus. Mais chocante não podia ser? Errado! Eu não sei até onde é que vão levar o desvario de Carrie nesta temporada, mas é do mais absurdo pensar que esta personagem mandaria abater Saul, o seu mentor. Uma profissional treinada a perder as estribeiras por completo, OMG, mas que cena triste. “Are you out of your mind?! That is Saul down there. Saul.” Pois é, Quinn, tiraste-me as palavras da boca. No dia em matarem o Saul eu deixo de ver a série. Alguém está comigo neste propósito?! Se não costumam ver a série, o Saul é esta personagem que espreita por debaixo dumas barbas densas, estão a ver? O Saul faz-me sempre lembrar os Ewoks da Guerra das Estrelas, embora superiormente capaz em matéria interpretativa! Ele quase não respira, quase não precisa falar, mas o Saul é uma personagem que tem soul, é uma discreta e grande interpretação de Mandy Patinkin. Sinceramente, e depois do que escrevi em postagem anterior, não sei porque é que continuam a estragar a personagem Carrie desta forma. Estão a reduzi-la a uma qualquer mulher destrambelhada! Daqui a pouco não resta nada. Mas este episódio foi o reino do absurdo até ao finzinho. Enquanto se discutia se Saul ia pelos ares ou não, os jeeps de Akkani, o terrorista, arrancam. São três, só há um drone, separam-se por três estradas diferentes. E em qual deles está Saul? Qual jeep seguir? Pim, Pam, Pum. E é assim que acabamos o episódio com o ex-director da CIA a passear de jeep nas mãos dos paquistaneses, há olhos no céu mas está tudo cego. Parece-me uma boa metáfora para a segurança nacional.
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