The Truth About Love, Pink, nomeado para Grammy Melhor Album Pop
"A girl like me' is someone who doesn't rest on her looks, who has had people tell me from day one, 'You're never going to get magazine covers because you're not pretty enough.' I'm totally comfortable with that. I know my strong points: I work hard, I have talent, I'm funny, and I'm a good person."Well, I was always considered butch. Feeling beautiful to me is when I feel good in my leather pants and my husband grabs my ass. Or when I'm sitting on a mat and my daughter runs to me with complete joy. Beautiful has never been my goal. Joy is my goal — to feel healthy and strong and powerful and useful and engaged and intelligent and in love. It’s about joy. And there's such joy now." Ler mais em RedBookMag
Talvez tenham lido a minha anterior postagem sobre os Grammy. Nela aparecia uma fotografia da Pink referente à sua performance na cerimónia de atribuição dos Grammy de 2010. Hoje trago um video onde se pode ver um pouco da actuação dela e o célebre body transparente que este ano estaria proibido por contrariar as directrizes dadas pela CBS quanto ao guarda-roupa. Não sei se a CBS divulgou a nota acompanhada da foto da exibição de Pink, penso que não, terá possivelmente sido uma liberdade do site onde a encontrei. Não sei, mas se fosse eu a visada, teria ficado bastante aborrecida. A actuação da Pink é um dos tais exemplos que faz parecer a censura da CBS uma perfeita tolice. Como eu disse, as actuações nos Grammy chegam a possuir contornos de acrobacia e os Grammy de um grande circo - lembram-se da entrada de Lady Gaga dentro de um ovo de plástico em 2011? O que pensar disso? Rasgo de imaginação? Uma palhaçada sem nome? Haverá que goste e quem deteste, mas o que todos os artistas da música procuram, uma vez que a música por si só parece que deixou de ser suficiente, é destacar-se, marcar a diferença e ficar na memória de quem assistiu o mais tempo que for possível.
A performance da atlética Pink em 2010 foi de tal ordem que marcou os Grammy. Mesmo os que não gostam da cantora ou da sua música tiveram de concordar - foi um feito arrojado e foi bonito. Ora, a CBS teria cortado este número pela raíz ou obrigado Pink a vestir qualquer coisinha mais. Qual o peso do guarda-roupa reduzido na actuação de Pink? Eu diria que foi uma componente importante. Outra alternativa teria produzido idêntico efeito? Talvez. Ou talvez não. Vamos criticar Pink por ter usado um body colante e transparente enquanto aplaudimos os trapezistas voadores dos circos russos ou os bailarinos clássicos? Observando a actuação integral de Pink, pergunto a mim mesma onde está a obscenidade, a falta de decoro? Eu não a vejo. E na dança moderna onde até se dança até despido? É assim tão diferente? É também obsceno?
Onde, afinal, traçar o limite? Talvez no bom senso, nada mais. Mas é bom senso que queremos dos artistas? Ou queremos que eles quebrem as regras por nós, que não queremos, não podemos, mas que até, em segredo, desejamos quebrar?
Pink é uma daquelas cantoras de que não tenho qualquer CD ou canção no Mp3. Mas não me incomoda nada. Não estou a par da carreira dela, apenas vou ouvindo aqui e ali, e sei que este ano foi um bom ano para ela com o The Truth About Love, disco lançado no final de 2012, a ser nomeado para o Grammy de Melhor Álbum Pop com Voz. No entanto lembro-me claramente do momento em que ela apareceu com o Let's get the party started. O album chamava-se Missundazstud. O video de Let's get the party started capturava na perfeição o espírito de festa e de juventude que a canção já continha. Mais tarde Shirley Bassey gravou uma curiosa versão da canção com um toque à James Bond para um anúncio da Marks and Spencer...
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