As doces iguarias de Rudolfo - Vlaai
O 24 Kitchen tem um programa que se chama As doces iguarias de Rudolfo. Pode acompanhar de segunda a sexta: 10h, 14h40 e 1h15. Não, não me estou a referir à famosa rena de nariz vermelho!! No site do 24 Kitchen dizem-nos que o Mestre Rudolph van Veen nos mostra o seu conhecimento e paixão pela cozinha, que cria os mais deliciosos pratos doces e salgados, deixando-nos ficar com água na boca. Acrescenta que Rudolph sabe como criar as receitas mais encantadoras, e com a sua ajuda todos podemos fazer bolos e os mais deliciosos pastéis e tortas. Mas o site também não nos diz mais nada. Na minha opinião estes sites da TV por cabo são sempre muito fracos. Vou lá pouco mas sempre que vou tenho dificuldade em navegá-los, acho que a informação deixa muito a desejar, enfim.
Fui à procura do site holandês e encontrei, chama-se Rudolph's Bakery. Sugiro que usemos a tradução do Google para entender o que lá está...e pronto, muitas receitas doces do Mestre Rudolfo sempre à mão! Oh, desgraça. Quem precisa de mais uma receita para arredondar o pneuzinho gordo? Mas ontem conheci o Rudolph, altas horas da noite, e fiquei bem impressionada. A tarte e o bolo de chocolate com frutos vermelhos pareciam uma delícia! Eventualmente devido ao adiantado da hora, à uma da manhã, mais olhos que barriga, dizia-me o estômago que já era um bom momento para cear!! Aprendi com o Rudolph que a tarte que eu comi em Amsterdão há uns anitos devia ser Vlaai. Ele ontem mostrou como se faz. Retirei a receita do site holandês, pode ser que me apeteça fazer esta receita!
Modos de fazer:
Compota de ruibarbo
Descasque o ruibarbo e maçãs. Cortar o ruibarbo em pedaços e as maçãs em cubos. Reunir o açúcar, o ruibarbo e a casca de ruibarbo e levar à fervura. Permitir 4 minutos de cozimento, mas sem tornar em puré. Deixe o molho esfriar, escorra e retire as peles.
Massa de pizza
Dissolva o fermento no leite. Faça um buraco na farinha e polvilhe o sal sobre a borda. Despeje o leite. Misturar a manteiga e a gema de ovo e amassar. Amasse até obter uma massa lisa. Deixe a massa coberta com filme plástico, cerca de 30 minutos.
Abra a massa com 5 milímetros de espessura e forre a forma untada com ela. Pique o fundo com um garfo.
Creme de confeiteiro
Abrir a vagem de baunilha longitudinalmente e raspe a medula. Coloque numa panela o leite com a vagem de baunilha e metade do açúcar, leve ao fogo até ferver. Misture as gemas numa tigela com o restante do açúcar separadamente e misture a farinha. Misture um pouco de leite na mistura de ovos, coloque de volta na panela e mexa bem. O creme de confeiteiro deve ferver e cozinhar em fogo baixo por 5 minutos. Deixe o creme esfriar. Encha o fundo de torta com creme de confeiteiro e uma colher de compota de ruibarbo sobre o creme de confeiteiro. Preaqueça o forno a 180 º C
Migalhas
Misture a manteiga, farinha, açúcar e farinha de aveia e esfregue com as duas mãos até se formarem migalhas. Espalhe as migalhas sobre a forma e cozinhe a torta de ruibarbo no forno por cerca de 25 minutos até dourar. Empoeirar com açucar.
Ingredientes
Compota de ruibarbo
300 g de ruibarbo
300 g de maçãs
150 g de açúcar
Massa de pizza
7 g de levedura
100 ml de leite morno
200 g de farinha
1 pitada de sal
30 g de manteiga
1 gema de ovo
Creme de confeiteiro
1 vagem de baunilha
250 ml de leite
75 g de açúcar
2 gemas de ovo
1 colher de sopa de farinha de amido (Maizena)
Migalhas
90 g de manteiga
75 g de açúcar
75 g de farinha
75 g de aveia
Adicionais necessários
açúcar de confeiteiro para polvilhar
Forma de 27 cm de diâmetro
Uma pequena nota sobre o ruibarbo:
O Ruibarbo é originário das cadeias montanhosa da Ásia onde é plantado até cerca dos 4000 m de altitude, daí a sua adaptação fácil ao clima da Europa Central. Foi uma planta muito utilizada na Antiguidade no continente asiático, sendo descrita no herbário chinês Pen-King no ano de 2.700 a.C., onde era conhecida com o nome de Ta-Huang ("gran amarilla"). Dioscórides chamou-lhe rheon, de onde saiu a atual denominação. O primeiro europeu a tentar introduzi-la na Europa foi Marco Polo, no final do século XIII. Usa-se como um descongestionante do fígado, depurativo do sangue, tónico e digestivo. Presente na Europa há imensos séculos como planta medicinal, só em 1778 é que foi registada como planta comestível, utilizada em tartes e doces. O sabor dos seus talos é ácido e cítrico. As as folhas não podem ser consumidas, são tóxicas, embora sejam preciso 5kg de folhas para matar uma mulher de 60 kg. O ruibarbo não deve ser cozinhado em tachos de alumínio, este reage com os ácidos da planta.
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