A merda acontece em Prison Break e na revista de Domingo




Andam a repetir a série Prison Break na RTP, penso que a segunda temporada. Eu não vi a primeira temporada nem me estou a esforçar agora por ver esta. Mas como aquilo passa lá para o fim da noite não tem sido raro ligar a TV por essa hora em busca de cansaço para a pestana, e lá apanho os foragidos de Fox River on the run. Deixem que vos diga: a música do genérico é qualquer coisa. Ficou-me no ouvido.(Até o Pac concordaria comigo certamente, já lá vamos ao Pac.)Pois ontem vi uma cena de merda no Prison Break. Verdade. Não se ofendam com a linguagem que por aqui ainda não multam o pessoal dos blogues por uso de linguagem considerada abusiva ou insultuosa como fizeram na Inglaterra ao tipo que usava uma t-shirt com uns dizeres um pouco fora da lei! Bom, como estava a dizer há na pandilha de foragidos um tal T-Bag, que por acaso é mau como as cobras, que num acesso de desespero engole uma chave que abre um cacifo numa estação - mas que lugar comum - onde guardou uma mochila cheia de verdinhas e eu imediatamente pensei que os dois que estavam com ele, polícias ou isso, tão maus como as cobras ou como o próprio T-Bag assim me quis parecer, o iam abrir como se faz a um porco para lha retirar das tripas. Mas não. Limitaram-se a deixar funcionar a natureza, limitaram-se muito ordeiramente a lavar daí as mãos, ataram-no bem atadinho a uma sanita onde previamente tinham colocado uma taça metálica e vai de esperar que os movimentos peristálticos do intestino dessem conta do recado enquanto eles vêem televisão e bebem cerveja.Depois toca de lavar a chave bem lavadinha e segue a dança.
Por acaso, minutos antes, eu tinha pegado numa revista que se chama Domingo e que acompanha o inominável jornal Correio da Manhã. Quase toda a gente sabe que Pacman é o nome de um lendário videojogo. Nem toda a gente sabe que Pacman é também nome de músico e menos gente ainda saberá que é também nome de cronista, articulista ou escrevedor de revista de fim de semana. Polivalência nos nossos dias ou está-nos no sangue ou é-nos oferecida de bandeja. Para ser um poli genuino é preciso ser valente. Se não se for valente espera-se que a oportunidade nos caia dos céus aos trambolhões e agradece-se o dinheiro extra com um sorriso ensaiado ao espelho. Ora o Pac já escrevia letras de canções, alguém então arquitectou que ele podia dar conta do recado e despachar meia página da revista Domingo. Não sei se ele foi valente ou se o convite lhe caíu assim no regaço, não sei se ele leva a tarefa a sério ou a brincar, mas ele aí está a reinar ao melhor jeito dos polivalentões.

Diz ele no seu escrito do passado Domingo que a Renova tem um papel higiénico de cor preta e que esta qualidade o torna um acessório bonito, discreto, e milagre dos milagres, sexy. Palavra de Pac. Diz ele que até torna o cocó mais bonito. Sic.(Isto é de mijar a rir, a sério!) Ora se os produtores do Prison Break tivessem lido isto não se teriam certamente coibido de tornar aquela cena que descrevi inesquecivelmente sexy e bonita: bastava um simples rolo de papel higiénico de cor preta na parede da casa de banho e pronto. O Pac confessa-nos adiante pormenores do seu ritual íntimo de defecação: diz que leva um livro ou uma revista e que demora o seu tempo. Sic.Talvez ele tenha visto ontem o Prison Break e aprendido qualquer coisa para minorar a sua prisão de ventre:sem livro nem revista o T-Bag não demorou a libertar a chave das entranhas pois os diligentes amigos da onça deram-lhe a engolir xarope de ameixa. Confessa ainda Pac que o diabo do papel negro deixa afinal ficar pequenos pedaços colados ao rabinho,(sic) não há bela sem senão, escrevo eu, e para obstar ao inconveniente pormenor ele compra afinal duas qualidades de papel, branco e preto, que usa consoante as suas necessidades mais líquidas ou mais sólidas.Nem vos digo como é que ele termina a croniqueta porque aí é que se borrava a pintura de cima abaixo e eu até gosto do Pac, tenho o Iniciação a uma vida banal, não tenho mais nenhum CD da Doninha porque já estou cansada do hip-hop, mesmo se o som dela até seja mais do que isso. Homem da frente dos Da Weasel, que vão estar no Pavilhão Atlântico em Novembro e que o vão encher até ao tecto sem problemas, o Carlos Neves mais conhecido por Pacman, foi também o mandatário para a juventude do Manuel Alegre nas últimas eleições de 2006. Agora escreve sobre merda na revista Domingo.Que ninguém lhe negue a polivalência artística.



O origami de Prison Break, dobragem a dobragem

Comentários

Paulo Freixinho disse…
Pois... Palavras Cruzadas... um bom título, de facto, por causa do seu blog tive que arranjar outro título para o meu ;-)
Mas assim até está melhor...

Quanto à imagem, eu tenho um banner, o código encontra-se no lado direito do blog, em baixo...

Até breve!
N@nc! disse…
LOL eu nunca vi a serie prison break mas prefiro o doctor house :D:D:D
Apesar de ja etr visto o ultimo episodio eu gosto de ver outra vez.
Depois gosto do canal FOx :D
N@nc! disse…
chuva????!!!
Caramba... :(:(:(
Aqui no Funchal ta bom, não tá sol até que está nublado. Mas já sai de casa estive em outros lugares e estava quente!
Melhor dares uma passadinha aqui ahahahahha =P
Paulo Freixinho disse…
Também já coloquei no meu blog um link de acesso a este.

Felicidades,
Paulo Freixinho
Naty disse…
Olá passei e gostei.parabens voltarei
bjs naty
david santos disse…
Olá, Belinha!
Como vais? Tudo bem, claro.
Estou acabar umas coisas, depois volto a chatear-te, ok?
Abraços.