Uma prenda poética: Mensagem, de Fernando Pessoa, ilustrada!
Nem rei nem lei, nem paz nem guerra,
Define com perfil e ser
Este fulgor baço da terra
Que é Portugal a entristecer -
Brilho sem luz e sem arder,
Como o que o fogo-fátuo encerra.
Ninguém sabe que coisa quer.
Ninguém conhece a alma que tem,
Nem o que é mal nem o que é bem.
(Que ânsia distante perto chora?)
Tudo é incerto e derradeiro.
Tudo é disperso,nada é inteiro.
Ó Portugal, hoje és nevoeiro...
É a Hora!
Comentários
Foi exactamente por isso que coloquei o poema.Já vem de longe a sina perdedora!Obrigada por gostares do meu blog em geral, seria pior se não gostasses dele em especial...
Se assim não for, tenho para mim que jamais lutaremos contra tal adversidade.
Nota: Leio sempre os teus escritos com prazer e gosto e, sempre que se proporciona, não deixo de fazer o meu comentário. Gostei obviamente da descrição que fizeste sobre a vida daquela gente que vive (quem sabe se melhor que nós!) no Pólo Norte.
Espero receber também os teus comentários (se possível com críticas construtivas) de quando em vez.
Ah! O poste sobre os Radiohead não é meu. Neste Blogue tenho, com grande prazer, um inestimável companheiro que tem alguns conceitos muito diferentes dos meus. O que não é o caso das músicas.
E a Figueira: Continua linda?...
Um abraço e bom fim-de-semana, Belinha.
apesar do atrazo de um dia.
Venho agradecer a sua visita ao meu modesto "tasco".
Senti-me honrado por receber alguém com a categoria da senhora.
Honrado e envergonhado, que as condições do "estabelecimento" não são as melhores.
Cumprimentos e volte sempre que lhe aprouver.
Bom fim de semana!
Deixei a resposta à sua questão no meu "tasco".
No entanto, temendo que não volte a visitar-me, achei por bem vir aqui dizer-lhe que a sua observação está correcta: sim, trata-se da Casa da Renda.
Cumprimentos