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A mostrar mensagens de março, 2018

Bustos de Cristiano Ronaldo para todos os gostos!

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March for our Lives - 24 de Março de 2018

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Haveria muito para dizer mas estou sem tempo agora. Eis um sumário em forma de fotografia. Desconheço o autor.

The cult of Done Manifesto - O Manifesto de Fazer Coisas

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Bre Pettis e Kio Stark realizaram um manifesto com 13 ideias para ajudar a fazer as coisas andar naqueles momentos em não há ou há pouca inspiração e desatamos a arrancar os cabelos. É assim, em tradução muito livre: 1. Existem três estados do ser. Não saber, agir e fazer coisas. 2. Aceite que tudo é um rascunho. Isso ajuda a fazer coisas. 3. Não existe estágio de edição. 4. Fingir que você sabe o que está a fazer é quase igual a saber o que está a fazer. Então aceite que você sabe o que está fazer, mesmo que não saiba. E faça! 5. Bana a procrastinação. Se você espera mais que uma semana para ter uma ideia que funcione, abandone-a. 6. O momento de ficar pronto não é o de finalizar, apenas significa ter outras coisas para fazer. 7. Uma vez feito, pode abandonar isso. 8. Ria da perfeição. Ela é aborrecida e um impedimento a fazer coisas. 9. Pessoas sem mãos sujas estão erradas. Fazer coisas é estar certo. 10. Fracassos contam como coisas feitas. Então cometa erros. 11. De

O preconceito contra tatuagens ainda é muito forte

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O regulamento do hospital de Cascais já anda nas bocas do mundo e bastou uma olhadela nos comentários para ler mimos como este: "Não me estou a ver ser tratado por um/uma loucos com tatuagens e pircings." Ora, a minha cabeleireira tem tatuagens visíveis e quando ligo a marcar peço para ser atendida pela menina das tatuagens. Porquê? Porque ela é uma excelente profissional: atenciosa, sabe conversar e faz ao meu cabelo exactamente o que é preciso. A primeira vez que me atendeu comentei favoravelmente as tatuagens, que eram bonitas e estavam bem feitas. Ela confidenciou-me a supresa de ter alguém a elogiar-lhas, já que o que sucedia era o inverso. Sempre apreciei a arte da tatuagem desde que as descobri, há muito tempo, nos filmes japoneses. De então para cá tornaram-se muito comuns mas são ainda um tabu, muitas vezes um efectivo obstáculo à contratação laboral e ao relacionamento profissional e até pessoal. Que as considerem inestéticas é algo que consigo entender completame

Garraidas em Coimbra passaram à história

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Apanhada na censura do Facebook!

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E pumbas! Na sequência da publicação das glândulas mamárias do pangolim fêmea, e em troca bem humorada de comentários, publiquei as glândulas mamárias da Madonna, de mão dada com o Jean-Paul Gautier, a desfilar na passerelle, uma coisa velha de uns oito anos. Mas o que te deu hoje para pisar o risco, Belinha, sua grande doida? Não sabes já o que te espera? A reprovação do Facebook chegou na forma deste aviso, que me pede para remover todas as fotografias que contenham nudez, de forma a manter a minha conta activa. Ora, as mamas da Madonna não valem realmente a perda da minha conta. Afinal todas temos mamas. Todos os animais mamíferos as têm. Até o ornitorrinco tem mamas mesmo se põe ovo. Mas para algumas mentes perturbadas e bafientas as mamas são um par de coisas terríveis, quer sejam as da exibicionista da Madonna, quer sejam as da recatada mãe que amamenta um bebé. As mamas são capazes de levar à perda das contas do Facebook, quase me atreveria a compará-las a ogivas nucleares, c

A garraiada é uma tradição fofinha, sim?

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Carrega Coimbra. Ah, grande estudantada. Um referendo! Já parecem aqueles estudantes da escola americana de Parkland a lutarem por causas. Estou comovida, até se me chegou uma lágrima ao canto do olho a ver este papel. Também fui estudante em Coimbra: é uma coisa que nos marca como um ferrete. E atão desde que me veio à mão este papelote, uma fotocópia do areal da praia da Figueira da Foz com estudantada espojada, e umas letrecas, que fiquei de olhos embaciados de ternura. Antes ou durante ou depois, no dia da garraiada na praça de touros da Figueira da Foz, os estudantes que vieram de Coimbra na CP em comboios especiais, vão para a praia curar os copos a mais e/ou as marradas que levaram: é uma tradição a praia encher-se de corvos bêbedos. É uma espécie de Sunset mas muito menos concorrido e colorido. Ocorreu-me entretanto que isto da garraiada é uma coisa só de machos! E andam os estudantes a pedir que se juntem a esta causa por uma Universidade para todos? Universidade e Div

Traumatismos e depressões

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A Mariana encontrou o Andriy na farmácia, já era quase hora de jantar. Andriy estava a comprar Ben-u-ron e Benzitrat. Interessada, ela quis saber quem estava doente lá em casa e ele contou que o filho tinha dado uma queda e partido uma perna. Estava em repouso, depois da vinda do hospital, pois tinha feito também um traumatismo craniano. Andriy veio para Portugal ainda antes da independência da Ucrânia e fala a língua portuguesa de forma quase confiante. Tem um pequeno restaurante onde a Mariana vai com frequência e tratam-se com grande familiaridade. No regresso a casa a Mariana cruzou-se com o João nas bombas de gasolina. Almoçam quase sempre no restaurante do Andriy, preferido por ser perto da Câmara Municipal, onde trabalham na seccção urbanística. Ela mantém com ele um romancelho de fim-de-semana quando calha e julga que ninguém sabe, a não ser toda a gente que trabalha na Câmara Municipal. Vê lá tu que o filho do ucraniano arranjou um traumatismo craniano e partiu uma perna

Para Cristas as touradas são uma espécie de bailado

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Video Queria só deixar explícito que não apoio o bailado das touradas, nem garraiadas académicas, nem macacadas estudantis de qualquer género em nome da tradição, situações onde vulgarmente se abuse do mais fraco porque é um animal, em nome deste ou daquele argumento, a praxe secular, a tradição, a cultura, a inclusão estudantil, a camaradagem, o divertimento, a preparação para o futuro. Argumentos cada vez mais questionáveis que são já foco de debate em muitas Universidades onde começa a tornar-se relevante a necessidade de revisão e actualização das tradicionais praxes humilhatórias a caloiros, não inocentemente chamados de animais, práticas muitas vezes atentatórias até de direitos humanos, em nome da dignidade quer dos novos estudantes que chegam às academias, quer dos que os recebem. A entrada na Universidade, com a carga simbólica que também lhe está associada, de etapa maior na aquisição de um conhecimento específico, de crescimento intelectual, devia ser igualmente acomp

Dia Internacional da Mulher 2018

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Dia 8, hoje, dia de luta com raiz nas jornadas de mulheres que no início do séc.XX, dos EUA à Europa, aspiravam a condições de trabalho dignas, sufrágio universal, entre outros direitos, em suma, à prática efectiva de um princípio de igualdade entre homens e mulheres. E então a CM do Pedrogão promove um workshop de beleza e algum Facebook reage, indignado, ao workshop e respectivo cartaz, onde tudo incomoda, o apoio institucional, a futilidade da oferta associada a esta data, o rosinha das fontes e a boneca de lacinho. Sem esquecer que, para muita gente, nos dias que correm, mulher que é mulher tem mesmo é que andar de cara lavada. Maquilhagem é coisa superflua, opressiva, capitalista. Uma mulher de cara limpa é segura de si, empoderada, as outras, coitadas, umas servas da vaidade, belas adormecidas à espera do seu príncipe, em perene vassalagem a padrões ditadores de beleza. Aquelas apontam o dedo crítico a estas e estas, agastadas umas, indiferentes outras, já se inscreveram em

Pedro Passos Coelho Professor de Economia e a States

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A States está à venda Olha a States onde eu ia recuperar a alegria de viver depois de conviver com o Adam Smith, o papá do liberalismo económico, e outros da sua laia. À altura, quaisquer pensadores económicos me produziam cãibras mentais, preferia de longe os filósofos do Direito. A discoteca States era onde eu ia desempenar o esqueleto e espairecer das preleções teóricas do Prof. Doutor Avelãs Nunes. Ele era o docente da cadeira de Economia Política, 1º ano da Faculdade. Para quem não sabe, Avelãs é um importante intelectual marxista, autor de reflexões maduras sobre capitalismo, Direito, globalização e neoliberalismo, um peso-pesado do meio académico, o seu curriculum vitae deve agora ser tão extenso como as sebentas por onde estudávamos. Algures guardo o seu livro Uma introdução à Economia Política, que ele recitou ao longo do semestre. Aí se aborda o pensamento característico do mercantilismo, os meandros da fisiocracia, a “escola clássica” (Adam Smith, David Ricardo,