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A mostrar mensagens de novembro, 2017

Os pénis estão em alta na internet. E até nos céus.

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Os pénis estão em alta na internet. (Quase me atreveria a dizer que, por estes dias, andam na boca de toda a gente. Mas corria o risco de ser mal interpretada, além de estar a corromper uma das mais famosas frases publicitárias de que há memória. É melhor não.) E nos céus também. Pensando eu tratar-se de um pratinho de lascívia a que nem faltava o aviso para o conteúdo explícito das imagens, apressei-me a ler este relato da Fox News sobre o piloto que desenhou um pénis nos céus da ilha de Whidbey. Deambolando na minha taradice e enquanto cantarolava “ Penis in the sky with diamonds ”, imaginava já um festim de genitálias masculinas, tipo um fogo de artifício ou qualquer coisa em 3D. Mas tudo se resumiu a uma galeria de meia dúzia de fotos de uma garatuja de vapor de água desenhada nos céus, talvez alguma fuligem ou dióxido de enxofre também, se quisermos ser rigorosos, mas nada mais porco do que isso. Afinal um rabisco tão infantil quanto aqueles que havia gravados a canivete na

Ficheiros nada secretos: o caso Maçães.

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 A) Preliminares: quando quer acasalar o pinguim-gentoo oferece uma pedra de textura macia à sua amada no intuito de conquistar o seu coração. Os pinguins podem passar horas a calcorrear as praias da Antártica à procura do seixo perfeito. Quando o pinguim macho encontra a pedra ideal, apresenta-a à fêmea como uma oferta de amor. Se a fêmea gostar do que vê leva a pedra para o ninho e há truca-truca. B) Corpo do delito. Uma jornalista arruivada e jeitosa, de nome Lily Lynch, botou a boca no trombone. Maçães, um obscuro, creio eu, ex-secretário de Estado para os Assuntos Europeus, teria sustentado com ela conversas virtuais ameaçadoras e intimidatórias (!) nos idos de Outubro de 2016, e cereja no topo do Twitter, mandou-lhe um instantâneo da perna do meio. Não se conheciam pessoalmente. Tão tolinha ela quanto ele, ela porque deu trela ao sr. secretário, alimentado conversetas que não lhe estavam a cair bem, ele, porque tendo inclusivé a noção de que estava a pisar o risco, confessa

Panteão Party

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Panteão Party. Os monumentos devem realmente ser vividos mas há certos espaços que servem para convidar à solenidade, a uma certa introspecção e ao recato, ao respeito pela memória histórica, se é que vale alguma coisa a memória dos que lá repousam, começo a duvidar, e assim deviam permanecer. E esta justificação que li, dos restos mortais de Humberto Delgado, porque fundador da TAP, sepultados no Panteão, terem ajudado à opção pelo local? Pensava eu que isto da Summit tinha mais a ver com o futuro, o movimento para a frente, bem sabendo que não há geração espontânea, nem de micróbios nem de ideias. O Minho fica longe, sai caro deslocalizar uma janta que o país é enorme, e, azar, Nuno Peres move-se por lá, e ainda não morreu, e ninguém sabe nada de nada sobre materiais bidimensionais, como os dicalcogetos de metais de transição, em que os mais interessantes são os semicondutores, para aplicação na indústria eletrónica, mesmo que meio mundo esteja de olhos postos nisso. Não tendo sido