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A mostrar mensagens de junho, 2017

Criminoso procura-se. Dá-se recompensa.

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Anedota do Bocage

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A política portuguesa anda a ficar cada vez mais descuidada. Certo dia estavam João Marques e Passos numa festa quando este emitiu uma flatulência. Muito desconcertado viu o amigo João Marques e dirigiu-se-lhe rogando que assumisse a culpa pelo sucedido, para limpar o ar. Prontamente João ofereceu-se para assumir o acto. E então chegou-se ao centro da sala, bateu palmas, e disse em voz alta: - Minhas senhoras e meus senhores. Quero pedir muitas desculpas. O peido que o Passos deu, não foi ele, não: fui eu! Bocage não teria dito melhor.

Martelo Rabelo de Sousa. Bom São João!

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Fazer a monda nas redes sociais

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Agnes Arabela Marques e Castelo Branco são como ervas daninhas, plantas que crescem fora de contexto e de forma indesejada. Competem pelo espaço mediático, pela luz, a nossa atenção é água para elas. Se permitirmos podem ofuscar as outras com os seus comportamentos exóticos e viçosos, assim dando por cumprida a sua missão na Terra. Existem diversas técnicas para lidar com estas pessoas daninhas: a monda manual é a melhor opção para eliminar as suas manifestações das redes sociais e do terreno pantanoso de alguns jornalecos online. Ó meus amores: indignem-se, soltem interjeições mas não façam eco, não partilhem estas florações patéticas. É tanta a mediocridade que assim trazemos para o nosso jardim! Se não podemos impedir que germinem evitemos a proliferação.Eduquemo-nos para ser sábios:ignoremos já que não podemos punir e muito menos educar estas formas de vida. Não lhes demos mais luz, por favor. Elas acabarão por secar, no seu contexto e morrer, sim?

Portugal: o país da mediocralhada

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"Pensar o meu país. De repente toda a gente se pôs a um canto a meditar o país. Nunca o tínhamos pensado, pensáramos apenas os que o governavam sem pensar. E de súbito foi isto. Mas para se chegar ao país tem de se atravessar o espesso nevoeiro da mediocralhada que o infestou. Será que a democracia exige a mediocridade? Mas os povos civilizados dizem que não. Nós é que temos um estilo de ser medíocres. Não é questão de se ser ignorante, incompetente e tudo o mais que se pode acrescentar ao estado em bruto. Não é questão de se ser estúpido. Temos saber, temos inteligência. A questão é só a do equilíbrio e harmonia, a questão é a do bom senso. Há um modo profundo de se ser que fica vivo por baixo de todas as cataplasmas de verniz que se lhe aplicarem. Há um modo de se ser grosseiro, sem ao menos se ter o rasgo de assumir a grosseria. E o resultado é o ridículo, a fífia, a «fuga do pé para o chinelo». O Espanhol é um «bárbaro», mas assume a barbaridade. Nós somos uns campónios co

Recrutamento exigentíssimo para vender pipocas!

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Um "prestigiado cliente" quer vendedores em part-time para trabalhar na Foz, no Porto. Solicita que tenham como habilitação MÍNIMA a licenciatura, experiência anterior em vendas é factor preferencial, também elevada resistência ao stress, sentido de responsabilidade e boa capacidade de comunicação. Eu até me candidatava porque é no Porto, aquela cidade que eu adoro, mas sei que não faltam por aí pessoas habilitadas com mestrados que anseiam por desafios profissionais gratificantes, tenho a certeza que era logo arredada na primeira varredura do recrutamento. Esqueci-me de mencionar que é para vender pipocas apesar de não pedirem que as pessoas saibam fazer pipocas, ah, pois é, devem dar formação no posto de trabalho.

Arnold Schwarzenegger contesta ideias de Trump sobre clima

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O Arnold surpreendeu-me . Eu e o meu datado preconceito de que o cérebro dele mirrou na proporção em que os músculos incharam e de que não pode vir de lá grande coisa. Já devia ter vergonha. Trump a invocar que o Acordo de Paris é um mau negócio para os EUA e que o quer renegociar é hilário. Do que sei, o Acordo não passa de uma espécie de “acordo de cavalheiros” em que os países não se obrigam propriamente a agir, é uma declaração de intenções. A meu ver isso não lhe retira grandeza. A honra de cada Estado aderente seria então demonstrada, primeiro, pelo reconhecimento da necessidade de agir e depois, liberto do cumprimento forçado através de multas e outros mecanismos, pela escolha de fazer o que é melhor para o futuro dos seus cidadãos. Em verdade num mundo perfeito não deveriam ser precisas medidas punitivas para forçar o cumprimento. Quantas vezes as leis são violadas sem pejo e pagas as multas apenas para se seguir nova reincidência. Se a perfeição é uma quimera então apr

Poesia: Armando Silva Carvalho

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LEITURA DE JORNAL Enrolado pelas nuvens duma eternidade, debruado pelas franjas de catástrofes cósmicas, soletrado numa lentidão de milénios pela voz sintetizada e virtual de Stephen Hawking, podes tu alguma vez imaginar todo o espectro poético da explosão do campo de Higgs? 100 000 milhões de gigaelectrões-volts não são bastantes para tornar metastável o campo desse senhor dos buracos negros, e fazer dele uma bolha de vácuo. Tudo à velocidade da luz, é claro, que a partícula de deus não é um caracol que vá deslizar a sua vegetal e mansa paciência pelas folhas do universo. Mas a criatura irónica, imobilizada, esse génio oráculo que fala através dos músculos da face, esse cérebro de engenhos que desdenham deus, concentra no seu sorriso um fulgor natural, talvez o único, e pretende, diz ele, seduzir as enfermeiras com o sotaque do texas que lhe sai da máquina falante. É um riso de fichas virtuais, e as meninges tremem entre placas, galáxias, anjos meg