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A mostrar mensagens de março, 2016

Como fazer massa para pizza de forma rápida?

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Hoje vou directa ao assunto. Ou talvez não. As pizzas entraram há muito na alimentação corrente e são coisa favorita entre os mais jovens. O meu sobrinho adora. Considera-se um especialista, tem opinião feita sobre o assunto e é difícil arranjar argumentos para o contrariar sobre o mérito da massa não sei quantas da Pizza Hut , a massa dourada, a massa alta e fofa, a massa fina e estaladiça, o queijo assim, o queijo assado. Eu fui algumas vezes à Pizza Hut com ele mas nunca achei que a pizza da Pizza Hut fosse a suprema delícia. Ironicamente, a pior pizza que jamais comi... comi-a em Itália, justamente na suposta nação berço da pizza ! Digo supostamente porque a pizza não apareceu por geração espontânea em Itália: pensem nos pães árabes actuais e já conseguem conseguem fazer uma ideia. A sua história vem de longe, começou talvez quando os Egípcios inventaram o forno de cozer pão e o fermento; a receita foi-se aprimorando e viajando pelo mundo, desde o Extremo Oriente até Nápoles,

A elegância do comportamento, por Carlos Augusto Roveri

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A elegância do comportamento - Adaptado de Toulouse-Lautrec por Carlos Augusto Roveri* Existe uma coisa difícil de ser ensinada e que, talvez por isso, esteja cada vez mais rara: a elegância do comportamento. É um dom que vai muito além do uso correto dos talheres e que abrange bem mais do que dizer um simples 'obrigado' diante de uma gentileza. É a elegância que nos acompanha da primeira hora da manhã até a hora de dormir e que se manifesta nas situações mais prosaicas, quando não há festa alguma nem fotógrafos por perto. É uma elegância desobrigada. É possível detectá-la nas pessoas que elogiam mais do que criticam. Nas pessoas que escutam mais do que falam. E quando falam, passam longe da fofoca, das pequenas maldades ampliadas no boca a boca. É possível detectá-la nas pessoas que não usam um tom superior de voz ao se dirigir a frentistas, por exemplo. Nas pessoas que evitam assuntos constrangedores porque não sentem prazer em humilhar os outros. É possível

DIY - Varão de guarda-fatos

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Há umas semanas o varão do meu guarda-fatos caíu arrastando consigo as vestimentas todas. O sol ainda não tinha nascido quando ouvi o barulho sem perceber bem do que se tratava, embalada que estava na sonolência. Só quando necessitei de um trapo e abri as portas do dito é que descobri a avaria. O varão tinha cedido pelo meio, e era compreensível pois tratava-se de um mero tubo metálico, relativamente fino. Cedeu ao peso das peças do inverno, que obedecem a um ritual semelhante ao da mudança da hora. No início do inverno acomodam-se ali, no recuo do inverno desaparecem e dão lugar às maravilhas diáfanas e leves que o clima temperado nos permite. Para terem a ideia da fragilidade do varão, eu, que não consigo nem partir um palito sem suar, ainda me dei ao trabalho de o forçar à forma original, vitoriosa, pensando que se aguentaria, ingénua. Depois e com muito jeitinho voltei a colocar as peças de roupa no lugar, tão cientificamente distribuidas quanto possível, fazendo cálculos de cab

Pinga: vinho Solar dos Lobos

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Pessoa querida quer oferecer-me uma garrafa de vinho mas não sabe distinguir Trincadeira de trinca-espinhas ou Borrado das Moscas de borrado de pulgas. Então resolve de forma bonita: como eu gosto de desenhar escolhe uma garrafa com muitos rabiscos no rótulo. Eu também só sei que com o passar dos vinhos, os anos ficam melhores.

A guerra na Síria explicada em 10 minutos

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Com legendas disponíveis em várias línguas. Link .

Bolinhos de feijão-preto au chocolat

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Posso saber o que os meus amigos estão a fazer para assinalar o Ano Internacional das Leguminosas ? O quê? Nada? Ah, não sabiam? Eu também não sabia se não fosse a promoção do super destinada a lembrar os mais aéreos desta efeméride: na compra de duas latas de qualquer tipo de feijão ofereciam uma caixita de carbo activatus. Assim já posso comemorar sem receios! Bolinhos! Ei-los acabados de sair do forno: Queques de feijão-preto au chocolat. Com vossa licença, vou-me a eles. Ah, o quê? A receita? Mas acaso pensam que isto aqui é O livro de Pantagruel? Não é, não é. Mas está bem eu digo como se fazem os bolinhos. Como sempre já não sei de onde tirei a receita. Passo as notas da internet para um post-it e depois os papelitos acumulam-se na banca da cozinha presos por uma mola da roupa! Ando há semanas para passar as notas para um caderninho, mas nada.  Esta aventura começou por correr mal. Pensava eu que tinha uma tabelete de chocolate Pantagruel na despensa, mas quando lá fu

O milagre das lentes progressivas

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Fonte "Mover o pescoço e a cabeça é o segredo, muita ginástica dos ombros para cima." A lente que Benjamim Franklin inventou no séc. XVIII, uma lente bifocal , que juntava duas lentes numa só, uma para visão de perto e outra para visão de longe, é história. Mas hoje ainda há quem use lentes bifocais, penso que são aqueles óculos com uma meia lua inscrita em cada lente. Esses óculos não oferecem o conforto e a naturalidade de uma visão restaurada. Essa promessa dá pelo nome de lentes progressivas . Comecei a usar lentes progressivas em Outubro de 2014. O que antecede uma efeméride desse género é começarmos a ver mal ao perto de forma progressiva. No meu caso, rótulos de produtos nos supermercados! Era a Sra. Dona Presbiopia que vinha chegando. Em duas palavras: os olhos envelhecem e perdem capacidade de acomodação. Na altura comecei também a escrever esta entrada no blogue. Cansei-me de escrever ao fim de duas linhas e meia e a coisa ficou nos rascunhos. O assunt

Boa Páscoa e muitas Belinhas

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A Belinha deseja-vos uma doce Páscoa cheia de Belinhas! Outra coisa! Não se deixem seduzir por esses ovos espalhafatosos e balofos, todos ostentação, que andam por aí. Prefiram sempre as Belinhas porque apesar de modestas no look são sempre bem cheiinhas! Ahahah!

Um delicioso arroz de polvo para a Sexta-feira Santa!

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Há coisa de anos já, escrevi aqui sobre as diversas formas de cozer o ingrato do polvo . É uma das postagens com mais visualizações aqui do blogue o que diz bem da dificuldade em alcançar o êxito no preparo do bicho, ahaha, anda por aí muita gente à procura do segredo. Hoje - soem as trombetas! - consegui o arroz de polvo perfeito e foi tão fácil que, à distância, nem percebo como é que pode ter corrido tão mal daquela vez! Asseguro que hoje o molusco ficou mesmo como eu gosto, tenro e saboroso, e o arroz bem encarnadinho. Resolvido o mistério aqui partilho o modus operandi , segui a segunda via da lista que coligi na tal postagem, recorrendo à milagrosa panela de pressão, um fantástico instrumento de poupança de tempo e combustível na cozinha! Este polvo foi comprado congelado, era grande mas não monstruoso, 800gr, foi pescado à mão, no Perú. Deixei-o a descongelar no frigorífico de um dia para o outro e depois retirei-o da embalagem e lavei-o porque eu tenho a mania de lavar tudo

Cogumelos Portobello recheados e moussaka de berinjela

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Cogumelos Portobello recheados Moussaka de berinjela E finalmente as minhas impressões sobre mais duas receitas do livro Cozinha vegetariana para quem quer ser saudável !  que o meu sobrinho me ofereceu. A primeira receita que experimentei foi a das bolachas de gengibre e canela , lembram-se? As fotos do livro são mais bonitas do que estas!  Já cozinhei estes pratos há umas semanas mas não tenho tido oportunidade de fazer o prometido relato. Ora bem, por onde hei-de começar? O prato de cogumelos Portobello recheados não foi do agrado de toda a gente. Não gostaram do sabor dos cogumelos, apenas do recheio.  Eu gostei do sabor dos cogumelos e do recheio que leva berinjela, curgete, cebola, alho, azeite, molho de tomate e soja e diversas especiarias. A receita é muito simples de fazer e o recheio pode servir para acompanhar outros pratos.  Tive dúvidas sobre o tratamento a dar ao cogumelo em termos de limpeza. Vi na internet que não devemos mergulhar os cogum

Intercâmbio de livros infantis - quer participar?

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A iniciativa Quer participar no intercâmbio de livros infantis? É apenas preciso enviar UM livro infantil a uma criança. O livro pode ser novo ou usado, desde que em bom estado. Desta forma, além de incentivar a leitura, promove-se a reutilização dos mesmos. Deve também recrutar 6 pessoas interessadas em fazer o mesmo. Em resultado, se todos cumprirem, a sua criança (filho/a, primo/a, sobrinho/a, afilhada/o, etc) vai receber 36 livros pelo correio.  A maioria das crianças gosta de livros. Eu, quando era criança, também gostava de receber coisas pelo correio embrulhadas naquele papel kraft, duro, e atadas com cordel. Desembrulhado esse papel quase sempre aparecia outro, um papel colorido. Eram as amigas da minha mãe que enviavam presentes e também a minha madrinha de baptismo. Muitos desses presentes foram livros. Depois de ter aprendido a escrever, a minha mãe incentivou-me logo a escrever cartas e postais. Receber correio era uma festa. Hoje as crianças já não recebem tanto