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A mostrar mensagens de maio, 2020

Desconfinar é bom!

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O tempo do absurdo é agora

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Foto de anúncio de venda de máscara (visto no Facebook) Alguém inventou a mascarilha que queria ser viseira e alguém anda a vender. O que mais me surpreendeu foi ler nos comentários que há gente a comprar porque é lindo! É lindo! Já agora, porque não compram antes uma chupeta? Também é fofinho e dá muita protecção. Se abrirem a boca, ela cai. Por isso, a chupeta impede os vírus de sair. Pelo menos, pela boca. Vocês ainda têm paciência para conviver com toda esta paranóia? Eu estou à beirinha da loucura. Um destes dias ainda assalto um banco: máscara que me deixa açaimada como um cão, luvas até ao cotovelo e viseira de soldadura, já tenho. E sem engenho assim para ganhar dinheiro honradamente, resta-me a salvação da ilicitude!

Bolo com cobertura de pera fatiada: simples e bom!

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  De preparo muito simples, dá um pequeno bolo, ideal para lanche ou para completar uma refeição leve.  Ingredientes: 3 peras maduras cortadas em fatias, 100 gr de manteiga à temperatura ambiente, 150 gr de açúcar, 270 gr de farinha com fermento, 2 ovos, raspa de limão, 15 gr de fermento em pó e 80 ml de leite. Açucar mascavado e canela para polvilhar a camada de peras. Usei uma forma de aro removível, com diâmetro de 26 cm, em forno pré-aquecido a 180º .  Como fazer? Numa taça, desfazer a manteiga e bater (usei batedeira eléctrica) até formar uma pasta macia. Juntar o açúcar até ficar bem incorporado e a raspa de limão. A seguir os ovos um a um, batendo bem. À parte, misturar o fermento na farinha e depois adicionar esta aos poucos ao preparado. Deitar o leite antes de terminar de juntar a farinha. Se depois de juntar toda a farinha a massa ficar muito presa, pode juntar um pouco mais de leite. A massa é consistente para suportar a fruta sendo até preciso espatulá-la na forma. Untar e

As mulheres que cozinham para os homens

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Fotomontagem: MC Somsen, Facebook Vou confessar-vos. Ainda não me casei porque ainda não encontrei um macho que queira livrar-me do inferno diário de preparar comida. Onde é que andará o meu gastrossexual de sonho? Assumo. Deixem-me sair da despensa: sou daquelas que se conquistam pelo estômago. Onde andará o meu deus na terra, aquele homem mítico que me livrará desse tormento que é ter de ir comprar ingredientes saudáveis com boa relação de qualidade/preço, acondicioná-los, destiná-los, e depois prepará-los segundo ritos nutricionais e calóricos equilibrados e levá-los à mesa com boa apresentação e requinte, diariamente, sempre com o sorriso fresco e divertido de quem acabou de degustar um amuse-bouche num restaurante Michelin? Cheguei a considerar seduzir uma mulher, mas não resultou: nem a química nem a física funcionaram, nem a consegui provar. Mas as refeições eram um prazer. E é por isso que acabo de partilhar uma receita de um bolo de pera em vez de uma infografia feita

Cognac e filoxera

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Que tal foi o vosso almoço domingueiro? O meu começou bem e terminou melhor, com café amargo, um conhaque e uma fatia anafada deste bolo com cobertura de pera, açucar mascavado e canela. E esta história. Por volta de 1870 a filoxera causou forte dano à produção na região de Cognac destruindo os vinhedos. Provavelmente, um navio que partiu da América para Inglaterra transportava no seu bojo uma praga inclemente: a filoxera. Era costume os viticultores europeus importarem videiras oriundas da América. Sem pagar bilhete e sem mostrar passaporte, os piolhos amarelos viajavam clandestinos nas raízes das videiras americanas nativas, que tinham aprendido sabiamente como resistir-lhe. Já as europeias não eram imunes ao seu ataque. Dali para França e depois para Portugal, as videiras europeias encheram-se de folhas amarelas que murchavam. O piolho picava a raiz da videira e sugava a seiva. O maldito empanturrava-se de vida enquanto matava as videiras à fome pois as suas raízes definhavam

Bibliotecas: o desconfinamento possível

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Covid-19: a máscara mais avançada do momento!

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Andar pelo Facebook é ter esta imensa sorte de receber anúncios especialmente escolhidos para nós com base na espiolhação de dados que permitimos. Apresento-vos mais uma sugestão patrocinada pela rede: a fantástica "BioVYZR" é a evolução da protecção pessoal para pandemias criada para garantir que a economia não pára. Ninguém vai parar, é apenas preciso enfiar o barrete. É um "design sem precedentes para um tempo sem precedentes, diz o anúncio." É tipo escafandro: propicia o isolamento social e descarta a necessidade da distância. O susto que o próprio nome - BioVYZR - promove chega só por si, para impor o respeito. É um design futurista mas a mim parece que me querem enfiar um carrinho de bebé com protecção para a chuva na cabeça. Para o visionário criador o mundo do amanhã pertencerá aos mascarados de astronauta que usarão o BioVYZR para atender clientes, para ir às aulas, para atender pacientes, para viajar em aviões, no metro e comboios. Dizem q