TAG: 50 perguntas sobre livros e hábitos de leitura




E é mais uma TAG, desta vez sobre livros hábitos de leitura e outras cenas do mundo da literatura! São 50 perguntas!  É muita fruta mas podem-se responder em muitas ou poucas linhas, de rajada ou com intervalos de tempo bem medidos. No meu caso levei umas três semanas até concluir e publicar. Vamos lá?


1. A pergunta elementar: gostas de ler?

Gosto de ler, sim, mas nos últimos anos não me dedico à leitura com a frequência que gostaria.

2. O que contribuiu para a criação - ou não - dos teus hábitos de leitura?

Sem dúvida o contacto precoce com os livros na infância e adolescência. Sempre me ofereceram livros infantis. Depois eu passei a pedir livros juvenis. Não sei se hoje os adolescentes ainda lêem Victor Hugo, Dickens, George Sand, Júlio Verne, Dumas, Stevenson, a par de Muchamore e Veronica Roth!  A seguir comecei a ler todos os livros dos adultos que havia em casa, e que não eram muitos, mas ainda suficientes para satisfazer a minha vontade de ler: Pearl S. Buck, Hemingway, Zola, Maugham, Júlio Dinis, Eça de Queiroz...

3. Os teus pais costumavam ler-te livros em criança antes de dormir?

Não me recordo disso mas  sempre tive livros a partir do momento em que aprendi a ler, ainda antes dos 6 anos. Muitos deles eram-me oferecidos pela minha Madrinha de baptismo. E alguns desses li-os vezes sem conta. Gostava em especial de ler a colecção O diário de Verónica, de Maud Frère e ilustrações de Nadine Forster. É uma escritora belga, escreveu para crianças e também foi romancista. Morreu precocemente. Nadine Forster, cujas ilustrações eu admirava e que ainda hoje considero notáveis, conheceu-a por acaso num comboio e foi assim que passou a ilustrar Verónica.



4. Qual foi o primeiro livro não infantil/juvenil que te lembras de ter lido?

Possivelmente Jane Eyre, de Charlotte Brontë e adorei. Foi tão marcante que durante toda a vida vi sempre séries e filmes que se foram fazendo a partir dele. A última adaptação ao cinema que vi foi esta.


5. Costumas comprar livros de literatura infantil?

Comprei muitos livros infantis para oferecer ao meu sobrinho. Já antes disso comprava para mim. Agora já não compro, tive de refrear os gastos, mas durante anos foi habitual comprar livros infantis, um por mês, pelo menos, para mim: tenho uma estante cheia. Ainda há dias reli O dia em que troquei meu pai por dois peixinhos dourados, do Neil Gaiman.


6. Tens algum ilustrador infantil favorito? Quem?

João Caetano  foi dos primeiros ilustradores portugueses a cativar-me. É muito difícil eleger um nome. Existem muitos! Por exemplo, Emilia Dziubiak. Podem ver aqui o seu trabalho.

7. Qual a tua opinião sobre o preço dos livros em geral?

Os livros são caros, em Portugal, genericamente falando. Mas os preços são elevados para quem gosta de ler e baixos para quem não gosta. Porque tenho sempre as minhas leituras em atraso não costumo pensar nessa ingrata questão: compro quase sempre em 2ª mão, o que me garante um preço mais em conta. O que quer dizer que raras vezes leio os livros de que se fala, os que andam na berra. Novo não significa melhor. Quando o tempo passa e um livro continua a ser relevante, então é um livro a ler. É o melhor critério. Pensar assim também me facilita a escolha pois nem sempre é fácil eleger um título: é difícil conseguir acompanhar a maré literária que chega às livrarias - e aos hipermercados - anualmente.

8. Alguma vês frequentaste bibliotecas e usaste o seu serviço de empréstimo de livros?

Quando fui viver para a Figueira da Foz o apartamento que os meus pais arrendaram ficava a escassos minutos da Biblioteca Municipal. Foi o delírio. Houve brigas frequentes em casa pois eu não queria fazer outra coisa que não fosse ler! Também já no ciclo preparatório, em Braga, e depois no Liceu, aproveitava as faltas dos professores para me ir sentar a ler na biblioteca escolar. Lia de tudo.

9. Costumas visitar Feiras do Livro?

Costumo entrar em qualquer feira de livro com que me cruze no caminho. As primeiras onde foi foram em Braga, pela mão do meu pai. Foi graças a uma Feira do Livro que finalmente me interessei a sério por poesia. Estava nessa altura já a estudar Direito em Coimbra. Todos os anos faziam umas feiras do livro na Casa Municipal da Cultura, - já não sei se era assim que se chamava o edifício - na Rua Pedro Monteiro. Num espaço comprido e mal iluminado, havia livros por todo o lado, em mesas e empilhados até no chão. Até essa altura eu só lia poesia por obrigação! Então encontrei no chão um livro que se chama Amor Combate, do Joaquim Pessoa. Hoje não é sequer um dos poetas de que mais gosto, mas sem aquela ida à feira talvez nunca tivesse lido Ruy Belo,  Neruda, Cummings...

10. Costumas comprar livros em 2ª mão?

Sim e sim. O último que comprei foi O centro do mundo, de Ana Cristina Leonardo.



11. Costumas emprestar livros ou não gostas de o fazer?

Não, não costumo emprestar pois quando acabo de ler um livro tento vendê-lo para comprar outro. E, por regra, os meus amigos não demonstram grande interesse em ler os meus livros. Por vezes entusiasmo-me com um livro e depois compro novo para oferecer e não acerto no gosto literário dos meus amigos! Deixei de o fazer.

12. Pertences a algum clube de leitura, mesmo apenas online?

Não.

13. Com que frequência lês? Todos os dias, semanalmente, no verão?

Costumo ler por surtos. Tenho uma lista de livros para comprar e vou vendo se aparecem. Vou comprando alguns livros ao longo do ano, não muitos, e quando a pequena pilha já ameaça o desequilíbrio, começo a leitura e vão de enfiada, em comboio, uns a seguir aos outros. Depois segue-se um novo período de defeso da leitura, quando s stock se esgota. Este comportamento não tem explicação nem é muito coerente, mas tem sido assim nos últimos anos. Tive uma colega de quarto na faculdade que lia todos os dias 20 minutos antes de dormir. Sempre. Desde o primeiro dia em que nos conhecemos. Achava esse hábito fantástico e ainda acho. Ela ainda lê, mas com menos rigor, alternando leituras leves com sérias.

14. Em que momento do dia preferes ler?

Infelizmente eu apenas gosto de ler à noite e por umas duas-três horas consecutivas. Ora, nem sempre é fácil libertar este tempo, além de que que concorre com o visionamento de filmes. Também leio durante as viagens de comboio ou autocarro, mas não é a mesma coisa. Ou se tenho de ir a algum lugar onde sei que tenho de esperar, portanto, em salas de espera, a não ser que sejam muito ruidosas. Quando isso acontece é escusado, não consigo.

15. Onde preferes ler?

Em cima da cama, com uma manta leve por cima: a minha manta de leitura.

16. Costumas ler vários livros ao mesmo tempo ou apenas um?

Apenas um.

17. Em que circunstância dás por ti a reler um livro?

Não costumo reler livros de prosa mas os de poesia andam sempre desarrumados e vou lendo poemas ao calhas, ao longo dos dias, sempre que me apetece fazer uma pausa. Por vezes gosto até de ler em voz alta.

18. Estás a ler algum livro - ou livros - neste momento? Qual?

Neste momento não estou a ler nenhum livro da "pilha". Nem estou a meio de um daqueles surtos de que falei!

19. Além da leitura em português, costumas ler livros noutras línguas? Sim, não? Porquê?

Costumo ler alguns livros em inglês quando o interesse o justifica, se não há edição em português ou se são mais baratos, por exemplo. Há uns tempos uma loja de antiguidades estava a dar livros. Havia uma pilha numa mesa, à porta, e uma indicação para levarmos um ou dois, descobri depois que podia trazer mais. Trouxe alguns em inglês da editora Penguin, Wordsworth, por exemplo, uma edição vintage, dedicada aos poetas famosos.

20. Além de livros, costumas ler revistas e jornais?

Durante anos li revistas mas nos últimos deixei de comprar edições em papel e procuro o equivalente digital. Sempre achei que não lia muitas mas mesmo assim acumulei centenas de revistas no sotão. Foram todas para reciclagem em Abril. Eram sobre música, viagens, fotografia e cinema e também design gráfico. Algumas em francês, como a Première, outras em inglês, a Time ou a National Geographic. Também gostava de uma revista feminina de lavores ou manualidades criativas. Quanto a jornais, comecei por ler os jornais que o meu pai comprava. Lembro-me de em criança tentar ler O Comércio do Porto e o Jornal de Notícias que eram enormes! Nunca fui fiel a um só jornal e nem sempre comprei regularmente. Tal como hoje. Já subscrevi online e depois deixei. Se vou a um café e há jornais vou sempre ler, mesmo que sejam jornais locais talvez por ter sido chefe de redacção de um. Nos anos 80 e seguintes não perdia o DN Jovem. Foi um projecto giro de escrita e ilustração que nos fazia mesmo ir às bancas ritualmente. Depois o suplemento DNA também teve a minha preferência e acumulou-se aos montes: entrevistas, fotografias, era muito giro. Deitei tudo fora, em Abril, pilhas e pilhas de papel.


21. Como marcas a página onde terminaste a tua leitura de um livro?

Com o primeiro papelucho que encontrar à mão. Uma etiqueta de uma blusa que comprei, um pacote de açucar vazio. Um bocado de papel rasgado.  Qualquer coisa. Sei que acumulo marcadores algures mas depois nunca uso nenhum.

22. Costumas sublinhar ou anotar as páginas dos livros que lês?

Não e talvez porque associe esse há hábito aos livros de estudo. O que costumo fazer é copiar para um caderninho passagens interessantes.

23. Tens algum snack ou bebida preferida para acompanhar a tua leitura?

Não. É como no cinema: qualquer comida ou bebida distrai-me do que estou a fazer e prejudica a sua fruição!

24. Que género de narrativa preferes: biografia, ficção científica, aventura, romance, horror, outra?

Leio qualquer uma mas tenho particular simpatia por literatura de viagens. O último do género que li foi, há um par de anos, Comboio-Fantasma Para o Oriente, de Paul Theroux. Gostei imenso embora o estilo de escrita dele não seja extraordinário. Quando era adolescente a minha preferência ia para os policiais: venerava a Colecção Vampiro!

25. Nomeia um autor nacional de que gostes. 

O último autor nacional que li e me agradou, que, por assim dizer, descobri, foi o Nuno Camarneiro, que por acaso é da Figueira da Foz. Ainda não li o mais recente livro dele mas quero ler.



26. Nomeia um autor internacional de que gostes.

Ruben Fonseca.



27. Preferes ler títulos antigos ou contemporâneos?

Prefiro ler títulos bons. É importante tentar ler os mais representativos de ambos os períodos, os novos, pois os antigos não nos trazem reflexões sobre o presente, e os antigos que nos mostram a estrada que nos trouxe até hoje, quer em termos de história da literatura quer das ideias.

28. Indica um clássico da literatura que tenhas lido e gostado.

O estrangeiro, Camus.

29. Nomeia um livro que tenhas oferecido a alguém de presente.

O Pêndulo de Foucault, de Umberto Eco. Ofereci ao meu patrono, há imensos anos já.

30. Indica uma personagem literária que te tenha fascinado.

Lisbeth Salander. Uma heroina dos tempos modernos.


31. O que é para ti  um bom livro?

É um livro que nos arrebata e que perdura em nós de alguma forma depois de nos esquecermos dele.

32. Costumas ler poesia? Se sim, qual o teu poeta favorito?

Costumo ler poesia. Gosto muito da poesia do Ruy Belo.



33. Já assististe a declamações de poesia ou declamaste em público?

Já assisti a declamações e espectáculos, mas nunca declamei.

34. Partilha um  poema de que gostes. 

Portugal futuro

O portugal futuro é um país
aonde o puro pássaro é possível
e sobre o leito negro do asfalto da estrada
as profundas crianças desenharão a giz
esse peixe da infância que vem na enxurrada
e me parece que se chama sável
Mas desenhem elas o que desenharem
é essa a forma do meu país
e chamem elas o que lhe chamarem
portugal será e lá serei feliz
Poderá ser pequeno como este
ter a oeste o mar e a espanha a leste
tudo nele será novo desde os ramos à raiz
À sombra dos plátanos as crianças dançarão
e na avenida que houver à beira-mar
pode o tempo mudar será verão
Gostaria de ouvir as horas do relógio da matriz
mas isso era o passado e podia ser duro
edificar sobre ele o portugal futuro

Ruy Belo
1933-1978

Todos os Poemas
Ruy Belo

35. Partilha uma canção que tenha musicado um poema e de que gostes. Link.

Rosa de Hiroshima (Acabo de descobrir esta interpretação!)

36. Indica uma adaptação de um livro ao cinema de que tenhas gostado. 

Trainspotting

37. Gostavas de ser escritora?

Gostar, gostava, mas infelizmente não tenho talento para isso. O que não faltam por aí são livrecos medíocres: as árvores não merecem ser abatidas para encher prateleiras de livros assim! Limitei-me a plantar uma árvore!

38. Já leste literatura erótica?

Sim. O amante de Lady Chatterley, A casa dos budas ditosos...A vida sexual de Catherine M., etc, nenhum dessa literatura em sombras de cinza, tão na moda, lamento desapontar-vos.



39. Escreverias um romance erótico?

Não seria a temática que me tolheria de o escrever.

40. Se pudesses entrevistar um escritor,  já desaparecido ou vivo, quem seria?

Oscar Wilde.

41. Com que escritor - tem de estar vivo - gostarias de ir tomar um café?

Com o Joel Neto. Não vou dizer porquê. Ele adivinharia a razão se soubesse que escrevi isto aqui. Não especulem. Para que saibam: tem a ver com algo de bom e puro.

42. Existe alguma circunstância ou razão que justifique a censura de livros ou suas passagens?

Não.

43. Qual a tua opinião sobre ebooks?

Não tenho uma opinião sobre eles pois não sou leitora de ebooks. Todavia apoio o formato digital para o livro.

44. A internet é inimiga ou amiga da leitura?

A internet é amiga da leitura. Os inimigos da leitura são as pessoas. Há uma quantidade de booktubers, bookbloggers, bookstagrammers que divulgam os livros, não interessa se são aqueles livros que a gente gosta ou não, ou se alguns esforços não são ideais, se estão a ser pagos, se os protagonistas não são sequer formados em literatura. São capazes de inspirar e motivar novos leitores e considero isso positivo. E por isso rondados pelas editoras.  Por exemplo, ouça a Tatiana a falar sobre Fernando Pessoa no Youtube. É o canal brasileiro mais antigo dedicado aos livros. "Fernando Pessoa é foda.", diz ela a dado momento. São 25 minutos de Tatiana a discorrer sobre a sua descoberta do autor com um entusiasmo honesto. O que importa se ela não é o equivalente do Carlos Reis a falar sobre o Eça. Nem todos estudámos Teoria da Literatura mas todos podemos ler Pessoa. O leitor pode sempre crescer em exigência e escrutínio e escolher livros mais emblemáticos. Mas tem de começar por algum. O importante é manter a chama da literatura viva e a internet é, hoje, um seu aliado poderoso. ❤

45. Segues algum blogue sobre livros e leitura? Link.

Sigo alguns, sim. Por exemplo, Tiny Little Things.

46. Costumas escrever sobre os livros que lês em algum blogue ou fazer videos sobre livros? Partilha uma postagem.

Costumo escrever sobre livros neste blogue embora não faça grandes apreciações de conteúdo, prefiro escrever sobre filmes. Escrevo até mais sobre autores pois gosto muito de ler biografias e acabo por divulgar as obras a propósito disso. Aqui está um exemplo algo insólito mas que me divertiu muitíssimo: o O Livro de São Cipriano.

47. Conheces algum site dedicado à literatura ou ao mundo literário que queiras aconselhar? Link.

Poetry Foundation

48. Partilha uma citação da autoria de um escritor que consideres um mestre das citações.

“O que amargura o mundo não é excesso de crítica, mas a ausência de autocrítica.” –Sidelights on New London and Newer New York

 Uma citação do grande G. K. Chesterton!


49. Se  tivesses de fugir à pressa de casa  para te salvares levarias alguns dos teus livros contigo? Quais?

Não. Não saberia escolher e acabaria por perder tempo, quem sabe, precioso. Ou todos, ou nenhum.

50. A McDonald’s Portugal, em parceria com o Plano Nacional de Leitura e o Expresso, elaboraram e apresentaram as conclusões do inquérito "O que leem os nossos filhos" a 23 de Abril de 2019. A amostra consitiu em 1000 pais.  Um dos resultados: 51% dos pais não têm hábitos de leitura e dizem que a causa disso é falta de tempo. Queres comentar este dado?

Mais do que a falta de tempo, acredito é que não tratem a leitura como uma prioridade. Deviam ter perguntado a esses 51% se têm hábitos de Facebook e quanto tempo é que passam por dia a fazer scroll na rede. Ocorre-me de novo a minha colega de quarto da faculdade que todos os dias lia 25 minutos antes de dormir. Façam as contas a quantos livros ela conseguia ler por ano. Aplica-se aqui também o legado de Einstein: o tempo é relativo.


Comentários

Konigvs disse…
1. Gosto.
2. A escola. A vontade própria.
3. Não.
4. A bíblia, o único livro que havia em casa.
5. Não.
6. Não.
7. Pornograficamente caros.
8. Sim.
9. Costumo, mas compro pouco.
10. Sim, 99% dos livros que compro são usados.
11. Ofereço mais do que empresto.
12. Não
13. Quase todos os dias. Dez minutos antes de entrar na empresa. Nos intervalos da empresa. E nos tempos mortos.
14. Não acho que tenha momentos preferidos para ler.
15. O sítio é o menos importante.
16. Quase sempre só um.
17. Reler livros quase só coisas técnicas de pesquisa, sobre plantas e jardins por exemplo.
18. "Casei com um comunista" Philip Roth
19. Não. A língua que domino melhor é a minha, por isso leio em português.
20. Hoje em dia não leio revistas, e raramente compro um jornal.
21. Qualquer coisa serve.
22. Sim, tomo nota de partes interessantes. Muitas vezes partilho no blogue.
23. Não. Mas leio enquanto lancho na empresa.
24. Romance, técnicos,
25. Eça de Queiroz
26. Aldous Huxley
27. Maioritariamente antigos.
28. Admirável Mundo Novo
29. Paulo Pott - Pitigrilli
30. Pedro Tercero - A casa dos Espíritos - Isabel Allende
31. É um livro que depois relembro mais à frente.
32. Não leio habitualmente poesia.
33. Assisti recentemente à peça de teatro "Odeio este tempo detergente" baseado na obra de Ruy Belo
34.
35.
36. A casa dos espíritos
37. Tenho consciência que não sei escrever.
38. Claro que já li. Marquês de Sade e Catherine M.
39. Se calhar teria algum jeito para essa temática... e há algum tempo que penso em escrever uma publicação de cariz erótico para o blogue.
40. Não sei... talvez deus que dizem que escreveu a bíblia pela mão dos homens.
1a pergunta: Não achas que és um grande preguiçoso por teres feito o mundo em seis dias e depois teres cruzado os braços e não teres feito mais nadinha?
41. Não faço ideia. Há grandes escritores (como músicos ou atores) que depois são uns grandes asnos como pessoas.
42. Acho que não. Mas é estranho que hoje em dia os maus livros tenham mais visibilidade.
43. É uma ciência que desconheço.
44. Tenho lido e ouvido muita gente dizer que não se consegue concentrar por causa do excesso de atenção dado aos telemóveis. Ainda por estes dias ouvia na rádio a Catarina Furtado dizer que trava uma verdadeira batalha com os filhos para que eles leiam, por causa das redes sociais.
45. Acho que não.
46. Sim, tenho uma etiqueta "livros" no blogue.
47. Não.
48. A citação que tenho no blogue: "A ditadura perfeita terá a aparência da democracia, uma prisão sem muros na qual os prisioneiros não sonharão sequer com a fuga. Um sistema de escravatura onde, graças ao consumo e ao divertimento, os escravos terão amor à sua escravidão." (Huxley)
49. Seria preferível salvar a vida....!
50. Para o que interessa às pessoas elas têm tempo. Mas o tempo tem sempre as costas largas, e é sempre a desculpa de mau pagador.
Gostei de ler as suas respostas! O espectáculo do Ruy Belo esteve em Coimbra em Abril mas eu não podia ir. Bem que gostava de ter visto.
Konigvs disse…
Eu ia comentar, mas posso partilhar porque até comentei no blogue a experiência da coisa:
https://multi-resistente.blogspot.com/2019/04/teatro-odeio-este-tempo-detergente.html