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A mostrar mensagens de 2019

Marinha Grande: Parque da Cerca e Biblioteca Municipal

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Good advice for the New Year!

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TAG - A última vez

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Encontrei uma TAG  - A última ,  no blogue da Isy  . Apeteceu-me responder porque parece uma mini cápsula do tempo. Além disso, estamos no último mês do ano, na última semana do ano. Será talvez a melhor altura? Não faço ideia. Como sempre, introduzi algumas modificações. Não costumo nomear ninguém, mas quem quiser responder, faça favor. 1. A última pessoa sem ser familiar ou amiga com quem você falou: O rapaz da transportadora. 2. A última vez que fez algo pela primeira vez (e o quê): Dia 23 de Outubro comecei a fazer exercícios com pesos, algo que sempre pensei que nunca faria na vida! 3. A última série/temporada de série que assistiu: Daredevil Sugerida pelo meu sobrinho, que gosta muito de Super-Heróis. Pois bem, fui surpreendida pela qualidade desta série do Netflix. Melhor que muitos filmes de super-heróis, sem qualquer dúvida. 4. O último filme assistido: Trailer 5. O último grupo/artista musical que se tornou seu favorito:

Cinema: a guerra dos super-heróis e outras guerras

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Scorsese deu, em Outubro, uma entrevista à revista Empire e disse que não pensava que os filmes da Marvel fossem cinema, que os via mais como parques de diversão. Muitos acharam que Scorsese tinha ido longe de mais no seu julgamento da Marvel e posicionaram-se em luta: o realizador seria o vilão a abater. Scorsese veio posteriormente explicar que era uma questão de gosto pessoal que nada tinha a ver com o talento que era aliás, evidente, e que reconhecia a quem realizava e a quem interpretava os papéis dessas produções. Para ele, e fruto do momento em que tinha nascido e crescido, o cinema tinha a ver com revelação estética, emocional e espiritual. Tinha a ver com personagens e a sua natureza complexa e contraditória, com o inesperado que caracteriza a vida e que o cinema revela. E ainda com a expansão dos limites daquela forma de expressão e a procura do cinema como arte. O debate era, na ocasião, se havia um lugar para o cinema no universo artístico, tal e qual a literatura ou

Art Sullivan: au revoir et merci

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Vídeo Eu ainda sou do tempo em que as crianças portuguesas sabiam cantar o refrão de canções francesas, que se ouviam na radio. Quel dinosaure , pá. Houve um tempo em que os cantores franceses populavam a nossa radiofonia e era très bon. E em que comprávamos singles deles em discotecas. E já me tinha esquecido. Mais tarde, no final dos anos 80, talvez se recordem da Vanessa Paradis a cantar Joe le taxi, (Et le cha-cha-chi) . A miúda lourinha parecia o Art Sullivan e não era por ambos cantarem na língua de Proust: era por terem diastema, vulgo, dentes separados. Mas o tempo em que cantar em francês era sinal de ingenuidade e pura alegria já tenha ficado para trás. Nunca soube a letra do Joe le taxi. Agora o que dantes era bom, parecia pimba, coisa de mauvais goût . E foi preciso a morte silenciar Art para acarinhar de novo o cantor romântico que tinha passado à história e surpreender-me: então não é que ainda sei parte da letra par coeur ? Apenas faits divers , dirão vós, sem

O livro na areia: um blogue que merece ser descoberto

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Edições SEUIL A alguns dias do final do ano, podia agora fazer uma daquelas postagens de balanço tão habituais nos blogues se não as considerasse um tédio. Mas algumas coisas valem a pena ser recordadas, quanto mais não seja para reparar esquecimentos. Há muito que queria aqui destacar um dos blogues que mais gosto de visitar. O assunto tem sido adiado de semana em semana. Este ano marcou o meu regresso à blogosfera de uma forma mais constante. Tentei encontrar blogues novos para seguir pois muitos dos que segui,  regularmente, há já muitos anos, deixaram de ser actualizados. Um dos meus novos preferidos chama-se O livro de areia.  A última postagem que lá li é dedicada ao pintor Félix Vallotton e é um exemplo do cuidado que o autor do blogue, Mário Gonçalves,  coloca nas suas publicações. Como sou grande apreciadora de pintura e não conhecia este pintor, escolhi destacar a postagem aqui. Mas podia ter escolhido outra qualquer, pois não faltam boas sugestões de leitura neste blog

Tricotar gorros e botinhas para bebés prematuros até 31 de Janeiro!

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Quando fui aos CTT deixar a minha correspondência de Natal estava este folheto no balcão: " O pequeno manual de grandes acções"  ensina como tricotar gorros e botinhas para bebés prematuros. Trouxe-o para ver melhor de que se tratava. É a 3ª edição da campanha da XXS : "XXS - XXL, Pequeno no Tamanho, Grande no Coração 2019 " que tem como objectivo alertar para a realidade dos nascimentos prematuros e contribuir para dotar as Unidades de Cuidados Intensivos Neonatais (UCINs) de todo o País de material de conforto necessário e adequado a estes bebés. Os bebés prematuros têm tendência para arrefecer as extremidades do seu frágil corpinho e é muito importante que sejam aquecidos com gorros e botinhas para os manter com uma temperatura estável. Os gorros e botinhas vão permitir manter os bebés quentinhos e ajudar a promover o vínculo afectivo com os seus pais, através do Método Canguru. Também conhecido como "Contacto Pele a Pele", o Método Canguru é

Merry Capitalism and Happy New debt!

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A ruptura dos diques no Mondego e as bazófias políticas

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O dique que cedeu, na margem esquerda do rio Mondego,  entre as pontes de Pereira e Formoselha. João Matos Fernandes , Ministro do Ambiente, acaba de dizer que as pessoas que habitam nas povoações ribeirinhas do Mondego devem começar a pensar em mudar de lugar. Devagarinho, devem começar a pensar nisso. Não tão devagar como isso deviam começar os responsáveis a não dar autorização de construção em zonas de risco, seja perto de rios ou em zonas costeiras. (Só para dar um exemplo: em Matosinhos está para nascer um hotel em cima das dunas, na praia da Memória, que contraria o PDM municipal. As máquinas andam no local neste momento em que escrevo.)  Os planos directores municipais não foram impedimento à construção em muitas zonas de risco e agora chega o Fernandes e diz que é de considerar a relocalização de habitações e de outras infraestruturas como se as casitas tivessem rodas e atreladas a elas estivessem as vidas das pessoas! Na cabeça do Ministro a  solução não passa em investi

Boas Festas para todos os meus leitores!

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Antes que o Outono diga adeus...

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Não sei se as tempestades dos últimos dias  terão deixado por varrer alguma das folhas caídas. Mas se ainda encontrarem por aí alguma, eis uma dobragem que podem experimentar! Há mais propostas para descobrir aqui , mas esta é a mais lindinha delas!

Desafio dos pássaros #15: rudolfo@casadopainatal.org

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(Ganso das neves - Anser caerulescens) Fonte Srª. Rudolfo. Venho por esta via reclamar do resultado do concurso de recrutamento e selecção para a posição de Pai Natal que teve lugar online. Tomei conhecimento de que fui preterida em virtude do meu sexo. A legislação laboral nacional e internacional está do meu lado. O que a srª. fez foi descaradamente discriminatório! A srª. é um animal que não sabe reconhecer o que é talento. Já me informei junto da Autoridade para as Condições de Trabalho e irá ser notificada em breve. Ser assim tratada por uma rena que foi gozada pelas suas congéneres por ter um nariz diferente só prova que o poder cega mais que o nevoeiro na noite. Já se esqueceu como foi escolhida pelo Pai Natal para ser a 9ª rena do trenó? Por causa da sua luz! Porque assim se evitavam atrasos e acidentes!Também eu sei que posso fazer a diferença como o Pai Natal do séc. XXI: tenho muita luz para oferecer. Prepare-se para provar que não houve preferência de tratamento d

Christmas is Coming: Porque gosto do Natal

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Não ia escrever mais sobre o Natal mas ontem dei uma pequena voltinha por blogues do Sapo e estavam mega-super-hiper natalícios. Acho que fiquei com inveja! Então resolvi escrever mais uma postagem do Desafio que a Cat criou para espalhar um pouco do espírito natalício na blogosfera. A Cat nem nos deu margem de manobra, a hipótese de não gostarmos do Natal nem se coloca, pois o tema que ela deu é: Porque gosto do Natal. Durante muito tempo dizer que não se gostava do Natal era um quase crime. Depois ocorreu o inverso: passou a ser tendência criticar o Natal com ligeireza. Tudo é motivo para detestar a chegada do "dia N". A lista é tão grande quanto se queira. Um motivo é que não se sabe quando nasceu Jesus Cristo e que festejar o nascimento a 25 se trata de uma farsa. Mas não é uma farsa. É uma mera convenção. Jesus nasceu em Dezembro, na Judeia, em Belém, mas em que dia é realmente um mistério. Dá jeito, ou não, que se tenha convencionado um dia? Podia ser de outra m

O milagre do Natal

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Marriage story: o surpreendente Adam Driver !

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Vídeo “Somebody to crowd me with love / Somebody to force me to care / Somebody to let me come through. ” Acredito que nada do que lerem vos dará uma boa pista para o que este filme é. E, possivelmente, nada do que vou escrever aqui. Imaginem que a vida familiar de um casal está na rota de um furacão.  Nicole e Charlie sabem que estão no caminho da separação. Não sabem é que vão ser eles o furacão. Nada fica por tocar. As vidas de ambos são revolvidas, mas, para surpresa de todos, ou não, esse vendaval raivoso também nos mostra o amor. O amor persiste no olho do furacão onde tudo está calmo. Ele está ainda lá, por pouco tempo, talvez, enquanto à volta tudo rui, tudo se despedaça e rasga. Então é preciso que fujam de si mesmos. Não há outra via. E assim esse amor será poupado. Vi o filme Kramer contra Kramer nos anos 80, já bem depois de ter estreado, e quando começaram circular rumores acerca do grande filme que era Marriage Story, - e também o poster do filme -  lembrei-me d

Migrantes: de Marrocos ao Algarve num barco de madeira?!

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De El Jadida a Monte Gordo, 700 km em linha recta As migrações fazem parte da história do mundo. A breves dias do 1 º aniversário da aprovação final do Pacto de Marraquexe , - Pacto mundial para as imigrações seguras, ordenadas e regulares - que teve lugar no dia 19 de Dezembro, na sede da ONU, em Nova Iorque, e onde Polónia, Hungria, Estados Unidos, Israel e República Checa votaram contra, eis que chegaram marroquinos à costa algarvia. Tal facto já não acontecia desde 2007. O Pacto não é vinculativo e fundamenta-se em valores de soberania do Estado, de partilha de responsabilidades e não-discriminação dos direitos humanos. Os Estados signatários comprometem-se a melhorar a cooperação na migração internacional, cabendo a cada país aprovar internamente a legislação mais adequada aos seus interesses e também determinar a melhor política migratória segundo o direito internacional. Uma acção conjunta, de perspectiva e planeamento, é desejável parar tentar resolver ou minorar o qu