As canções do Festival da Canção



Desafio: pega nos títulos de todas as canções que venceram o Festival e escreve uma merda qualquer.

Se as palavras do amor fossem uma Oração. Se iluminados pelo Sol de Inverno, Ele e Ela descobrissem que O vento mudou. Mas a vida não passa de uma Desfolhada portuguesa onde nem todos encontram um milho-rei. Onde vais rio que eu canto nas horas mais cansadas do dia. A Menina do alto da serra caminha ao correr do Tejo. Procura a Festa da vida que a festa na cidade é uma Tourada. Sai do call center sem alma, Flor de verde pinho que morreu antes do tempo. Trazer Portugal no coração não é mais um hino, é um caixão. Olha o horizonte e quer atravessar o mar. A deshoras Lisboa bebe-se em bares, ela entra no Dai-li, Dai-li Dou. Ao volante para casa finta a bófia duas vezes, Sobe, sobe, balão sobe, soprar é proibido. Encontrou Um grande, grande amor entre o primeiro e o último copo. A vida toca em Playback quando desperta a meio da noite, Bem bom, quase parece feliz. Esta balada que te dou é o teu milho-rei, diria o amante, mas no quarto apenas Silêncio e tanta gente só. Olha-o entremeado no escuro e murmura, Penso em ti amanhã, hoje não, Não sejas mau para mim. Estão deitados Neste barco à vela chamado cama, ela ouve-o respirar entre lençóis, lê-lhe nos lábios, Voltarei a ti, como em outros tempos o marinheiro Conquistador que zarpou do bairro de Belém, terá dito a Lusitana paixão. Ela sabe que este rio que nasce Amor d’água fresca e que abraça A cidade(até ser dia) acaba perdido no mar, que este dom de Chamar a música aos corpos de pele Baunilha e Chocolate, morre num amplexo. O meu coração não tem cor, pensa ela Antes do adeus. Se eu te pudesse abraçar todos os dias, esquecer Como tudo começou! Na cidade ninguém tem Sonhos mágicos mas eu Só sei ser feliz assim. Deixa-me sonhar (só mais uma vez), acreditar que Foi magia. A noite fez-se para Amar. Ora, mulher, Coisas de nada, diria o amante se ainda estivesse ali. Fica, Dança comigo até ao fim da noite, serei a Senhora do mar que o desejo te trouxe, vem, vamos percorrer juntos Todas as ruas do amor antes que a maré mude de novo. A luta é alegria mas a Vida minha não é senão espuma. Quero ser tua para sempre mas Há um mar que nos separa. E amanhã já de nada me servirá Amar pelos dois.

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