Passatempo de Natal da Escola Dinheiro




O Constantino tinha acabado de entrar para a faculdade. Vivia no interior, em plena serra, e agora fora obrigado a rumar ao sul para estudar Ciências do mar. Os amigos do liceu chamam-lhe Costeau estranhando que um jovem habituado às neves e que nunca tinha visto o mar ambicionasse tal futuro. Em segredo ele preferia ser chamado Capitão Nemo pois é fã de Júlio Verne desde criança. Uns anos antes pintara a sua versão do Nautilus nas paredes do quarto. A mãe adotiva não percebeu a sua paixão. Deu-lhe um sermão graúdo e mandou-o pintar a parede de alto a baixo. Nesse dia o Constantino nem jantou.



Durante muito tempo o seu sonho era partir à descoberta do mar num submarino ultramoderno e auto-sustentável. Mas cuidar de um pedacinho de qualquer zona marinha e costeira de Portugal ou ilhas já não seria muito mau. Não se pode dizer que o Constantino viva no mundo da Lua, pelo contrário, a maior parte das vezes ele parece estar mergulhado nas profundezas sem luz onde só vivem os peixes sem olhos. Não sabemos o que o Constantino vê por esses lugares mas decerto ele não precisa de luz para ver, imagina coisas.

Os colegas gostavam que ele fosse um tipo mais terra-a-terra, mais brincalhão, que não andasse sempre à procura de Nemos, nos livros, nos aquários, dentro da sua cabeça. O mais companheiro deles é Gonçalo. Todos os dias o Gonçalo toca à campainha do prédio onde Constantino alugou um quarto e seguem juntos a pé para a faculdade. Gonçalo faz surf e adora o mar. No futuro pensa tornar-se professor e ensinar as pessoas a preservar os recursos marinhos. Os dois entendem-se bem unidos pela paixão dos oceanos. Gonçalo adora navegar na internet até mais do que no mar. Não larga o seu portátil nem o seu smartphone por um minuto, o que por vezes até consegue irritar o tranquilo Constantino.



Quando Dezembro chegou o Constantino regressou à serra para passar o Natal com a família. Quando regressou à faculdade vinha diferente. Se já era um tipo sonhador agora parecia andar sempre ausente. O Gonçalo tentou sacar os motivos daquele estado mas sem êxito. Constantino “Costeau” parecia estar ainda mais longe do que já era hábito, já não sabemos se na companhia dos peixes se em Marte! O Gonçalo, preocupado, mas tentando disfarçar, um dia disparou a meio da caminhada matinal, Ouve cá, pá, andas a tomar alguma cena? Tu vê lá isso. O Constantino sorriu e repondeu que não andava a "tomar coisas", o Constantino tinha muito tino, o futuro ainda havia de lhe prestar contas e ele sabia que esse não era o bom caminho. O mistério adensava-se e até o professor de Oceanografia Geológica notou em plena aula que o rapaz estava a leste, Ó Constantino, desce à terra, queres ir até lá fora arejar? Assim não vale a pena estares aqui...



No calendário do quarto começaram a aparecer contas dos dias que faltavam para a próxima ida a casa, bué de tempo, pensava Constantino. Cada dia que passava era riscado com tanta força que o papel quase não resistia, dir-se iam tiques de condenado a cumprir pena. Afinal sempre eram 500 km enfiado no autocarro, 9 horas de marcha, e era caro, não podia andar para cima e para baixo quando queria e lhe apetecia. O Constantino era orfão e a família adotiva dava-lhe todo o amor do mundo mas pouco dinheiro para gastar. Era difícil viver da bolsa escolar e mais uns trocos. O Constantino não se queixava de nada, adorava os pais, tirando o episódio da incompreendida decoração em honra de Júlio Verne nas paredes do seu quarto, claro.

Gonçalo começou a não ter grande prazer naquelas caminhadas matinais entrecortadas por monossílabos mas os amigos não são apenas para as farras e por isso ele continuava a tocar à campainha do Gonçalo diariamente. Numa terça-feira igual a tantas outras, quando seguiam pela mesma rua de sempre, o Constantino ficou colado a uma montra e o amigo seguiu em frente sem dar pela sua falta. Quando reparou que estava a falar para o boneco olhou para trás e foi ver o que se passava. Ao chegar ao pé do amigo viu que ele cobiçava uma máquina fotográfica. Ó Constantino, francamente, uma máquina fotográfica?! Porque não usas o teu telemóvel?, disse-lhe. Só que o Constantino tinha um telemóvel dos mais básicos, nada de câmeras incorporadas, radio FM, wifi, gps, internet nem pensar. Tirou-o do bolso e agitou-o à frente do nariz de Gonçalo. És muita parvo, disse-lhe o Gonçalo. Tu não precisas de uma máquina fotográfica, precisas de um telemóvel novo, olha só. E dito isto, sacou o telemóvel de última geração do bolso, agarrou o amigo pelo pescoço e tirou uma foto aos dois. E agora, gajo, vê só esta maravilha. Vai directo para o Facebook. Mágico, não é?


Constantino não ficou impressionado. A Exilim tinha-lhe piscado o olho e ele ficara enfeitiçado. Era aquela, era mesmo aquela que ele queria. Pretinha, maneira e compacta, com 12.10 milhões de pixeis e um TFT a cores de 3.0 polegadas onde cabia tudo à vontadinha. Na realidade ele nem percebia muito de ISO, nem de aberturas e distância focal. Ele fotografava mais com o coração do que com a cabeça. A sua antiga máquina era analógica, achou-a esquecida numa gaveta em casa dos pais. Aprendeu a usá-la quase por instinto. Mal avistou o mar não tardou a correr por ele dentro com a máquina na mão. Imprevidência, claro. Com tanta excitação a máquina escorregou-lhe da mão e naufragou para sempre. Mas uma coisa ele soube assim que olhou aquela montra: era daquilo mesmo que precisava, basicamente uma pequena maravilha da Casio que cabia perfeitamente no seu bolso, sempre pronta a apontar, disparar e capturar. E até fazia videos. A caminho da faculdade o Constantino habitualmente macambúzio parecia ter tomado três cafés de uma assentada. O problema, dizia Constantino, era onde é que ele ia arranjar o money para a maquineta. Se quiseres eu empresto-te, disse-lhe o Gonçalo solícito. Pagas-me quando puderes. Mas Constantino era orgulhoso e não quis aceitar. Sabia lá ele quando poderia pagar. Não, teria de haver uma outra maneira. Então o Gonçalo sugeriu-lhe que criasse um blogue para ganhar umas lecas. Mas adiantou logo que ele teria de ser paciente, que um blogue demora até fazer dinheiro...e que é preciso dedicação e muito trabalho, não desistir. Naquelas águas o Gonçalo sabia navegar sem bóias de salvação e foi dando umas dicas ao amigo nesse dia e nos seguintes, enquanto caminhavam para a faculdade, ao almoço, na cantina, e até no regresso para casa. Era SEO para aqui, SEO para ali, e o Adsense isto e o Adsense aquilo, e mais os afiliados e o Google Annalytics.

À noite Constantino sentava-se no seu computador e tentava aplicar os conselhos que ouvira da boca do amigo ao longo do dia. Mas ou Gonçalo não tinha nascido para ensinar ou era Constantino que não tinha queda para o negócio dos blogues. Foi então que ele descobriu o blogue da Escola Dinheiro do Paulo Faustino e tudo mudou. Quer dizer, não mudou da noite para o dia, mas a Escola Dinheiro era uma autêntica mina. A Escola Dinheiro ensinava diariamente milhares de pessoas a ganharem dinheiro na internet e se havia alguém que precisava de ganhar dinheiro era Constantino.




Os meses passaram e não havia aluno mais dedicado e paciente que Constantino, até o Paulo Faustino se surpreendeu. O blogue sobre a vida nos oceanos tornou-se um êxito, ultrapassando até o de Gonçalo em visitantes, um facto que a este muito intrigou. Mas acabou por concluir que tal se devia ao facto de ser um bom professor e ficou contente pelo amigo. Durante a interrupção lectiva do Verão, o Gonçalo, que era mesmo um camarada a sério, enviou uma prenda ao Constantino. Como estás, meu palerma? Sei que hoje é o dia do teu aniversário e resolvi fazer-te uma surpresa. Ora descarrega aí e diverte-te a brincar com ela enquanto não deitas a mão à verdadeira. O Gonçalo, que aqui para nós teria feito bem melhor em seguir design do que Ciências do Mar, tinha feito um paper toy para o seu amigo querido, nada mais nada menos que uma réplica da desejada máquina fotográfica. Constantino imprimiu o ficheiro e montou o brinquedo de papel, jurando para si mesmo que ainda havia de tirar fotos ao Gonçalo.



Quando se reuniram de novo, ambos já no 2º ano, em Outubro, o assunto da máquina não tardou a vir à baila. Daqui a pouco ainda o modelo se esgota, gozava o Gonçalo. Porque não me deixas emprestar-te o dinheiro que falta? Mas Constantino, paciente qual chinês, assegurava que estava quase, que não era necessário. Durante o Verão até ganhara uns trocos a fazer trecking com turistas lá na serra.

Foi já muito perto do Natal que o nosso “Costeau” recebeu o pagamento do Google. Faltavam dois dias para ir a casa passar a quadra natalícia quando se meteu a caminho da loja para cumprir o sonho. Levava parte do dinheiro no bolso das calças, outra parte pagaria com o seu cartão. Gastara o resto da magra mesada em prendas de Natal e no bilhete do autocarro que o levaria de volta à serra. Não era fácil viver com uma bolsa de estudante. Certo que tinha umas economias no banco, mas isso não era para mexer a troco de qualquer capricho, era um fundo de emergência. O Constantino cogitava nestas coisas da vida enquanto apreciava a rua iluminada com decorações natalícias. Ao chegar perto da loja viu um Pai Natal à entrada.




Ao aproximar-se este estendeu-lhe a mão mas em vez de dizer Ho!Ho!Ho! Feliz Natal perguntou-lhe se Constantino não lhe podia dar qualquer coisa. Constantino ficou embasbacado. O Pai Natal a pedir esmola? Ai...Ouça lá, você não tem vergonha de estar vestido de Pai Natal a pedir esmola? Isso é um truque muito feio para se aproximar das pessoas. O Pai Natal não se ficou e respondeu na volta dizendo que feio era que a loja de fotografia o tivesse despedido sem sequer lhe pagar os dias anteriores que já ali estivera a entreter a criançada e a distribuir balões. Estava desesperado, dizia, a mulher era desempregada e doente. Ou pagava a renda de casa ou lhe pagava a medicação. O que ia fazer agora? Todas as lojas já tinham contratado o seu Pai Natal. Constantino ficou com vergonha de voltar as costas ao Pai Natal mas consumido por um grande dilema: desse o que desse ao Pai Natal, um euro ou 10 euros já não era ali e agora que podia comprar a tão desejada máquina. Olhou em volta e as pessoas passavam sem dar por eles, sem imaginarem sequer o drama, o dele e o do Pai Natal, que, aqui para nós, não passa de pura mentira. Porquê eu, perguntava-se Constantino. Como podia entrar na loja sabendo que do lado de fora o pobre do Pai Natal o veria a entregar todo aquele dinheiro? O melhor era ir embora, comprava a máquina no dia seguinte. Queria tanto levar a máquina com ele, até já tinha feito planos de estudar as instruções na viagem. Nisto, o Pai Natal puxou de uma arma e ameaçou-o. Sei que tens dinheiro, passa pra cá se não queres que te fure a barriga. Constantino não conseguia pensar nem mexer-se. A arma mais não era que uma pistola de brincar que ficara no saco das prendas baratas que ele tinha para distribuir. Mas aos olhos de Constantino aquilo era a pistola do Jack Bauer. O Pai Natal insistiu e abanou-o pelo braço com mão de ferro, Vamos, rápido miúdo, deixa-te de cenas. Constantino levou a mão hesitante ao bolso e retirou de lá o dinheiro. O Pai Natal riu-se atrás das barbas e agarrou o pequeno rolo de notas avidamente. Desapareceu dali a passos largos deixando Constantino a olhar para a máquina na montra com as lágrimas presas na garganta. Tinha sido assaltado pelo Pai Natal!




Constantino não via mais as luzes da rua, era como aqueles peixes sem olhos que habitam o fundo do mar. Deixou-se arrastar até casa pela corrente das pessoas apressadas, como se fizesse parte de um cardume em plena corrente do Golfo. Mas eis que ao virar uma esquina o Pai Natal lhe apareceu de novo à frente! Em choque, Constantino exclamou, Não tenho mais dinheiro, pá, o que é que você quer agora? Deixe-me, deixe-me, seu cretino ou eu chamo a polícia! À sua volta as pessoas estacaram e Constantino sentiu-se cravado por olhares de censura. A chamar nomes ao Pai Natal, disse uma senhora, chocada. Estes jovens! Aí o Pai Natal abriu a boca e disse, Constantino, amigo, vê lá se te acalmas. Estou aqui para te dar um presente, sei que precisas dele. Constantino estava a ferver. Amigo?! Primeiro aquela fraude de Pai Natal roubara-o e agora vinha ter com ele cheio de falinhas mansas?! Sem dizer mais nada o Pai Natal meteu a mão ao bolso e forçou Constantino a aceitar uma nota de 20 euros. Feito isto deu meia volta, pegou no saco e meteu-se num taxi que estava ali mesmo parado na estrada, dir-se-ia à sua espera. Constantino não sabia o que pensar de tudo aquilo, ele nem queria pensar, só queria esquecer-se do sucedido. Ou devia ir à polícia? Mas para dizer o quê? Que tinha sido roubado pelo Pai Natal?! Descreva o suspeito, diria a polícia. Bom, tinha barbas brancas, casaco e calças vermelhas, responderia ele... Quando chegou a casa tomou um duche quente e longo, comeu e foi-se deitar.




Ao acordar havia sol a entrar pela janela e ele, ainda deitado, começou a pensar no encontro fatídico com o Pai Natal. Levantou-se e viu sobre a mesa o conteúdo dos seus bolsos: a chave, o telemóvel, um pacote de chicletes e a nota de 20 euros. Lembrou-se que não tinha com ele nenhuma nota de 20 euros no momento do roubo e achou estranho estar a pensar isso. Durante a manhã fez a mala, e enquanto aspirava o quarto pensava que à noite, e após tantos meses, estaria de novo nos braços da sua namorada. Iam festejar um ano de namoro. Infelizmente ainda não era desta que ia fazer fotografias dela, as fotografias que tanto o ajudariam a superar a distância e pelas quais tanto esperara. Imaginava a Gracinha toda boneca a fazer pose e quase explodia de raiva pelo sucedido. Que ironia. Para matar o tempo até à hora da partida, abriu o computador e sem pensar bem no que fazia andou a clicar por aqui e por ali. Passou pelo site da Escola Dinheiro e viu uma postagem sobre o Ok Online Casino, um site que se gabava de apresentar uma linha completa de jogos tradicionais de casinos, como o Blackjack ou o Bacará, além de uma seleção de jogos premiados com tecnologia de última geração. Também tinha lançamentos exclusivos de Caça-níqueis e outros tipos de jogos em 3D, com efeitos de som e imagem jamais vistos em qualquer outro casino on-line! Era um site cheio de oportunidades únicas para ganhar dinheiro sem sair de casa. Constantino olhou para a nota de 20 euros em cima da mesa. Porque não? Perdido por 100, perdido por 1000. Sem pensar mais, entrou no jogo.




Logo após o almoço, Constantino despediu-se dos colegas do apartamento desejando um Feliz Natal e Boas Entradas. Também ali o Constantino “Costeau” tinha fama de reservado e até lhe estranharam a façanha. O Natal é um tempo especial, muda as pessoas, pena que a mudança não permaneça o ano inteiro, foi o que disseram quando ele fechou a porta atrás de si. O elevador desceu. Constantino puxava a mala com rodinhas desajeitadamente pela rua que todos os dias subia e descia com Gonçalo a caminho da faculdade. Parou junto da montra da loja de artigos fotográficos. Olhou uma última vez para a Casio Exilim antes de entrar para a comprar e meter enfim no bolso, como imaginara um ano antes. Feliz Natal!

Comentários

Olá!

Aqui é o Rui da Festa da Informática.
Eu e a Sofia fomos aqueles que fizemos os flashes engraçados para dar uma ideia de como é jogar com a Xbox.

Logo no dia 30, a Sofia viu o seu artigo e adorou. Ela esteve sempre a torcer para que você vencesse.
No meu caso, fiquei espantado com a capacidade de um blogue colocar o seu artigo na primeira página das pesquisas do Google, em menos de 24 horas!
Tem algum segredo?...


Também vi o seu site no Yola. Eu já tinha experimentado esse serviço e só não o usei porque ele não permite fazer o upload de ficheiros do tipo HTML. Mas é possível inserir um ficheiro SWF, isto é, um ficheiro do tipo Flash.

No seu caso, acho que uma animação em Flash seria uma boa ideia para mostrar as suas ilustrações. Se pudermos ajudar, diga que a Sofia fará isso com todo o gosto. Acredite: Ela tem muitas coisas feitas. Ela dá. Ela até se ofenderia se alguém quisesse pagar por isso.

Uma outra coisa que poderia ajudar à promoção dos seus sites seria ter um domínio comum; ou, pelo menos, uma página central que apontasse para todos eles.

Veja o meu caso: O meu blogue Festa da Informática está no Blogger. Só tive de comprar um domínio e criar um subdomínio e apontar para [ ghs.google.com ]. Só isso e já funciona. É fácil e eu posso ajudar.
Estou a pensar colocar um tutorial no ar a explicar como isso se faz.


Também vi no seu currículo que começou por estudar Direito. Obviamente, você tem uma sensibilidade demasiado artística e honesta para ser advogada. Infelizmente, quantos mais advogados conheço, pior opinião tenho.
Ainda nesta semana, uma senhora a quem faleceu o marido luxemburguês veio queixar-se e pedir-me ajuda. A advogada do marido ficou com os contactos dos filhos que se separaram do pai e está a tentar extorquir parte da herança.
Enfim. É triste. É Natal ou era Natal, mas a má natureza dos seres humanos não muda.

Agradeço a Deus por haver pessoas que ainda têm um lugar para a imaginação e uma certa bondade infantil como é o seu caso.
Obrigado por existir.

Adeus,

Rui


( Nota:
Se precisar contactar a Sofia, o email dela está no final da página com o artigo do passatempo. Se calhar vou cometer um erro, pois não me lembro bem da URL. Acho que era esta:
http://informatica.sitefesta.com/2011/12/como-criar-experiencia-3d-xbox-kinect.html
Se não for, vá até à página inicial e procure o link lá em baixo. )

[]
Olá Rui
Obrigada pelo comentário. Eu fui ao seu blogue para responder mas não encontrei lá forma de responder, nem formulário de resposta, nem espaço para comentar.
Agradeço o seu interesse. Eu sei animar em Flash, coisas simples, e não descarto a hipótese de fazer alguma coisa nesse campo. Se chegar aí recorro à vossa ajuda, obrigada! Para já os meus planos ficam mesmo pela ilustração simples.
Como em todas as profissões existem bons e maus profissionais na advocacia. Era uma vida dura e sem compensações emocionais, pelo menos para mim...Mas viver do copy e dos desenhos não está nada fácil. É preciso ter talento e sorte e por vezes eu pareço não ter que baste dos dois...