11 de Setembro. Publicidade criativa ou ofensiva?
Things hard to explain in a language you understand.
Publicidade da BBDO Moscow para o jornal The Moscow news,acabada de lançar.Ver também a versão Hiroxima,aqui.
Action on smoking and health (ASH), uma organização da Nova Zelândia que luta contra o tabagismo,encomendou em 2008 à DDB New Zeland uma campanha e o resultado foi uma imagem que usou o ataque ao World Trade Center para comparar o número de vítimas do terrorismo com o número de vítimas do tabagismo. 
Anteriormente, em 2007, no Dubai, o jornal Khaleej Times já tinha publicado o anúncio abaixo numa folha completa.
5,4 milion die of smoking related causes every year.That's 2000 times a 9/11 
Este anúncio surreal - e um video- da responsabilidade da DDB Brasil foi aprovado e publicado antes de estoirar a polémica.O World Wildife Fund sentiu-se ultrajado no seu bom nome.Mas parece que o WWF Brasil terá dado luz verde ao anúncio. Pelos vistos existe uma (má) prática nas agências de publicidade brasileiras que pode explicar anúncios explosivos e com débito de bom senso:a agência cria um anúncio ousado e publica-o um pouco à socapa e meio discretamente; depois concorre com esse anúncio a prémios de publicidade.E este parece ter sido um desses casos.O anúncio em questão entrou no Festival de Cannes.Na realidade não passa de um esquema de mau gosto que atenta contra a ética profissional.Sobre a controvérsia,ler as últimas aqui.
On September 11th, 2001, 2,993 people died and countless more were devastated by the terrorist attacks. A few years later a tsunami in the Indian Ocean killed some 230,000 people, leaving many in unimaginable agony. The tsunami killed 100 times more people than 9/11. The planet is brutally powerful. Respect it. Preserve it. http://www.wwf.org/
2,863 dead.630 million homeless people in the world
The world united against terrorism.
Este anúncio surreal - e um video- da responsabilidade da DDB Brasil foi aprovado e publicado antes de estoirar a polémica.O World Wildife Fund sentiu-se ultrajado no seu bom nome.Mas parece que o WWF Brasil terá dado luz verde ao anúncio. Pelos vistos existe uma (má) prática nas agências de publicidade brasileiras que pode explicar anúncios explosivos e com débito de bom senso:a agência cria um anúncio ousado e publica-o um pouco à socapa e meio discretamente; depois concorre com esse anúncio a prémios de publicidade.E este parece ter sido um desses casos.O anúncio em questão entrou no Festival de Cannes.Na realidade não passa de um esquema de mau gosto que atenta contra a ética profissional.Sobre a controvérsia,ler as últimas aqui.On September 11th, 2001, 2,993 people died and countless more were devastated by the terrorist attacks. A few years later a tsunami in the Indian Ocean killed some 230,000 people, leaving many in unimaginable agony. The tsunami killed 100 times more people than 9/11. The planet is brutally powerful. Respect it. Preserve it. http://www.wwf.org/ 2,863 dead.630 million homeless people in the worldThe world united against terrorism.
It should do the same against poverty.
2,863 dead.824 million undernourished people in the world
The world united against terrorism.
It should do the same against hunger.
2,863 dead.40 million infected worldwide
The world united against terrorism.
It should do the same against AIDS.
Hoje recebi estas imagens por email e segundo a informação que as acompanhava esta publicidade teria sido somente exibida uma vez e depois mandada retirar pelo Governo dos EUA em virtude da sua natureza sensível. Não consegui encontrar nada que o confirmasse, apenas postagens sucessivas por parte de bloggers, o que me leva a crer que é informação falsa. Trata-se,sim, de publicidade de 2003 para a MTV MAgazine,realizada pela agência Age,S.Paulo,Brasil. Embora considerando que usar o 11 de Setembro como conceito possa ser algo sensível, em especial para os norte-americanos, muitos outros temas sensíveis têm sido usados na publicidade. Na minha opinião o problema acontecerá não com o uso mas o mau uso do conceito. Saber onde situar o limite do que possa se considerado razoável ainda que polémico, é delicado.
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